trivialidades bem vindas

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Pessoal, inicialmente eu gostaria de agradecer por todos os comentários e o apoio que vocês estão dando a história, eu agradeço de mais e fico muito feliz!

Em especial, eu queria agradecer a Júlia Santos (que escreve uma história maravilhosa chamada Cannis! Leiam, é incrível, eu super recomendo!!!), A Maxime Wenighen, a Wilptylee e a Sara Ribeiro 1864

E por fim, minha revisora maravilhosa, Ana Gulhon! Te amo, more!

Adoro vocês todxs meninxs! Obrigada por serem tão incríveis

Augusto percorreu o caminho longo ja conhecido por Charlotte

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Augusto percorreu o caminho longo ja conhecido por Charlotte. Aos poucos, a estrada poeirenta de terra se tornou asfalto, e a ponte de entrada para Gotham city se fez visível.

Havia uma tensão no ar, pelo menos para o rapaz, que aparentava estar no mínimo preocupado.

Já a morena, essa sim parecia perdida, completamente entretida nos próprios pensamentos confusos enquanto fitava um ponto fixo no para-brisa do veículo.

O menino não conseguia deixar de pensar na besteira que estava a fazer. Sair de dentro do esconderijo para levar a senhorita sem noção para as ruas atrás de uma farmácia. Sem a autorização do coringa.

Os olhos verdes correram pelo perímetro a vista, enquanto uma de suas mãos, úmida de suor, deixava a marcha e passava os dedos pelos fios castanhos de forma nervosa.

Deveria voltar.

Mas não iria, sabia que não poderia deixar Charlotte com algum risco iminente a própria vida. Por alguma razão, ele estava se arriscando ali sem ao menos titubear.

Poderia estar errado, ou simplesmente sendo presunçoso de mais, no entanto, tinha certeza pela palidez na face feminina que ela no mínimo compraria uma pílula do dia seguinte (anticoncepcional), e um anti ácido, já que aparentava querer vomitar pela janela a cada curva.

Se ela engravidasse, muito mais do mafioso lunático, estaria condenada. Ou a um aborto forçado, ou a morte certa, ou a uma vida fugindo do próprio pai da criança e da polícia.

Ele bufou impaciente, passando pela ponte e seguindo ao local mais próximo.

O bairro periférico era escuro, esburacado, levemente colorido, com prédios médios de tijolos nus e concreto.

Logo na segunda esquina, havia uma farmácia, e ao lado, uma loja de conveniência popular.

-Fique aqui, eu entro na farmácia, está bem?- Disse o homem, tirando a chave da ignição.

-Espera, deixa que eu vou- respondeu um pouco incomodada segurando-o pelo moletom cinza.

Augusto suspirou encostando de forma pesada no banco de espuma mal encapado.

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