Oh my Honeybunny!

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(+18)

Não tive paciência pra revisar.
Boa leitura, beijos queijos e vinhos!

Charlotte abriu os olhos turvos, sentindo a cabeça latejar e o corpo formigar de maneira dolorosa

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Charlotte abriu os olhos turvos, sentindo a cabeça latejar e o corpo formigar de maneira dolorosa. 

Focando melhor a vista nublada, percebeu que estava em um quarto mal iluminado, pequeno, simples e sujo, com uma cama mal coberta por um lençol amarelado e um armário de madeira velho no canto. 


Havia uma música animada tocando por trás da porta surrada. 


Esforçando-se para sentar, sentiu seus braços doloridos e os músculos tensos, sendo arrebatada para as memórias dos últimos acontecimentos.


Ela realmente havia torturado e matado um homem de uma forma horrenda. 


As dobras dos dedos de suas mãos pareciam ter sido marteladas pelo esforço que fizera com a arma. 


E apesar da brutalidade, um sorriso leve pairou os lábios roseos, em um aperto leve no peito vingado, com um prazer errôneo e fulgaz que consumiu aos poucos a sua vergonha e remorso, quebrando as correntes que ainda prendiam-na sob a pressão social da bondade e misericórdia pregados pelo povo hipocrita que controlava tudo ao seu redor. 


Estava, de fato, abrindo-se ao que considerava uma nova verdade, talvez uma oportunidade de saída dos meios mecânicos e engessados dos criadores de gado humano. Não era mais uma vítima na multidão. 


Estava vingando não somente a ela, mas também as outras pessoas que caíram pelas mãos malditas desse sistema assustador da realidade por baixo dos panos morais. 


Estava criando sua própria moral. 


A porta se abriu bruscamente, tirando-a de seus devaneios e revelando uma moça alta e loira, de cabelos longos e visivelmente sedosos, que emolduravam a face fina de nariz arrebitado, olhos verdes e uma boca cheia e avermelhada. Parecia uma boneca humana.


A luz arroxeada que inundou o quarto, junto de uma batida ritmada musical davam a impressão de que estava em uma balada.


-Olha só! A princesinha acordou!- exclamou a mulher de voz aguda com um sotaque visivelmente russo, fechando a porta atrás de si e adentrando o recinto- Você tá dormindo a umas 4 horas já!

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