Acordei na manhã seguinte destruído.
Por mais que eu tivesse apagado na noite anterior, me sentia psicologicamente cansado e isso podia contribuir para que o corpo também se sentisse cansado, dando a sensação de que ainda não havia matado meu sono.
Empolgação? Zero.
Eu não queria mais pisar naquela escola. Estava começando a cogitar a idéia de uma fulga anti escola naquele dia. Isso até que poderia ser uma boa. Um dia de folga só para dar mais um tempo à tudo aquilo.
Tomei um banho relaxado. Deixei que a água escoresse pelo meu corpo lavando-me e tirando toda a negatividade dos dias anteriores. Naquele momento só pensei no quanto a água estava gostosa. Não queria sair daquele banho tão cedo.
Saí do banho em menos de um minuto ali com minha mãe gritando que eu ia me atrasar. Realmente eu tinha que ir à escola, afinal meu pai sempre ia me deixar na porta.
Me arrumei em um tempo recorde e desci para tomar café.
Na mesa, tudo do que eu mais amava. Torradas com Bacon e ovos mexidos, bolo de padaria e algumas bolachas adocicadas, além do café tradicional e suco de laranja para mim, já que eu não tomava café nem amarrado.
Depois disso, parti normalmente para a escola.
Lisa veio ao meu encontro assim que eu cheguei. Eu tentei disfarçar que estava triste para ela não perceber nada, então agi normalmente.
Lisa estava sempre animada como sempre. Ela realmente era única. Acho que o melhor tipo de companhia para mim era sem dúvida a Lisa. Às vezes brincava dizendo que ela era feliz por mim e por ela, mas não era bem isso. Lisa tinha problemas como qualquer outra pessoa, mas encontrara na forma de ser positiva, um refúgio para não se atarrentar com seus problemas.
O dia seria mais desgastante se novo senti. Provavelmente não me concentraria, ficaria irritadiço e com mente cansada. Realmente seria totalmente proveitoso.
Enquanto caminhava para a sala com Lisa, avistei de longe Roy e seus dois melhores amigos parados no corredor conversando. Meu coração se apertou. Só de imaginar ver Roy sentia um comichão dentro de mim. Sentia um frio na barriga e coração completamente acelerado.
Era muito pouco tempo para se apaixonar. Realmente. Mas também era muito pouco tempo para ter feito o que fizemos duas noites atrás. Eu era tão inconsequente quanto o meu coração.
Enquanto estava passando olhei na direção de onde Roy se encontrava. Os dois amigos dele falavam com ele de costas para mim, deixando uma abertura entre os dois onde podia ver o Roy olhando para eles. Quando eu menos esperava Roy olhou em minha direção e enrijeceu sua expressão ao bater os olhos em mim. Depois voltou a olhar para os seus amigos não me dando mais a mínima.
Ele estava chateado comigo? Bem, entre tudo eu era que era para estar chateado com ele na altura do campeonato, pois ele quem havia me humilhado na frente de muita gente da escola.
Passei.
Não podia esquecer o olhar de Roy vindo direto ao meu encontro. Aquela expressão rígida, como se visse algo que não queria ter visto. Aquele olhar me afetou imediatamente.
Naquela tarde, o grupo de estudos fora mais monótono como de costume. Eu não sei se era pelo fato de que queria apenas largar tudo e ficar deitado sem motivações, ou porque realmente estava muito monótona.
Geórgia, a garota que não parava de falar e obviamente naquele momento ela estava falando, estava contando para todos o quanto estava sofrendo por ter terminado o namoro com seu, agora atual, ex namorado Trent. Como não estavam mais funcionando depois de dois anos de namoro completos.
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O Diabo na minha Janela
RomanceCharlie marca encontro com um completo estranho que havia se correspondido nas últimas semanas, mas ao chegar ao ponto de encontro, descobre que o garoto pelo qual estava sentindo sentimentos intensos, era Roy, o cara mais popular da escola e mais b...