movendo os peões

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Eai pessoas maravilhosas! Desculpem pela ausência, eu tive problemas de saúde e fiquei recolhida por um tempinho, mas não abandonei vocês não! Espero que curtam o capítulo! Amo todos vocês! Bjos, queijos e vinhos!

Eai pessoas maravilhosas! Desculpem pela ausência, eu tive problemas de saúde e fiquei recolhida por um tempinho, mas não abandonei vocês não! Espero que curtam o capítulo! Amo todos vocês! Bjos, queijos e vinhos!

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Alisando a barra acetinada do vestido sedoso, Charlotte respirou fundo,abrindo a porta lentamente pra escutar o que se passava.

Como de rotina, Augusto estava acordado a sua espera, assistindo televisão e mexendo em seu celular, deitado sobre o sofá com as pernas cruzadas e uma bermuda branca.

A morena engoliu em seco, entrando em seu raio de visão. O garoto olhou curioso para a jovem afoita, sentando-se de maneira desajeitada.

-Charlotte, que cara é essa? Ele fez algo de ruim pra você?

-Não...

-Então foi tudo bem?

-Foi sim, mas temos que conversar.

Sentando-se ao seu lado, a menina não conseguiu segurar as informações, metralhando Augusto, em apenas um fôlego, com uma enxurrada de notícias esdrúxulas e incabíveis.

-wayne acabou descobrindo sobre o plano todo. Eu fui forçada a dizer que ia roubar ele, mas ao contrário do que pensei que faria, Bruce simplesmente disse ia ajudar a gente, e o Batman iria nos encontrar.

Os olhos verdes se abriram surpresos enquanto o queixo de barba mal feita caia, em uma expressão completamente pasma. Ele parecia tentar absorver a história toda enquanto piscava rapidamente.

-Como diabos ele te obrigou a confessar?! Ele te bateu?! Será que já sabia de tudo? E isso foi um teste do chefe?!- Augusto se levantou exasperado, gesticulando amplamente, fazendo-a se encolher sob o tom de voz duro.

-Eu não sei...- respondeu com a cabeça baixa, tentando formular uma linha de fatos coerentes para explicar.

-Temos que fugir. Vou acordar Genevieve.

-Não! Batman está vindo para cá, ele vai nos ajudar- levantou-se na frente do homem, tentando acalma-lo.

-E se for mentira?! Charlotte, você pode ter condenado a mim e a minha irmã- vociferou agarrando-a com força pelos pulsos em um lapso dolorido de pânico, que abrira suas pupilas quase cobrindo o verde musgo da íris.

O peso da situação pendia em suas costas. Se aquilo fosse uma armadilha, ela realmente teria enfiado seus amigos em uma cova.

-Augusto, confia em mim, por favor- disse baixinho, embargando a voz trêmula pelo medo das consequências.

-Você faz ideia do que pode acontecer agora?- o aperto das mãos masculinas se afrouxou, dando a ela a chance de se soltar e recuar de volta para o sofá, caindo sentada de maneira desajeitada.

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