30. LAR DOCE LAR

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Bom, Amorecos!

Obrigada por aguardarem com paciência o nascimento deste capítulo

Saibam que me esforcei bastante para que ficasse pronto antes mesmo do final de semana.

Estava complicado finalizá-lo à altura dos demais, mas está aí.

Espero ter recompensado a espera.

Ah sim, tem um hot para animar. Adooorooo

Boa leitura, bolinhos!

obs: Música inspiração do capítulo: Linger - The Cranberries / Photograph - Ed Sheeran.

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CLARKE'S POV:

"Clórke"

Ouvir meu nome sair novamente por entre seus lábios foi, de longe, um dos sons mais gostoso de minha vida.

Ela acordou.

Meu coração parou por alguns segundos e só voltou a bater quando eu finalmente senti seu toque, jogando-me em seus braços ainda fracos, largando ali meus anseios e angústias.

Antes mesmo que qualquer palavra fosse dita, segurei firme seu rosto trazendo seu olhar para mim. Meus olhos transbordavam de sentimentos represados ao perceber que os seus estavam da mesma maneira. Lágrimas desciam automaticamente sem esforço pelos nossos rostos e, não resistindo à saudade, trouxe seus lábios delicados aos meus num beijo nostálgico e genuíno.

Desmanchei-me perante ela. Abracei-a firme disposta a nunca mais soltá-la; Queria dizer-lhe tantas coisas, fazer-lhe novas promessas, repetir todas as juras de amor... mas nada consegui falar. Ainda assim, em silêncio, eu fazia milhões de promessas a Deus... tantas que talvez jamais fosse cumprir. Não obstante, aproveitava a dizer-lhe o quanto era imensamente grata pela oportunidade de uma vida inteira, quiçá a eternidade, ao lado do amor da minha vida. Mas eu só conseguia chorar.

Minha camiseta branca logo ficou molhada, mas não eram lágrimas dela...

Tudo ocorreu de repente e de forma violentamente rápida.

Fui puxada para a minha realidade quando ouvi Katherina gritar ao corredor por um médico urgentemente.

Lexa sangrava.

Imediatamente a equipe médica chegou levando ela, pois ela estava sangrando pelo nariz e reclamava sem parar de dor de cabeça.

Susto.

Após a realização de uma baterias de exames e mais uma semana em observação no hospital, finalmente Lexa estava liberada para ir para casa.

Para a nossa casa.

Felicidade, enfim.

[...]

Ania e Octávia haviam preparado uma pequena recepção apenas para os amigos mais chegados. Raven e a pequena Lindsey, Lincoln com nosso Aden no seu colo, mamãe e Kane, Katherina e Alycia, Monty e Harper.

Ela recebia o abraço de todos e a conversa iniciava naturalmente. O sorriso dela era como um holofote na minha vida. Seus olhos sempre buscavam os meus entre uma conversa e outra e eu já estava morrendo de saudades dela.

Com um discreto sinal de cabeça ela me chamou para outro cômodo da casa enquanto ela caminhava em direção à cozinha.

Depois de uns poucos minutos tentando disfarçar minha ansiedade eu finalmente me desvinculei das conversas paralelas e fui ao encontro dela na cozinha.

FLASHBACKS - CLEXAOnde histórias criam vida. Descubra agora