Capítulo 33

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Desculpem os erros que acharem, beijos de luz e vamos ler!!!
😍😘✨

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Christine

Há tempos não me sentia tão leve, como agora. Poder ver o sorriso sincero, a leveza e alegria, na face dos meus pais e do Gabi, não tem preço.
Quanto sonhei em poder viver estes momentos novamente ao lado deles. Vocês não têm ideia.

Sei que à batalha ainda não está ganha. Com tudo, só de estarmos um pouco mais tranquilos agora, já é uma vitória. Mesmo que provisória.

- Com licença – os homens que trabalham para o Davi falam, e, logo em seguida, se retiram da mesa.

Depois disso, não sei explicar ao certo como começou. No entanto, quando percebi, já estava toda envergonhada, tendo os meus pais relatando para o Davi coisas sobre a minha infância, junto com a minha irmã.

Que clichê desconcertante. Não acredito que estou passando por isto. – Meu inconsciente chegou a revirar os olhos.

- Então quer dizer que a minha fada gostava de aprontar, quando criança?! – o Davi pergunta só para me provocar. Dar pra ver no olhar dele.

- E como... – responde o meu pai. – Que tempo bom – ele parece divagar, ao falar isto.

- Verdade, marido – concorda minha mãe, alisando à mão do meu pai. Eu fico admirando a cena dos dois juntos. Há tempos isto não acontecia. Meu pai, após o vício, parecia que era outra pessoa. Na qual aparentava, não ligar muito para gente.

- Você fica linda com vergonha, sabia?! – sussurra o Davi em meu ouvido, fazendo-me arrepiar, ao sentir o seu hálito tão perto da minha nuca.

Este homem ainda me leva à perdição.

- E você me pareceu gostar de ajudar a me deixar encabulada – retruco. – Onde já se viu isso? Depois diz que quer me conquistar – provoco e brinco.

- E eu vou te conquistar! – afirma. – Linda – sou pega de surpresa, com um beijo em minha bochecha.

Se eu já estava sem graça com à situação anterior. Imagina agora, depois deste beijo, na frente dos meus pais. Tenso...

Olho rapidamente para ele com repreensão, e depois verifico à reação dos meus pais. E eles estão – pasmem –, sorrindo e aparentemente, bastante satisfeitos com a cena que acabou de acontecer.

Certo. Isto alivia. Mas o que acontece a seguir, acabar com o alívio de vez.

- Mamãe – chama o Gabi. – Posso "pegunta" uma coisa?

- Sim filho – respondo temerosa, e com um fio de voz.

Quem está falsamente tranquila aqui? – Eu mesma.

- A "senhola" e o tio Davi, tão "namolado"? – franze o cenho, esperando a resposta.

Pelo. Amor. De. Deus. Esta criança tem realmente a idade que tem, ou será que erramos na conta? Sei que o Gabriel sempre foi muito observador e esperto, mas... Meu Deus – levo à mão ao coração.

Ato do Amor - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora