Capitulo 3

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De repente um carro para em frente da minha casa, minha mãe se levanta e sai correndo ate o portão da entrada, era uma amiga da antiga  do tempo de faculdade da Agnes Ross, que seria vizinha de nossa casa parece que o marido dela a abandonou com o filho de 15 anos Brenno.

Mamãe levou eles para dentro de casa e os meninos já ficaram amigos eu não dei muita bola não sou uma pessoa muito difícil para fazer amizade. Reparei que Brenno era um garoto muito bonito não que eu tivesse 13 anos mais eu sei muito bem o que é bonito ,alto ,forte mais nem tanto estava começando a desenvolver seus músculos, olhos castanhos e pele levemente bronzeada.
Já  a mãe  era  alta cabelo ate os ombros  e bem preto ela era uma mulher de uma beleza invejável, os olhos castanhos.
Subi para o quarto e fiquei o resto da tarde lá ate escuta uma leve batida na porta era Victor o menorzinho com 06 anos, a coisa mais fofa do mundo, me chamando para descer porque o jantar.

- Ana a mamãe pediu pra você descer, a tia Agnes vai ficar pro jantar ,não demora, eu vou descer está a mamãe fez doce e ela deixou eu raspa a panela , antes do jantar.

Seus olhinhos brilhavam nunca tinha visto uma pessoa gosta tanto de doce como Victor.

-Está bom Vi, só vou tomar um banho e já desce.

Ele saiu do meu quarto correndo e eu entrei no banheiro com uma preguiça tão grande , tomei um banho bem calmo vesti um moletom do Noah e uma legging   e um coque desconstruído, desci e todos já estavam lá me esperando jantamos e conversamos muito foi ate muito bom, subi pro quarto e dormi pois no outro dia começava as aulas.

No outro dia na escola, quando cheguei, com os meninos muitas garotas olhavam para Brenno e Noah ,como se fossem se jogar em cima deles, os dois  ficaram na mesma sala no terceiro andar da High Wood Hole School, basicamente a escola tinha três andares ,era toda de tijolinhos expostos vermelho, com amplas janelas verde, os corredores cheios de cartazes de boas-vindas acima dos armário verdes , ginásio de esporte, e campo de futebol , salas de aulas claras com carteiras de duplas, o refeitório era grande com varias mesas onde estavam distribuídos os lugares como se fosse justo nerds para um lado, populares e blablabá para o outro, uma típica escola .

Estava indo pelo corredor, tentando achar minha sala quando escuto um barulho dentro de uma sala, ela janelinha que havia na porta pude ver três garotos fortes, eram da mesma classe de Noah batendo em um menino, que estudava comigo, mais que nunca havia conversado. Achei aquilo tão injusto que entrei porta a dentro, gritando que nem uma louca:

- EI,SOLTA ELE?-Falei com a voz mais forte, para mostrar que estava falando serio, naquele momento eles pararam de bater no garoto e pude ver em seus lindos olhos azuis, ele estava com  medo, senti meu coração apertar.

Quando um dos idiotas que estava ali veio ate mim com cara de deboche.

- O QUE VOCÊ,VAI FAZER SUA NERD,VAI CHAMAR O PAPAI,VAI ?

Me olhou e começou a rir, e os outros dois entraram na onda também pareciam três retardados.

- Bem que, eu poderia chamar meu pai ,por que o que vocês estão fazendo é bem cruel, mais não vou sabe por que? Eu não preciso de ninguém para cuidar de mim.

Tentei falar da forma mais calma e tranquila do mundo, mais por dentro eu já estava com vontade de arrancar cada dente da boca deles, e foi isso que eu fiz, ate ir parar na diretoria eu, Charles que agora sabia o nome pois escutei o diretor falando, e os três patetas. Como nunca me envolvi em  nenhuma briga sempre fui uma ótima aluna fui liberada, Charles Ficou de castigo depois da aula e os outros tiveram que limpar os banheiros por um mês.
Saímos da diretoria e no caminho da sala, puxo Charles pelo braço:

- Ei você não vai me agradecer ,não. -Cruzei os braços fazendo biquinho, ele bufou e saiu andando.

- SERIO,MANO EU TE AJUDEI.- digo brava.

Ele parou me olhou serio :

- Serio, muito obrigado, mais você só me humilhou, eles já falam mal de mim agora vão tentar me matar.- diz com as mãos na cintura.

Do nada ele começou a chora, corri ate ele e o abracei bem apertado ,que no começo ficou sem jeito mais logo depois retribuiu:

- Não fica assim, eu não vou deixar ninguém te matar, eu ser sua heroína sempre.- digo sorrindo

Ele sorriu, limpei suas lagrimas e o levei para o térreo, não tinha nada era o teto da escola só que gostava de ficar la para pensar. Conversamos bastante descobri que ele era gay por isso ele estava sofrendo bullyng e apanhando  ,sua vida não era nada fácil a mãe morreu no parto dele ,o pai bebia muito e avó Dona Lucinda era um doce de senhora a única que cuidava , nos tornamos inseparáveis.

Charles Luke era alto magro, olhos azuis, cabelo sempre alinhado e bem arrumado um castanho claro, um sorriso lindo e doce me arrumou um emprego na padaria da avó dele ,não que eu precisa se mais queria meu próprio dinheiro sem depender de ninguém, era muito feliz pelo menos por um tempo.

ROBERT ADAMSOnde histórias criam vida. Descubra agora