Perdida no submundo criminoso de Gotham city, Charlotte Goodheart se vê presa a ninguém mais do que o Coringa. Impossibilitada de procurar ajuda da polícia, ameaçada pelas facções rivais, e vendida pelo próprio pai para fechar um acordo com a mafia...
Eai meu pessoal amado! Primeiramente, eu gostaria de pedir ajuda a vocês, leitorxs, para fazer publicidade da fic. Toda ajuda é bem vinda, ainda mais que o grupo que eu costumava expor, foi para o saco.
Em segundo lugar, esse capítulo é estritamente para maiores de 18, contém violência explicita, então, cuidado se você for sensível.
Aproveitem, comentem e beijinhos!!
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Charlotte adentrou no carro amarelo, dando o endereço ao rapaz que dirigia no banco da frente.
O cheiro de mofo impregnava o estofado do veículo, fazendo-a abrir bem a janela.
O vento fresco da noite soprava em seu rosto nervoso, ela ajeitava compulsóriamente os cabelos ondulados com as pontas dos dedos delicados em um frenesi de insegurança.
Nunca havia seduzido homem nenhum. Na verdade, poucas foram as vezes em que beijara o sexo oposto.
Estava nervosa de mais, assustada de mais. Mas se não fosse sua boca grande e o ego maior ainda, provavelmente estaria morta ou sendo estuprada por um velho pútrido. Então era bom que tomasse sua única chance com todo o fulgor que pudesse.
Tentou repassar o que havia feito para o coringa na noite em que se deflorou, mas tudo parecia borrado em sua mente. Aquela situação se resumia a instintos para ela, como se somente seguir seu lado mais bestial fosse o caminho correto para a saciedade carnal. Não havia nenhum movimento ponderado em sua memória, somente uma vontade avassaladora que varreu seus pensamentos congruentes, levando-a aos pés do palhaço.
Talvez aquilo fosse o certo. Deveria sentir, deixar fluir como um córrego inicialmente fino, que engrossa e se expande de maneira descontrolada para desbocar em uma cachoeira estrondosa.
Só não sabia como engatar para dentro dessas águas fundas.
O táxi parou em frente ao clube nobre de Gotham city. As luzes e decorações prateadas davam um ar pomposo ao local bem ajeitado.
Haviam centenas de pessoas extremamente bem vestidas e importantes no evento vip.
Charlotte saiu do veículo, procurando por Maison em meio ao mar de ternos, smokings e paetê glamourosos.
Pelo menos o ambiente lhe era conhecido. Festas refinadas sempre foram um tédio, mas um escape de sua rotina enraizada nas escolas.
Então, com a postura sempre altiva e queixo alto, a moça caminhou atrás de seu acompanhante.
Os minutos se passaram, os convidados entraram, e nada dele.
