No dia seguinte, voltámos para o trabalho, o hospital estava igual, vários pacientes e enfermeiros a andar de um lado para o outro, eu encontrava-me no balcão principal a observar alguns relatórios quando Noah aparece tocando-me no ombro e sussurrando no meu ouvido.
Noah: Preciso de ti...- eu olhei de lado para ele notando uma face de preocupado, eu pousei os papéis indo com ele para um quarto de descanso.
André: O que aconteceu? - ele trancou a porta aproximando-se de mim beijando-me, eu afastei-me enquanto lhe tocava na face. - Foi para isto que precisavas de mim? - ele sorriu beijando-me novamente mas eu acabei por me afastar completamente sentando-me na cama, sentindo algo ele senta-se ao meu lado.
Noah: O que se passa?
André: Estou a começar a ficar stressado com as coisas que têm estado a acontecer, não paro de pensar no que pode acontecer a seguir, acontece de tudo neste hospital...-Noah assentiu.
Noah: É bem, o que seria da vida sem um pouco de ação? - eu olhei para ele com uma cara de parvo, ele mostrou um sorriso tocando-me na mão. - Tem calma estámos todos juntos, nada pode acontecer, estámos mais que prontos desta vez! - após dizer aquilo os nossos bipadores tocaram o que nos fez sair do quarto para a entrada de pacientes, haviam várias ambulâncias a chegar, o que foi estranho.
Holland estava lá, eu aproximei-me com Noah tocando-lhe no ombro e chamando a sua atenção.
André: O que aconteceu para estas pessoas aparecerem todas? - ela mostrou-se preocupada olhando para nós os dois, ela engoliu seco.
Holland: Hum, vocês os dois podem ficar fora deste caso, eu já falei com a Meredith sobre isso e já avisei os vossos colegas...-olhávamos para ela sem perceber, a mesma suspirou. - Houve uma queda de avião aqui perto...
Após eu ter ouvido aquilo comecei a ter um flashback de tudo o que me aconteceu a mim bem como a todos os outros, os dias em que ficámos perdidos no meio da floresta no frio e na fome, ouvindo os gritos de agonia de Noah e tentando manter a Vera viva, eu comecei a tremer por todos os lados.
Noah: Eu estou bem com isso, posso operar na mesma certo? - ele olhou para mim vendo-me a ficar mal, ele reparou que eu tremia por todos os lados olhando chocado e sem pestanejar para as pessoas feridas que saiam da ambulância, eu acabei por levar as mãos à barriga.
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In a HeartBeat
FanfictionUm jovem rapaz de 25 anos inicia pela primeira vez a sua residência no hospital Greys-Sloan Memorial, a sua vida muda por completo quando ele se vê rodeado de cirurgiões talentosos que começam a querer conhecer melhor André, juntamente com os seus c...