Ato do Amor - Livro 3

Capítulo 32

Agora, vamos aproveitar o clima de calmaria e relaxar. Afinal, não sabemos até quando a bendita vai durar...
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Beijos de luz, ótima leitura e desculpem os erros!!!
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Christine

A viagem foi longa, achei até que nunca chegaríamos, mas aqui estou, junto a minha família, depois de meses sem nos vermos. Nunca fiquei tanto tempo longe deles, como desta vez. E, infelizmente, a causa não foi nada boa.

Com tudo, o que importa agora, é que, aparentemente, estamos a salvo. O Davi vem, realmente, cumprindo com a sua palavra. Por falar nele, tive muito medo que algo nos acontecesse naquela perseguição que sofremos, enquanto fugíamos dos capangas do Viriato. E, principalmente, temi que o Davi fosse atingido. Eu me culparia, pelo resto da minha vida. Pois esta confusão toda, é por minha causa. Se eu não tivesse me relacionado com o Viriato, nunca nada disso teria acontecido.

Ás únicas coisas de que não me arrependo, dos últimos meses que se passaram, é o fato de eu ter conhecido o pessoal da pousada, poder ter feito amizades que se mostraram e se mostram verdadeiras, e ter conhecido o Davi. O meu anjo protetor.

À princípio, não entendi muito bem o que ele pretendia fazer, ao me pedi que coloca-se a venda nos meus olhos. Porém fiquei muito satisfeita, e transbordando de felicidade, ao ver meu pequeno correr para os meus braços.

Quantas saudades eu senti do meu Gabi! E sei também que ele sentiu a minha falta. Seus gestos demostram isto.

Assim que me afasto do Gabriel, abraço minha mãe.

- Minha filha, que alegria é ter você de volta ao nosso lado. Só Deus sabe o quanto pedi por este momento – diz emocionada, o que contribui para que às lágrimas que eu estava tentando segurar, rolassem em minha face.

- Eu também mamãe. Nem acredito que este momento é real – beijo sua bochecha, e ela retribui. – É, tão bom, que até parece um sonho.

- Graças a Deus, e ao Davi, é tudo verdade filha – ela o olha e sorrir com gratidão.

Eu também encaro o Davi por alguns instantes. E admito que a minha vontade é de pular em seu pescoço, abraçá-lo bem forte, transmitir todo o meu agradecimento a ele, e também enche-lo de beijos por todo o seu rosto – Este pensamento, me faz ampliar o meu sorriso.

- Filha, minha Christine – meu pai tira-me dos meus devaneios, puxando-me e apertando-me em seus braços com carinho, como se eu fosse fugir à qualquer momento. – Você não imagina o quanto estou feliz em tê-la aqui, conosco de novo – segura as laterais do meu rosto com às mãos. – Desculpa por não está bem para te proteger, minha menina. Não poderia ter falhado com você, assim como falhei com a sua irmã – fala chorando.

- Tá tudo bem, pai – enxugo seu rosto com às pontas dos meus dedos. – Já passou, ok. Agora estou aqui. E muito feliz também, por ver o Senhor bem. Como está sendo a recuperação? – questiono, em relação ao seu tratamento, contra o alcoolismo.

- Evoluindo. Em comparação com as outras vezes, em que tentei me recuperar, desta vez sinto que conseguirei vencer este vício maldito. Me sinto bem melhor, ainda não estou recuperado totalmente. No entanto, ando sóbrio a um bom tempo. Tenho tomado uns remédios, que os médicos da clínica prescreveram.