- Made? - ouço a voz dele me chamando...
- sim alteza. - respondo com um sorriso.
- acho que já fiz minha escolha - diz ele sorrindo largamente para mim
- que esplêndido! Que senhorita? - pergunto sentindo o coração bater mais forte, estou tão feliz e nem ao menos sei ao certo o porque.
Estamos no Jardim, o vento está fresco de jeito revigorante e o ar parexd entrar sem impedimentos para dentro dos pulmões.
- a senhorita... - o nome da escolhida ficou abafado por uma canto de um pássaro perto de onde estamos, eu não consigo ouvir o nome... mas mesmo assim, o vento começa a ficar mais frio, o ar está se tornando denso e meu coração já não bate forte por alegria, pelo contrário, é uma lágrima de tristeza que me desce ao rosto... eu não ouço mas sei, de alguma forma eu sei que não sou eu. No entanto eu tento sorrir,mesmo com o coração estilhaçado eu ne forço a sorrir poid ele parece feliz.
Acordo sobressaltada, o sol já espalha seus raios e seu calor pelo ar. O sonho me perturba, mas consigo tira-lo da mente, afinal este concurso não é para a escolha de uma esposa mais de uma rainha. Desço da árvore e continuo a seguir com a atividade habitual até agora: caminhar.
Meus pés descansaram bem durante a noite nada silenciosa em uma floresta Qwestiana, ruídos não faltaram a noite inteira, mas no fim eu até mesmo consegui dormir, razoavelmente, bem. Tomo um pouco de água e analiso novamente a lista de afazeres, com excessão das fitinhas, nada nesta lista é de fato para ser feito, é mais como a maneira a qual vamos passar por tudo isto. Penso em quanto tempo ainda ficaremo aqui para terminar este jogo, e em que ponto estas fitas terminarão. Me distraio com o canto do pássaros e para fazer companhia ao canto deles, começo a cantarolar também.
- " não vou viver a liquidez do amor
Que escapa aos dedos, faz que nasce morre
Quero levar você para onde for, na solidez de um verso raro e nobre.Descansa o teu olhar no meu sem dizer adeus, que o tempo ponha a mesa pra nós dois. Infinda a calma e deixa aconxegar.
A graça se revela em harmonia, alvorecendo a beleza em cores..."
Essa música é de uma beleza incrível, a cantora Lorena Chaves é quem a canta, o nome desta é "Pra onde for".
Descanso um pouco ao cantar e caminhar parece mais fácil. Estou neste momento, quando ouço um ruído baixo perto daqui.- Olá? - pergunto e em seguida fico em silêncio, até mesmo os pássaros se calam para ouvir. - tem alguém? - pergunto preucupada visto que não tive resposta.
- Made! - é o que ouço para reconhecer quem ali está. Tento seguir o som, mais não a vejo em lugar nenhum.
- fale novamente não consigo encontra- la. - peço olhando para todas as direções aflita
- aqui! - ela consegue dizer entre uma respiracao abafada e outra. Corro até a direção que suponho ser onde irei encontra-la....
Oh não!...
- senhorita Éle! - exclamo indo em sua direção. Ela está sentada no chão encostada em uma grandiosa árvore, seu peito sobe e desce em uma velocidade frenética ela parece estar desesperada por ar.
- o que está acontecendo? - pergunto ao seu lado. Ela me indica o ar e sua boca com os movimentos... eu entendo por fim o que se passa. - asma? - ela acente com ar triste, enxugo uma lágrima que lhe surge ao rosto.
- e seu celular? - pergunto sentindo o coração em disparada, ela poderia ligar para os socorristas virem busca-la, ela precisa de medicamentos urgentemente. Ela mostra o celulad quebrado em usas mãos. - certo. A senhorita precisa usar o meu então... - rapidamente e tentando manter a calma tiro meu próprio aparelho celular disco, ativo a emergência e lhe entrego - aqui fique com isto, eles devem estar chegando. - falo quando ela pega o aparelho.
- e você?.. . - pergunta em um esforço hercúleo, ela sabe que se eu precisar de ajuda não terei mais este recurso. Mas isto não importa não vou deixar minha amiga sem ajuda.
- eu vou ficar bem. - digo tentando acalma-la. - tenho que ir agora. - falo me erguendo. - eles não podem saber que lhe ajudei, se a senhorita tomar o medicamento e quizer continuar ainda terá chance se eles não souberem se minha interferência. - ela assente.
- boa sorte minha amiga. - falo antes de deixa-la. Olho para trás a ponto de já ouvir o som do possível resgate dela se aproximando. Senhorita Éle ficará bem...
Caminho mais um pouco, acredito que as fitas azuis estão para findar-se, em alguns pontos já não consigo ver nenhuma indicação para a saída... ao que posso ver as outras candidatas não tomaram o mesmo cuidado em relação as sinalizações.
Olho para os lados em busca de alguma indicação e finamente percebo tudo o que se passou nesse curto espaço de tempo. Éle estava em apuros e por sorte eu pude ajuda -la, mas e se eu não a tivesse ouvido? Não sei se Emm está bem, por não ter contato com ela desde a nossa saída do Palácio. As árvores, a solitude, tudo isto parece loucura? Correr atrás de aprovação parece loucura? E na realidade creio eu que seja mesmo.
Mas... eu não estou aqui a buscar por aprovação, eu quero apenas ter a chance de ajudar o meu pequeno país a ser ele mesmo, a atingir o seu potencial, e quão grande potencial... tenho que tentar tudo isso por meus pais que merecem viver em condições melhores de vida, que merecem um descanso proveitoso vivendo sem precisar continuar a trabalhar como já fizeram por tantos anos, quero tentar por meus amigos, por Éle que talvez seja eliminada por ter uma doença grave, por Emm por Lee, e principalmente, e com toda a humildade preciso tentar por mim mesma.
Respiro fundo ergo a face e olho para frente, Não sei ao certo porque, mas a saída parece estar naquela direção... caminho em frente... e lá estão as fitinhas azuis outra vez.
Estou quase lá...
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Selecionada por acaso -|OBRA CONCLUÍDA|-
RomanceEla era a amiga e se tornou, mesmo que não tão de repente, o amor verdadeiro do nosso príncipe. Madeleine nunca pensou ser possível deixar de ser uma simples garçonete do restaurante em que trabalha a quase três anos, afinal não tendo condições fina...