Capítulo 30

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LAURA PVO

Estava em casa com meu neto, ate que a campainha toca, vou ate a porta e vejo uma mulher e dois homens, parados na porta, eles entram para dentro:

- Saiam da minha casa- digo apontando para porta.

- Ana esta? - A mulher com o sorriso diabólico pergunta.

- Quem é você? - Pergunto.

- Uma amiga, pode se dizer, eu vou levar o bebe- diz indo ate meu neto, corro e me ponho a frente.

Os homens vêm até mim e me puxão pelo cabelo, vejo Oliver Chorando, enquanto ela segura ele no alto pelo braço.

- Não faz isso. - Digo chorando, Maria vem e tenta em vão tira-lo dos braços dela, um homem mais velho vem e enterra uma faca nas costas de Maria com uma carta.

Depois disso sinto uma pancada forte na cabeça e apago. Acordo em um porão, com Oliver chorando com alguns hematomas pelos bracinhos, vou me arrastando ate ele e o pego no colo.

- A vovó esta aqui, meu amor, sua mamãe vai nos encontrar? - Ele me olha fungando.

Ele acaba dormindo e eu agradeço a Deus por isso, meu coração pede com todas as forças para que meu Ricardo me ache.

NICOLLE

Sequestrar aquele bebe, me fez tão bem meu irmão, está preocupado com minha saúde mental, mais eu estou ótima. Vou contar, uma breve história sobre o meu psicológico, quando tinha quinze anos, fui diagnóstica com a Síndrome de Clérambault, que Trata-se, na verdade, de uma ilusão na qual a pessoa pensa que outra, geralmente de nível social mais elevado, está apaixonada por ela. Meus pais por medo me internaram eu uma clínica psiquiatra, eu consegui fugir, foi ai que conheci o Robert. Eu não acredito a muito tempo em médicos, sei muito bem que não tenho problema nenhum. Volto aos meus pensamentos, com o choro incessante daquela peste.

- De um jeito, naquela peste antes que eu mesma o mate. Digo ao meu irmão.

- Já estou indo Nick, fica calma.- diz Erick saindo.

Eu espero que dê certo, quero Robert para mim, eu preciso muito.

ROBERT

Tudo está um caos, Ana está mais nervosa que o normal, na verdade a família dela toda, seus irmãos já bolaram um plano para resgatar a mãe dela e o Oliver.

Ela entra no quarto, com os olhos tristes:

- Robert, eu não estou aguentando mais, nós precisamos de ajuda. – Diz sentando colocando as mãos na cabeça.

- Vou ligar para meu pai, ele tem amigos no serviço secreto pode nos ajudar. - me levanto pego o telefone e ligo para meu pai, que fala que irá nos ajudar, dissemos que estamos indo para Nova York, ainda hoje.

Começamos a arrumar as bagagem, Ana só chorava enquanto colocava as roupinhas de Oliver na mala, a abraço forte, sei que ela precisa de mim:

-Vai ficar tudo bem, eles iram voltar, para nós.- digo beijando o topo de sua cabeça.

Escuto a porta bater, era Gregório:
- Ana seu pai está chamando vocês.- diz.

- Ok, já estamos descendo.- digo pegando as malas e descendo para o hall de entrada, não havia ninguém.

-Abelhinha, venha ao escritório.- escuto o pai dela a chamar.

Ana segura minha mão e me puxa para dentro, do escritório e um ambiente rustico, os moveis de madeira trabalhado as poltronas vermelhas e muitos livros.

ROBERT ADAMSOnde histórias criam vida. Descubra agora