Serendipity • {PJM × JJK}

Dimple

Kim Seokjin
2017

Quando estava no palco me sentia feliz, eufórico, completo. Sentir as Armys gritarem meu nome, gritarem nosso fanchant faz meu coração querer sair do meu peito. Sentir a vibração de todos nós cantando juntos me enche de determinação.

Quando estava no palco não existia nada mais, apenas eu e a musica.

Dimple era uma das minhas musicas favoritas daquele álbum, por que sempre que cantavamos "essa covinha é ilegal" lembrava de Rap Monster.

Kim Namjoon.

Ultimamente esse nome tem me tirado o sono durante várias noites.

Eu sei que é errado, mas mesmo assim me parece tão certo.

Não podemos ficar juntos. Mas... Eu quero tanto, que chega a doer.

— Jin, nós podemos conversar? – Nam me pergunta depois do show.

— Hã, sim, claro. – digo de cabeça baixa, ainda sem esquecer o que Park e Jeon disseram.

— Ótimo, eu te espero do lado de fora do camarim.

Aceno com a cabeça e volto para o espelho.

Ele me parecia triste, cansado. O que, de certa forma, também me fez ficar triste.

Será que ele ficou com raiva pelo o que aconteceu e agora ele me odeia? E se ele nunca mais quiser falar comigo?! E se ele me expulsar do bangtan?!

Várias teorias rodaram pela minha cabeça, até um pequeno - mesmo - Park Jimin bater na porta do meu camarim.

— Jinnie? – Pergunta, cambaleando um pouco.

Eu acho que ele estava um pouquinho bêbado.

— Jinnie – ele disse tropeçando nas palavras, confirmando minhas teorias. — você vai para a balada com a gente?

Balada?! Não tô sabendo disso.

— Balada, que balad...?

— não liga para ele, Hyung, ele bebeu muito depois do show e acha que eu sou um unicornio rosa e vou leva-lo para o paraíso – ele imitou a voz de Jimin.

Dei risada do casal.

— Vamos, Unikook, para o paraíso. – Jimin disse, rindo.

— Claro... Vamos pra casa, de preferência, para minha cama. – Disse, porém pudi perceber uma leve malícia.

Termino de me arrumar e vou ate Namjoon.

— Oi. – digo ao chegar perto do mais novo.

— Ah, oi... Er... Hyung.... Er.... Jin... – O jeito que ele se embolava nas palavras chegava a ser engraçado.

Dou risada, e coloco a mão em seu rosto.

— Respira.... Isso.... Agora fala.

— Eu só queria... – ele tira minha mão do seu rosto, com um puxão carinhoso. – Argh, eu não consigo.

— Namjoon, o que foi? – pergunto calmo.

— nada. – diz se virando para ir embora. – Nos vemos em casa.

Antes dele ir embora puxo seu braço.

— Namjoo.... Joonie. – Sussurro seu apelido, sabendo que ele adora quando o chamo assim. — Eu sou seu melhor amigo, você pode me contar tudo.

Ele se vira para mim, com lágrimas nos olhos, e sorrindo triste.

— Então eu vou te contar... Vou te contar como eu passei os últimos seis anos amando alguém que não sente nada por mim, que só me considera como um "amigo", sendo que tudo que eu mais quero é que essa pessoa me enxergue como algo mais, como uma pessoa importante...