Queda livre parte 1

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Aqui estamos meus amores, o começo do fim! Espero que gostem e desculpe-me pela demora, esse mes foi corrido de mais!

Boa leitura!

Beijos, queijos e vinhos!

Charlotte encolheu-se no canto da van, enquanto o policial sequestrado paralisou jogado no chão de barriga para cima, sob o brilho obscuro no negrume dos olhos do palhaço

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Charlotte encolheu-se no canto da van, enquanto o policial sequestrado paralisou jogado no chão de barriga para cima, sob o brilho obscuro no negrume dos olhos do palhaço.

Ele entrou com a arma ainda nas mãos, fechando as portas do veículo que saiu em disparada. 

-Nos temos que conversar, senhorita Goodheart- proferiu de maneira sombria, enquanto escorava de maneira despreocupada na parede do carro, se equilibrando com facilidade. 

-Eu não queria te interromper...- respondeu baixinho, deixando a voz embargar. 

-Ah agora a mocinha vai fingir que a única coisa que fez foi tentar me peitar em frente a todos... Não está esquecendo de nada?

Ele deu alguns poucos passos, o suficiente para ficar em frente a menina, agachando sobre os tornozelos.

Collins se arrastou o mais longe possível dos dois, se aproximando da porta. 

-Eu não fiz nada- resmungou sem fita-lo nos olhos. 

Com força, Coringa segurou seu queixo, forçando-a a olha-lo. 

-Lembra-se do que eu disse logo no início? Quando você foi para a casa de seu amiguinho? 

Confusa, ela tentava buscar algo na memória. 

-"Eu vou estar te vigiando"- Respondeu o palhaço, com um tom extremamente psicótico- Acha que eu não sei sobre o seu plano de ajudar o morcego? Achou mesmo que podia me enganar?

Os orbes azuis se esbugalharam em um pavor latente, Charlotte abriu a boca algumas vezes mas não foi capaz de proferir nada, apenas deixar o medo estampar sua face. 

-Tsc tsc tsc... É realmente uma pena, você tem culhão! Eu estava deixando seguir para ver até onde se metia nisso. 

Ele deu um sorriso torto, colocando uma mecha dos fios castanhos atrás da orelha da menina. 

-O que vai fazer comigo?- perguntou com um fio de voz. 

-Você me diz. O que acha que eu devo fazer com você?

Engolindo em seco, não houve resposta, apenas um silêncio sepulcral, sob os ruídos do veículo acelerado. 

Os dois se encaravam como se pudessem ler a mente um do outro, e naquele frenesi de sentimentos, Charlotte sentiu-se diminuir cada vez mais sob a imagem do homem de terno roxo. 

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