Capitulo 88

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JUNIA: Realmente. Eu sinto falta do Snowflake, já me apeguei ao bichano. Espero que ele consiga se virar sozinho.

DARYL: Essa é a vantagem de ter gato em vez de cachorro. Gatos podem ficar sozinhos por alguns dias.

JUNIA: Sim. Com o nosso trabalho, seria impossível termos um cachorro...

DARYL: A minha mãe foi lá para ver se estava tudo bem, já que ele ainda é pequeno e esta é a nossa primeira vez fora.


Ele se vira para o lado e pega o telefone no criado mudo.


DARYL: Ela me mandou uma foto. Olha essa carinha linda!

JUNIA: Ele parece estar muito bem. Me mande essa foto!


Daryl abafa outro bocejo com a sua mão livre.


DARYL: Amanhã de manhã. Estou caindo de sono... Você não quer tentar dormir? Pense no Snowflake, isso pode ajudar você a se sentir melhor.

JUNIA: Boa ideia.


Daryl beija a minha bochecha e vira para o outro lado para dormir. Eu penso em fazer o mesmo, mas decido dar uma ultima olhada no meu telefone.

Quando olho para a tela de bloqueio, fico surpresa ao ver uma notificação avisando que eu tenho uma mensagem.

Matt me respondeu!

Eu espero Daryl adormecer novamente. Quando a sua respiração fica pesada e ele parece estar dormindo, eu levanto da cama.

Com o meu telefone na mão, eu caminho lentamente em direção à porta. Devagar e em silencio, eu tiro o cartão magnético da fechadura e abro a porta.

Depois, eu fecho a porta, ainda tomando cuidado para não fazer barulho. Felizmente, o corredor está deserto, ninguém verá a minha reação.

O nervosismo toma conta de mim e faz o meu estômago revirar enquanto eu caminho furtivamente em direção a uma porta vizinha.

Espero que o Daryl não acorde, eu não saberia o que dizer a ele!

Eu começo a me perguntar o que há de errado comigo... Eu deveria esperar até amanhã de manhã!

Mas durante o dia, Daryl está sempre ao meu lado, e ele não pode desconfiar de nada...

No avião, seria difícil encontrar um lugar discreto, onde pudéssemos conversar sem sermos interrompidos.

Eu chego em frente à porta que eu estava procurando. Eu bato o mais silenciosamente possível, mas alto o suficiente para saber que ele vai ouvir.

Eu imagino que um policial, ou agente especial, que seja, provavelmente tem sono leve.

Alguns segundos depois, eu ouço a porta sendo destrancada. O rosto inexpressivo de Adam, não, Hayden, aparece na porta.


ADAM: Junia? O que você está fazendo aqui a essa hora? Deve ser umas três horas da manhã agora.


Ele fala em voz baixa, eu faço o mesmo.


JUNIA: Eu recebi a resposta do Matt, o comissario de bordo que você substituiu. Como eu não estava conseguindo dormir... Eu acordei você?

ADAM: Não, eu também não estava dormindo.


Ainda sussurrando, eu balanço o meu telefone na minha frente.


JUNIA: Bom, então está na hora de uma explicação detalhada.


Enquanto ele caminha em direção à cama, olha por cima do ombro.


ADAM: Daryl não acharia estranho se soubesse que você está no quarto de outro homem às três horas da manhã?


Eu sento em uma das duas pequenas poltronas no canto do quarto.


JUNIA: O Daryl está dormindo. Além disso, eu preciso saber.

Amor Nas Nuvens - DarylOnde histórias criam vida. Descubra agora