Lessye é uma confeiteira de mão cheia e pés no chão. Gosta de ter controle sobre sua vida, pois se acha refém da falta dele. Até conhecer Toni. Toni é como um copo transbordando e uma fogueira em chamas. Desperta nela coisas que jamais conheceu.
Qu...
❝15 mil visualizações❞ Cês tem noção que eu tô na lua? Porque eu tô. E infelizmente, nem foi o Toni que me levou. Sou muito grata a vocês por esse espaço, por esse livro. Amo que vocês amaram minha versão do Toni, e que abraçaram essa Fanfic junto comigo. Muito obrigada. E agora, eu presenteio vocês, com um presente que é mais para mim, do que para vocês.
Já antecipo que ficou maior do que eu esperava, mas quero ver vocês comentando tudo.
BOA LEITURA [🌹]
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Lessye reclamou de um ponto sensível quando Toni fechou os dedos na região cervical. O marido, agora amante e melhor amigo, recuou, mas após não ter outras reclamações, continuou a massagem.
— Você já pensou na minha proposta? — Ele perguntou, Lessye ignorou.
De olhos fechados, concentrada e deitada de barriga para baixo, podia sentir que Toni estava segurando seu peso, enquanto mantinha-se sentado nas costas da mulher. Era de manhã, e como de costume: acordavam antes das crianças para passarem um tempo juntos, a sós.
A vida de casados não era 100% boa e com certeza não era 100% ruim. Morar com alguém, dividir a vida e ser responsável por fazer dar certo, enlouquece qualquer um. Mas a cinco anos estavam fazendo isso dar certo, sem problemas reais que afetassem o relacionamento. Se amavam e não viam problemas em demonstrar isso um para o outro, era gostoso a sensação de poder estar juntos.
— Pensei e a conclusão final é que não, Toni, não vamos ter mais filhos.
— Por que não, amor? Apenas mais um.
— Você disse isso da True, e se aproveitou quando eu me descuidei uma vezinha apenas.
— Me aproveitei? — gargalhou. — Foi você que se aproveitou de mim naquela viagem.
— Não põe a culpa em mim. A gente estava a muito tempo sem se ver e você chega em casa todo gostoso, naquele uniforme de treinamento da seleção, parecendo um pecado humano e fala assim: "Ah, Lessye vamos passar o fim de semana em Portugal". Tu queria o quê?
— Que você fosse comigo para Portugal passar um fim de semana maravilhoso e longe de tudo e de todo mundo que a gente conhece.
— Uma semana depois eu estava grávida.
— E você ama a True. — Lessye resmungou mais uma vez, e Toni cessou a ação, aproximando o rosto das costas nua da mulher e depositando um beijo molhado sobre a região dolorida. — Por que não quer ter mais filhos?
— Porque eu não aguento outra versão da True destruindo a casa igual uma traça.
— Exagerada.
— Não, é sério, amor. A diferença é que a True é uma traça fofinha e de marias chuquinhas. — Ele riu.
Ano após ano Lessye não perdia a essência, e ele amava o fato de todos os dias acordar e se apaixonar de novo pela mesma mulher que esbarrou com ele naquele restaurante a primeira vez.
