Obs: Capítulo narrado na terceira pessoa.
19/01/2019
A ruiva arrumava suas malas, o dia ainda não havia nascido, cinco da manhã talvez? Um pensamento ficou palpitando em sua mente durante as últimas horas uma prima? Como nunca soube dela? Perguntava.
Com as malas prontas, desce as escadas, e vai para a cozinha onde sua mãe atendia as ligações do trabalho enquanto terminava de fazer panquecas. Se sentou na cadeira, dava últimas olhadas no ambiente, a casa era bem rústica. A mesa, encontrada no meio da cozinha era de cerâmica preta, bem surrada, Lydia achava aquilo horrível, mas sua mãe dizia que era moda, as paredes brancas com várias fotos de família (nenhuma com seu pai), uma porta que ia até o teto ficava atrás da ruiva (despensa), a sua frente encontrava sua mãe na bancada, abrindo as portas do armário e mexendo algo na frigideira, logo a cima da garota havia dois lustres pequenos, e para completar, um tapete de crochê vermelho. O cômodo ao lado era a sala de entrada, logo perto da porta havia um cabideiro com dois sobretudo, um azul-marinho e outro preto, pouco mais a frente havia a escada para o andar de cima, e mais embaixo, havia uma sala como qualquer outra, um sofá com mesinha central, quadros, uma cristaleira, e no rack cor de mel uma enorme televisão.
Lydia volta sua visão para a mãe que estava colocando as panquecas no prato e dava um beijo na sua testa.
— Lyd, ansiosa?
— Um pouco, ainda não me conformei que tenho uma prima.
Natalie mãe de Lydia, soltou uma risada fraca, e voltou a preparar algo na bancada.
— Você nunca perguntou, tenho certeza de que te diria se quisesse saber sobre sua família.
— Você é minha família mamãe. — seus olhos marejavam, e Natálie parou a fazer o que tanto prepara na bancada.
Um silêncio reinou como nunca naquela casa, até que Natálie responde:
— Eu te amo filha.
— Eu também te amo mãe.
Lydia e sua mãe continua conversando entre si, enquanto a garota fazia perguntas sobre sua “Prima misteriosa” sua mãe terminava de tomar o café, depois de um longo tempo em casa a viagem começa, foram várias horas dentro do carro, com os fones de ouvido e com um pacote de Doritos Lydia aproveitou as horas, que passaram muito rápido.
* * * * * * *
O sol estava no ápice, as janelas fechadas e o ar-condicionado no dezenove, a garota tirava um curto cochilo somente para chegarem ao destino, a placa surrada de Beacon Hills acabara de desaparecer, e ao lado direito da estrada continha um grande lago onde alguns jovens pulavam dentro d'água. A estrada estava cheia de carros, e as casas romperam a aparecer na visão de todos que passavam por ali, azuis, vermelhas, e assim ia. O carro fez uma curva, e andou, mas um pouco, agora havia apenas cinco carros na estrada, cortou outra esquina, três, virou a esquerda, apenas um, e na reta continuou.
* * * * *
Os olhos da ruiva se abriram e uma linda casa transparência na sua frente. A fachada da casa era repleta de plantas que Lydia não reconhecia (aliás, não gostava muito de flores, alergia máxima a elas), a casa era branca e obtinha dois andares, na garagem havia um carro azul, e na porta, um casal, os seus tios, Victoria, ruiva de cabelos curtos, e Chris, um homem alto de cabelos quase grisalhos e olhos claros que se destacavam, todos os dois sorriam.
Um frio percorreu pelo corpo da jovem, um pouco de ansiedade e um pouco de vergonha, vira apenas a tia Victoria, que a visitava com frequência quando ia a São Francisco por causa da antiga loja de roupas, mas o homem alto, desconhecia, para ela era muito estranho, pessoas que não conhecia, a acolherem na casa.Lydia saiu do carro, após sua mãe a obriga-la, com as pernas tremendo e as mãos suando a garota vai andando devagar até o encontro dos tios.
Alguém abriu a porta naquele instante, uma jovem de cabelos escuros passou pela porta, era um pouco mais alta que a tia Victoria, mas se parecia muito com ela.
Lydia caminha até o encontro dos tios, a calçada, parecia nunca acabar para a jovem, até que subiu o primeiro degrau, as mãos suaram mais ainda, subiu o segundo degrau as pernas tremeram, subiu o terceiro degrau um suspiro, e foi abraçada pela tia.— Como você cresceu Ariel, está quase uma mulher — dizia tia Victoria, soltando a ruiva do abraçado, mas ainda a segurando pelos ombros.
Lydia apenas sorriu, depois seu tio a abraçou.
— Julgo que não lembra de mim, te vi apenas quando era bem pequena.
Ela sorriu (não conseguia falar, seu medo era de palavras inexistentes sairem da sua boca).
— Oi.
A garota de cabelos escuros soltou um sorriso tímido, e abraçou Lydia de lado.
— Oi, Sou Lydia, e você? — Disse, finalmente algo saiu de sua boca.
— Sou Allisson, mas me chame de Alli.
— Claro Alli — sorriram em uníssono.
Lydia lembrou rapidamente da crush de Scott, seria a mesma pessoa? Ou apenas coincidência, pensou. Então Cora estava certa, é a mesma Beacon Hills.
Já está na hora de contar para eles (Scott, Theo, Stiles, Malia e Isaac), que Lydia Martin está em Beacon Hills.Oiii Wolves tudo bem? Voltei denovo, para trazer o segundo capítulo que prometi, gostaram? Sim? Apertem a estrelinha. O próximo capítulo vai sair semana que vem.
Pergunta do dia parte 2:
> Quem tem aquele/a primo/a maravigold?
Eu: Euzinhaaaa
Comentem aí estou curiosa -_-
Beijinhos
Até a próxima ⚪
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WhatsApp - Stydia
FanfictionLydia Martin, uma garota de São Francisco com cabelos ruivos e olhos excepcionalmente verdes. Stiles Stilinski, um garoto de Beacon Hills dono de um Jipe azul e dotado de um talento no Lacrosse. A vida dos dois se cruzam quando Stiles erra o núm...