Capitulo 82

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DARYL: Sim, sim, estou aqui, Snowflake! Estou pronto para ser o seu brinquedo por mais uma hora!


Ele passa a mão pelos cabelos e se vira para mim.


DARYL: Acho que terei sérios problemas para resistir a essa pequena bola de pelos.

JUNIA: Ele tem você na palma da pata!


Eu me apoio no meu cotovelo.


JUNIA: Enfim, estou feliz por ele estar se adaptando tão bem.


Daryl pega um espanador colorido e o balança acima do nariz do gatinho, que pula em todas as direções, tentando pegá-lo.


DARYL: Eu também... Estou muito feliz por termos adotado ele. Uma casa sem animais não é um lar, na minha opinião.

JUNIA: Quando eu ouço você dizer isso, fica claro porque você queria ser um veterinário.

DARYL: E você entende porque eu não segui em frente, eu acho.

JUNIA: Como assim?

DARYL: Eu não seria capaz de fazer uma eutanásia ou vê-los sofrer.


Ele faz Snowflake pular alto para pegar as patas e ri do gatinho brincando. Eu me inclino para ele e dou um beijo.


JUNIA: Está quase na hora do jantar. O que você quer comer? Estou cansada demais para preparar algo muito elaborado, mas...


Os olhos brilhantes de Daryl se voltam para mim.


DARYL: Você. Nós estávamos conversando outro dia sobre reacender a nossa paixão. E eu tenho pensado nisso desde então. Eu vou preparar o jantar, mas antes disso, quero um aperitivo quente e picante. Queimando.


Ele joga o espanador longe. Snowflake corre para pegar e começa a brincar no chão.

Daryl olha para mim, as suas mãos estão nos meus ombros, seus braços estendidos. Ele se inclina sobre mim.

Na luz alaranjada do pôr do sol, seus olhos brilham encantadoramente. Ele pressiona o seu corpo contra o meu. Eu sinto o desejo em sua virilha.

Com uma mão, ele começa a abrir os botões da minha blusa. Ele coloca a boca no meu decote. A sua língua desce até o tecido do meu sutiã.


DARYL: Junia, eu quero fazer amor com você aqui mesmo, no chão da nossa sala.


DARYL: Junia, eu quero fazer amor com você aqui mesmo, no chão da nossa sala

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Eu arrepio de desejo quando ouço as suas palavras.


Dois dias depois, estamos de volta ao ar, desta vez indo para Pequim.

O numero de policiais no aeroporto só aumentou e Lisa está agindo de forma estranha. Embora ela sempre tenha algo a dizer, hoje ela está estranhamente calada.

Ela parece pálida sob a maquiagem, sem a energia e entusiasmo habitual.

Infelizmente, ainda não tivemos tempo para conversar a sós. Portanto, ainda não tive a oportunidade de perguntar a ele.

No entanto, depois de ver a expressão séria no seu rosto enquanto ela ajuda uma criança a apertar o cinto de segurança, não consigo mais segurar a minha curiosidade.

Eu a puxo pelo braço até uma fileira dupla de assentos desocupados. Ela me olha com olhos grandes, quase selvagens, se deixando ser arrastada como uma boneca.

Eu mantenho a minha voz baixa, mas determinada.


JUNIA: Lisa, o que está acontecendo? Você parece distante, para dizer o mínimo! O que há com você?


Ela aperta o meu pulso com mais força do que eu esperava. Ao mesmo tempo, ela examina o meu rosto de cima para baixo, como se estivesse procurando algo.


LISA: Junia...

JUNIA: O quê?

LISA: Allan conseguiu informações sobre a morte do Paul. Ele me ligou, pouco antes de eu sair do apartamento.

Amor Nas Nuvens - DarylOnde histórias criam vida. Descubra agora