Fire - Novas Espécies [L1]

Capítulo 6

Suas mãos foram diretamente as minhas coxas erguendo meu corpo como se soubesse que eu não estava conseguindo ficar de pé, seus lábios tomaram os meus de um jeito bruto e possessivo. Não tinha nada de calmo em Fire, ele era voraz como o fogo, ele apertava minha bunda fortemente me esmagando contra seu peito. 

O seu beijo era tão quente, tão vivo, tão sedento. Eu podia sentir suas presas arranharem meus lábios fazendo alguns choques percorrerem meu corpo. Esqueci de tudo que tinha acontecido antes, esqueci da dor em meu ombro e do fato que talvez Sheldon ainda esteja parado de frente a porta.

Ele me pos sentada sobre a ilha e largou minha boca para distribuir beijos em meu pescoço, subindo e descendo em um movimento erótico, gemi quando ele pressionou minha intimidade contra seu membro duro. Nunca tinha sentido tanta excitação em toda a minha vida.

- Você é minha Ella. Apenas minha. - minha calcinha foi para o espaço tão rápido que quase não notei ela dividia em dois. Ele farejou entre minhas pernas e seu ronronar fez meus músculos contraírem. - Tão doce... Tão pronta para mim, rosinha...

Sua língua não se controlou dentro da boca, Fire começou a lamber toda a minha intimidade com urgência, ele sugava, lambia e beliscava meu clitóris com destreza. Minhas costas se apoiaram sobre a ilha e minhas mãos estavam firmes em seus cabelos negros, eu estava indo a loucura, meus gemidos já estavam se tornando desesperados, esse era um boquete que eu nunca mais esqueceria. Estava tão perto de uma libertação que ao sentir o vibrar do seu rosnado meu corpo explodiu em obediência, ele continuou lambendo e me levando a loucura até parar bruscamente.

- Entendeu que é minha? - seus olhos agora estavam negros de desejo, luxúria. Meu corpo clamava por mais atenção, mais toque, mais Fire.

- Não sou de ning... ah! - ele me invadiu de forma brusca com dois de seus dedos, os movimentando devagar em uma tortura.

- Desculpe Ella, não consegui te ouvir... - achei que não era possível sua voz ficar mais sensual, porém ficou. Ele empurrou bruscamente e minhas costas arquearam. - De quem você é?

- Não so... ah! - mordi meu lábio antes de pronunciar seu nome junto ao gemido, ele estava sendo cruel. Os movimentos lentos, seu sorriso predatório, sua voz sensual.

- Hoje não... vou te dar tempo para entender que é minha. Escute com atenção,  Ella. Você não tem escapatória, acho bom se acostumar logo porque eu não vou conseguir te esperar por muito tempo e espero que se quer sonhe em ir embora... ruivinha eu vou te caçar até no inferno se você me deixar. - retirou seus dedos lentamente só para empurra-los com mais força e retirar novamente.  - Entendeu? - não respondi, a respiração pesada e o orgasmo frustrado a porta me deixaram tonta, ele lambeu os dedos tão eroticamente que acabei molhada de novo. - Até amanhã,  Ella.

Só escutei a porta da frente ser fechada, o corpo tremendo em excitação e decepção. Me levantei com dificuldade e arrastei o meu corpo escada acima me jogamdo dentro da banheira fria para esquecer esse macho. Meu corpo estava tão quente que a água doía ao encostar, deitar na cama foi um alívio tão grandeoso que nem tive tempo de aproveitar, apaguei.

[···]

Os soldados e aspiras estavam ao redor fazendo o reconhecimento, Gezy e os irmãos Scoot's estavam comigo prontos para atacar rápido e precisamente. Dei o sinal para invadirmos a casa aparentemente vazia.

Quando entramos os sons eclodiram como uma música funebri... gritos... granadas... tiros...

- ELLA!

Puxei o ar com dificuldade me sentando sobre a cama, o sol ainda não tinha nascido mas eu sábia que faltava pouco. A testa estava suada, os cabelos grudados ao meu corpo nu, saltei da cama evitando olhar para trás. Tomei um banho de chuveiro para ficar desperta, coloquei uma das minhas calças cáqui e uma regata preta, fiz o curativo desajeitado, calcei os coturnos e escovei os cabelos molhados. Depois de ficar devidamente armada desci os degraus e notei um café da manhã pronto sobre a mesa e um bilhete preso há uma rosa vermelha.

Não saia sem tomar café, espero que goste.
Deixe de ser teimosa e tome os remédios que Trisha mandou.

Com amor, Seu macho.

Fire.

Meu coração pareceu acelerar com aquilo, respirei fundo e sentei sobre a cadeira me servindo de queijo, torradas, bacon e panquecas. Estava tudo extremamente delicioso, fazia muito tempo que não me alimentava tão bem dessa forma, tomei o analgésico me apressei em sair de casa.

Corri em direção ao portão principal novamente não demorando a ver Fire conversando com Cory, ao notar minha aproximação os dois me encararam com um sorriso largo. Aprertei o passo os alcançando.

- Bom dia Fire, Cory. - cumprimentei os dois, Fire encarou o sorriso largo de Cory e rosnou para o canino de um jeito ameaçador, o sorriso de Cory morreu ali.

- Bom, agora já sei quem marcou território em seu pescoço. - me espantei colocando instintivamente a mão no pescoço, não tinha sentido nada mas ao tatear notei uma psrte mais sensível,  Fire estava visivelmente orgulhoso de seu feito. - Vai querer ficar um pouco por aqui?

- Vou, esse carro ganhou minha atenção. - iguinorei Fire e ele não gostou nada disso. Ótimo quem manda ficar me marcando!

- Que bom, porque ele está ai novamente. - interessante, Cory subiu no muro e eu o segui mas fui interrompida por um braço em torno da minha cintura.

- Não me iguinore, Ella. - seu corpo se colou ao meu como se estivesse depositando seu cheiro em mim. Revirei os olhos mas o coração vagabundo e traiçoeiro começou a palpitar igual um retardado. - Minha...

Me apressei em sair do seu agarre e subi o muro a procura de Cory, se eu não me manter afastada de Fire ele será minha perdição.