21. LIGAÇÕES OBSCURAS

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Bom dia, queridos leitores!

Primeiramente confesso que este capítulo foi o mais difícil de escrever e editar, porque procurei ao máximo não deixar "pontas soltas" e por isso tive que revisá-lo diversas vezes em conjunto com capítulos anteriores (Pontos de Vista e Lembranças) e por isso tornou-se uma tarefa maçante.

Como ficou um capítulo extremamente extenso, eu resolvi dividi-lo em partes.

Eis aqui a primeira delas.

Boa leitura e preparem o coração!

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COSTIA / KATHERINA'S POV:

Infantil? Sim, admito que fui, mas desde o momento que aquela loira pisou dentro do estabelecimento eu já sabia: era guerra. Ela nem deixou que eu cumprimentasse Alex decentemente e se atravessou na frente. O que aquela Clarke tinha de linda tinha também de petulante e não pude deixar de provocá-la a todo momento, aproveitando é claro, para tirar casquinha de Alex. E se ela achou mesmo que eu era mulher de engolir desaforos ela estava redondamente enganada.

Obviamente que não pude deixar de me divertir quando, na saída, ela jogou um copo de suco sobre Alex. Ela nem percebeu, mas aquela calça molhada marcava muito suas partes íntimas. Estava um verdadeiro tesão com aquele pau aparente...

Foco Katherina, foco!

Teria um assunto sério a tratar e com Clarke ali presente isso seria impossível dadas as minhas suspeitas...

[...]

- Sente-se aí, Woods. Agora podemos conversar sério.

- Agora você quer conversar sério? Francamente Costia, eu sei que Clarke pode até ser infantil quando está com ciúmes, mas eu esperava outra atitude de você. Ela passava o guardanapo tentando se enxugar do banho de suco.

- Você nunca esperou nada de mim, Alex. Essa é a verdade.

-  Realmente. Eu nunca esperei nada de você, mas acho que você se iludiu esperando sempre algo mais, Costia. Ela falava pegando sua bolsa e indo em direção à saída.

- Espera! Eu segurei por seu braço. Senti seus olhos me fuzilarem com o ato, mas eu não poderia mais voltar atrás. No fim de tudo eu espero que você me compreenda e que me perdoe.

- Não Costia.Continue não esperando nada de mim. Nada! Ela puxou seu braço de minhas mãos e jogou o dinheiro sobre a mesa. Eu vou me virar sozinha como sempre. Adeus.

- Não, Alex! Por favor... eu fui correndo atrás dela na intenção de que ela parasse e me ouvisse. Alex! Deixa eu explicar pra você. Já fora do estabelecimento ela foi logo chamando um táxi que por coincidência passava bem na hora. Quer parar e me ouvir? Antes que ela pudesse entrar eu a empurrei com raiva contra a porta do táxi e a beijei. Pressionei fortemente seus lábios contra os meus e agarrei seu pescoço buscando aprofundar mais o beijo, mas ela mordeu meus lábios e parei quando senti o gosto do meu próprio sangue.

- Fica longe de mim. Ela vociferou limpando a boca. Não tenho nada a conversar com você.

- Não Alex, por favor, você tem que me ouvir. Vamos para um lugar mais reservado!

- Hey, moça. Vai entrar na porra do táxi ou vai ficar se agarrando aí? Eu tenho que trabalhar! Resmungou o taxista.

- Desculpa senhor! Pode seguir viagem sozinho ela vai de carona. Eu tratei de dispensar logo o motorista falando pelo vidro do passageiro que estava baixo.

FLASHBACKS - CLEXAOnde histórias criam vida. Descubra agora