Capítulo 12

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Olá pessoas ☺️! Vamos de capítulos?!

Desculpem os erros que encontrarem, ótima leitura e beijos de luz!!!
😘😘😘✨✨✨

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Christine

Hoje o dia foi intenso, devido ao festival que está rolando aqui perto. A pousada está lotada. O que fez com que eu desse apoio aos funcionários diurnos, por conta da grande demanda.

Já estava prestes a me recolher, quando a Dona Marta pediu para que eu fosse limpar e reorganizar o quarto que tinha sido recém desocupado, pois esse receberia um novo hóspede em breve. Fui prontamente fazer o meu serviço. Quando sair do mesmo, após sinalizar que o cômodo já estava disponível, me dei conta que havia esquecido um dos produtos de limpeza que havia utilizado, dentro do quarto. Então voltei ás pressas para buscar, antes que o novo hóspede chegasse ao mesmo.

Não seria legal incomodá-lo por isso depois.

Porém, quando peguei o produto e abrir à porta para sair do cômodo, me esbarrei em uma parede de músculos e fui ao chão, batendo a minha bunda com força.

- Se machucou? – questionou de imediato.

- Não. Eu que não o vi entrar – é tudo o que eu consigo responder. - Peço desculpa! – ele estende à mão para mim ajudar a levantar.

- Tudo bem. Nem era pra eu está aqui. Acabei esquecendo o produto que usei para limpar o quarto – aponto a garrafa em minha mão e aceito a dele, finalmente o olhando.

Ao encarrar o sujeito a minha frente, paralisei por alguns instantes. Ele é lindo, alto, moreno, parece um ser de outro mundo. Se é que existe. Já falei que ele lindo!? E assim como eu o estou observando, ele parece fazer o mesmo, com interesse. Consigo enxergar isto em seus lindos olhos cor de mel. O toque da sua mão na minha, distribui pequenos choques pelo meu corpo. Uma sensação gostosa e ao mesmo tempo confusa.

Diferente de quando conheci o canalha do Viriato e fiquei encantada por ele. O homem em minha frente, tem algo intrigante exalando de si. Não sei explicar ao certo o que é. Mas consigo sentir paz. Sentimento este que não sinto a tempos.

- Obrigado! Tenho que ir – falo puxando minha mão, que ainda segurava a sua.
- Está bem... Maria – ler a plaquinha com o meu nome, que se encontra do lado esquerdo acima do peito, sobre a farda que uso.

- Com licença – incomodada com a sua avaliação e com vergonha, saio em disparada sem olhar pra trás.

Não posso me deixar encantar!

- Amiga, que pedaço de mal caminho é aquele!? Chega salivei aqui – fala a louca da Margarida, me assustando no corredor. Ela é funcionária aqui da pousada e também tem um rolo com o Dominique, o neto da Dona Marta.

- Que susto Má – levo à mão ao coração. – Deixa o Dom ouvir isto. Ele não vai gostar – provoco, brincando.

- Desculpa, eu estava passando e vi a cena de vocês dois. Enquanto ao Dom, deixa ele quieto. Já me estressei com ele hoje. Estou de folga daquele cara – se emburra.

- Até parece. Aposto que se ele aparecer aqui agora, te pedindo desculpa, na hora você aceita e se entendem.

- Pior que é verdade – faz uma careta engraçada. – Não consigo ficar muito tempo longe dele – constata o óbvio, para quem já os conhecem.

Ato do Amor - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora