- Vai ignorar Mark até quando? - Pergunto para Emília.
- Não sei. - Ela dá de ombros.
- Você tem razão em estar brava, mas não foi culpa dele. - Digo.
- Eu sei. - Diz.
- Então perdoe ele de uma vez. - Reviro os olhos.
Emília já está fazendo birra a uma semana. Meu primo está igual um cachorrinho correndo atrás dela, e Emília não o perdoa.
- Só estou deixando ele de castigo um pouco. - Sorri de canto.
- Estou com pena dele. - Assumo.
Estava toda animada com seu castigo, mas agora estou morrendo de pena dele. Ele merece sofrer um pouco, mas ele não perdeu o nascimento da filha porque quis.
- Mark tem muita paciência com você. - Digo.
- Sou sortuda demais. - Ela sorri abertamente. - Meu marido é o melhor em todos os sentidos.
- Tenho que discordar de você. - Pisco para ela.
Me assusto quando alguém tapa meus olhos com as mãos.
- Victor. - Sorrio abertamente.
- Como sabe que sou eu? - Ele pergunta.
- Conheço seu cheiro. - Falo. - Quando chegou?
- Agora mesmo.
Ela me vira de frente para si e me dá um rápido beijo nos lábios.
- Ei. - Emi chama nossa atenção. - Tem uma criança aqui.
Ela aponta para Malia que dorme tranquilamente ao seu lado na cama.
- Como está a mocinha mais linda do titio? - Victor pergunta.
Ele caminha lentamente até a cama, em seguida da um um beijo no rosto da bebê. Ela se mexe um pouquinho mas não acorda.
- É linda não é? - Emília sorri radiante.
- É sim. - Victor concorda com ela.
- Tinha que ser mesmo. - Falo. - Puxou a titia aqui.
Os dois reviram os olhos e voltam a atenção para Malia.
- Titia! - Alguém grita por mim.
Olho para o lado e vejo Hugo vindo correndo em minha direção de braços abertos.
- Meu Deus que menino grandão. - O levanto em meus braços.
Ele me dá um rápido beijo no rosto em seguida me abraça com força.
- Tava tom sadade. - Diz dengoso.
- Sério? - Pergunto.
- Sélio. - Confirma com a cabeça.
- Que tanto?
- Um tantão assim. - Abre os bracinhos.
- Isso é muita saudade. - Beijo seu rosto corado.
Hugo é um amor de criança. Conquistou o coração de todos com seu jeitinho carinhoso.
- Não vai dar uma abraço na mamãe não? - Emília faz um biquinho ridículo. - Estou com ciúmes.
- Vai lá dar uma abraço na sua mãe. - Cochicho no seu ouvido. - Não vou dizer a ela que você ama mais a titia Lya.
- Segledo. - Ele fala.
- O que é segledo? - Emília pergunta.
- Xiu. - Pisco para ela.
O coloco no chão, então Hugo corre até sua mãe e a beija e abraça. Ele faz o mesmo com Victor, em seguida também beija a irmãzinha.
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Um Estranho Irresistível (Livro 4)
RomanceSérie Rendidos - Livro 4 Victor se tornou um homem amargurado e frio depois da traição da mulher que amava. A vida perfeita que ele tinha ao lado da amada não passava de mentiras. Tudo o que ele acreditava e sonhava, morreu no instante em que descob...