Coelhinha mórmon

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Oi meus babys, desculpem pela demora! Mas espero que curtam o capítulo. Beijos queijos e vinhos!

Charlotte suspirou incomodada, vestindo novamente seu maiô rosa bebê, como quem paga penitência pelos seus pecados

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Charlotte suspirou incomodada, vestindo novamente seu maiô rosa bebê, como quem paga penitência pelos seus pecados.

Coringa havia saído a alguns minutos, como sempre sem nenhum tipo de cerimônia ou cuidado. Aquilo já estava doendo no seu ego.

Ela estava sozinha sob a luz vermelha do quarto, sentindo o peito apertar de vergonha e remorso, enquanto o cheiro de pecado embrenhava o ar do cômodo.

Não deveria fazer aquilo. Entregar-se sem valor as mãos de um qualquer.

Ainda se fosse um qualquer, seria mais tolerável, no entanto, era um mafioso, um criminoso com princípios deturpados, digno de pavor e horror. Mas ela não conseguia sentir a repulsa que sabe que deveria.

Talvez fosse seu psicológico, algo similar a síndrome de Estocolmo, por ele ter poupado sua vida ou simplesmente arrebentado os grilhões que a prendiam em sua infelicidade.

Ajeitou-se em frente ao espelho, levantando o rosto na tentativa de parecer altiva como sempre.

Ele não iria voltar para levá-la, tinha certeza.

Abrindo a porta, deu-se para o corredor novamente, sob a luz de tom arroxeada, no transitar das meninas e homens de terno.

Caminhou em silêncio pelo lugar sem saber bem para onde ir, procurando talvez encontrar Ivanka.

Seus pés estavam doloridos sobre os saltos altos, e as orelhinhas novamente em sua cabeça pareciam estar mais irritantes do que antes.

Após alguns minutos ponderando abrir alguma das portas, uma figura alta surgiu no fim do corredor.

Meia luz a parte, Charlotte reconheceria a qualquer momento aquele topete alinhado e o terno risca de giz bem ajeitado, sob a luz púrpura escurecida, que delegava um ar libidinoso na aura do estabelecimento.

Bruce Wayne caminhava acompanhado de uma asiática muito bem dotada de seios, com uma expressão morna e plástica.

Os olhos pretos caíram sobre a moça como uma avalanche.

Ele a fitou arqueando as sobrancelhas de maneira pouco discreta, soltando-se do abraço da menina e indo em sua direção, como quem acha uma agulha no palheiro.

A morena engoliu em seco, estancando os pés no chão e rezando para que o coringa realmente tivesse partido dali. Estaria em apuros caso ele soltasse algo comprometedor ali.

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