Ato do Amor - Livro 3

Capítulo 4

Ei, você que escreve e precisa de capa para os eu livro, já foi lá conferir o trabalho da @julianmoura?

Se não, confere lá o último poste 😉.

Vamos de leitura...

Desculpem os erros que encontrarem, pois está sem revisão adequada.

Beijos de luz!!! 😘😘😘✨✨✨

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Christine

Sei que sou jovem, poderia está curtindo a minha vida, mas também tenho enormes responsabilidades. E não sou somente eu que dependo de mim, do meu trabalho. Tenho uma família pra cuidar e não posso trocá-los por uma simples diversão.

Será que devo mesmo arriscar e dar uma chance para conhecer o Viriato?

Até então não cheguei em um consenso. E isto tudo está me deixando bastante chateada e nervosa. Juntou a TPM então... A coisa fica mais feia.

Escuto passos se aproximarem e desperto dos meus devaneios. Enquanto admirava a lua pela janela, que como quase sempre, está encantadora.

- Ainda acordada filha? – questiona minha mãe.

- Já, já me deito – lhe dou um beijo na bochecha. – O papai já se deitou? – indago preocupada.

- Graças a Deus hoje ele está mais contido. Até comeu direito. Está dormindo agora.

- Ótimo. Ao menos hoje dormiremos mais tranquilas.

Nem me lembro à última vez que este fato aconteceu.

- Tenho que dar o remédio do Gabi – falo conferindo às horas no relógio da parede.

- Não precisa. Eu já dei. Ele tá dormindo que nem um anjinho – ela sorri.

- Obrigado, mãe! Ainda bem que ele não sentiu mais nada hoje. Fico muito preocupada com o meu pequeno quando isso acontece.

- Eu sei filha. Também me preocupo com o meu neto.

- Nosso tesouro – complemento.

- Sim, nosso tesouro – um pequeno silêncio se instala. – Chris, tenho uma pergunta para lhe fazer.

- Pergunta? Pode falar – digo confusa e curiosa.

- O que tem te deixando distraída? Nem adianta negar, que lhe conheço muito bem e venho percebendo seu comportamento há alguns dias já. Você anda muito pensativa.

Não tem como negar nada para Dona Dalva.

- Há três dias conheci um cliente e ele se disse interessado por mim. Deixou o número do celular com o nome em um guardanapo e, pediu para que eu entrasse em contato, para que pudéssemos nos conhecer. Eu não dei retorno, porém hoje ele voltou na lanchonete, exigiu ser atendido por mim e insistiu no assunto. Agora não sei se aceito ou não.

- E você por acaso se interessou por ele também?

- Sim. Mas não sei se devo me dar ao luxo agora de querer conhecer alguém. Mesmo que tenha interesse nisso.