Novo D+ Para Mim • 2Young4Me | jikook, kookmin [abo]

[1- Carente]

Espero que gostem uwu

Boa leitura

2Young4Me

🌻kim's kardashians e jimin🌻

Tae: bom diaaaaa

Eu:
bom dia PRA QUEM???
pra mim que não é

Jin: ...
Que estresse todo é esse querido

Eu:
O dia começou horrível

Jin: por que??
Osol brilha
O céu está azul

Tae: Jimin
você tá precisando dar uns beijos

Jin: concordo, tá de muito mal humor esses dias

Eu:
Até parece que "dar uns beijos" resolveria alguma coisa na minha vida
Eu:
vocês sabem que eu não tenho tempo para isso

Jin: na verdade você tem tempo sim???

Tae: né???
Esse safado nem mentir sabe

Eu:
posso até ter tempo
Eu:
só não tenho tempo para macho escroto

Jin:
Nem todo macho é escroto, Jimin???

Eu:
Ugh nao importa
Eu:
hoje em dia os caras só querem diversão
Eu:
e eu preciso de algo fixo
Eu:
EU TENHO UMA FILHA SABE

Tae: você fala isso como se você tivesse uns 40 anos

Jin: pois é
Jin: e olha que eu sou o mais velho daqui

Eu joguei o telefone na cama, bufando para os meus amigos. Se é que posso chama-los de "amigos" mesmo.

Era INCRÍVEL. Qualquer coisinha que acontecesse, eles queriam consertar colocando homem no meio.

Ah, tô triste. Você deveria arranjar um namorado pra te alegrar.

Poxa, tô carente. Você deveria arranjar alguém para te abraçar.

Tô gripado. Você deveria arranjar um cara para cuidar de ti.

Que saco isso. Homem não resolve problema nenhum. Homem só serve para dar trabalho e desgosto. E digo isso com tranquilidade.

Porque, aliás, eu sou um.

Minha vida já é cheia de preocupações, não preciso mais uma na minha vida, sendo muito sincero. Eu estar há três anos sem ter um parceiro não significa nada.

Afinal, e daí que eu estou mal-humorado? Não posso mais? É crime agora? Um homem não pode mais ter seus dias ruins?

— Papai, por que o senhor está com cara de raiva?

Jihyu apareceu no meu quarto, com sua mochila já nas costas.

— Foi algo que eu fiz? Eu não fiz por mal, papai.

Eu suspirei. A forma como essa menina é tão pura enche meu coração de amor.

No mesmo instante desfiz a careta que eu nem percebi que estava fazendo.

— Você não fez nada, meu bem. Venha cá — eu disse, e ela veio. A abracei com força e cheirei o seu cabelo, sentindo um cheirinho agradável de tutti-fruitt. — O seu papai que está de mal com a vida mesmo.

— Com a vida? Quem é essa? O que ela fez para o meu papai? — Ji apertou minhas bochechas com suas mãos pequeninas e eu ri.

— Ela estressa o seu papai, filha — respondi num suspiro. — Enfim, vamos, você precisa ir para a escola.

Com um trânsito calmo e ao som de galinha pintadinha nos alto-falantes do carro, enquanto Ji cantava em altos pulmões, nós chegamos em sua escola.

— Tenha um ótimo dia, filha! — quase gritei para ela. Ela se virou e me deu um joinha com as mãos, sorrindo brilhante, em seguida entrando pelo grande portão e sumindo lá dentro.

Eu sorri, orgulhoso. Eu fazia isso todos os dias, mas sempre era a mesma sensação. Amor intenso e puro. Ela era uma das minhas únicas razões existenciais.

— É sua filha?

Olhei para o lado e vi um homem, talvez umas duas vezes maior que eu. E absurdamente bonito.

— Uhum — assenti algumas vezes — não é linda?

— Muito — ele concordou, sorrindo. Ele tem covinhas. COVINHAS. — Você é pai solteiro? Sempre te vi sozinho trazendo ela.

Engoli a seco. Ele me observa?

— Sim. Sou. — disse meio incerto, ao responder a pergunta um tanto pessoal.

— Deve ser uma luta todos dias, eu imagino — ele fala, se aproximando de mim e colocando as mãos em seus bolsos — Mas é uma luta muito bela. Parabéns, senhor...?

Com a proximidade, consegui sentir sua essência. E nossa, hein, que essência...

— Jimin. Park Jimin — dei um sorriso, sentindo meu corpo esquentar.

— Ei, querido. Vamos.

Uma mulher surgiu de repente ao lado do homem e abraçou um de seus braços.

Ah, não.

Olhei para a mão dela e havia um grande e brilhante anel em seu dedo anelar. Eles eram casados.

Suspirei imediatamente, me sentindo decepcionado comigo mesmo. Não é porque um homem muito bonito começa a conversar com você que ele te quer, Jimin.

— Oh, vamos — ele entrelaçou os dedos com ela e reverenciou para mim. Fiz o mesmo. — Até mais, Jimin.

Eu apenas assenti e a mulher, bonita e simpática, acenou levemente para mim, sorrindo. Sorri de volta. Sortuda.

Casada, um marido extremamente bonito, um filho — a família perfeita. Senti inveja disso tudo, e especialmente, saudade.

Faziam tempos em que não beijava uma boca, e principalmente, tempos em que recebia toques de alguém. Nem me lembrava mais de como era a sensação de calor humano.

Suspirei.

Okay. Talvez eu precisasse sim beijar um pouco na boca.

Entrei no meu carro e comecei a digitar.

Eu:
Tudo bem.
Vocês venceram.
Quando podemos sair?

2Young4Me

E aí, gostaram?

Espero que sim 💖
Até a próxima