Capítulo 37

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- Vai ignorar Mark até quando? - Pergunto para Emília.

- Não sei. - Ela dá de ombros.

- Você tem razão em estar brava, mas não foi culpa dele. - Digo.

- Eu sei. - Diz.

- Então perdoe ele de uma vez. - Reviro os olhos.

Emília já está fazendo birra a uma semana. Meu primo está igual um cachorrinho correndo atrás dela, e Emília não o perdoa.

- Só estou deixando ele de castigo um pouco. - Sorri de canto.

- Estou com pena dele. - Assumo.

Estava toda animada com seu castigo, mas agora estou morrendo de pena dele. Ele merece sofrer um pouco, mas ele não perdeu o nascimento da filha porque quis.

- Mark tem muita paciência com você. - Digo.

- Sou sortuda demais. - Ela sorri abertamente. - Meu marido é o melhor em todos os sentidos.

- Tenho que discordar de você. - Pisco para ela.

Me assusto quando alguém tapa meus olhos com as mãos.

- Victor. - Sorrio abertamente.

- Como sabe que sou eu? - Ele pergunta.

- Conheço seu cheiro. - Falo. - Quando chegou?

- Agora mesmo.

Ela me vira de frente para si e me dá um rápido beijo nos lábios.

- Ei. - Emi chama nossa atenção. - Tem uma criança aqui.

Ela aponta para Malia que dorme tranquilamente ao seu lado na cama.

- Como está a mocinha mais linda do titio? - Victor pergunta.

Ele caminha lentamente até a cama, em seguida da um um beijo no rosto da bebê. Ela se mexe um pouquinho mas não acorda.

- É linda não é? - Emília sorri radiante.

- É sim. - Victor concorda com ela.

- Tinha que ser mesmo. - Falo. - Puxou a titia aqui.

Os dois reviram os olhos e voltam a atenção para Malia.

- Titia! - Alguém grita por mim.

Olho para o lado e vejo Hugo vindo correndo em minha direção de braços abertos.

- Meu Deus que menino grandão. - O levanto em meus braços.

Ele me dá um rápido beijo no rosto em seguida me abraça com força.

- Tava tom sadade. - Diz dengoso.

- Sério? - Pergunto.

- Sélio. - Confirma com a cabeça.

- Que tanto?

- Um tantão assim. - Abre os bracinhos.

- Isso é muita saudade. - Beijo seu rosto corado.

Hugo é um amor de criança. Conquistou o coração de todos com seu jeitinho carinhoso.

- Não vai dar uma abraço na mamãe não? - Emília faz um biquinho ridículo. - Estou com ciúmes.

- Vai lá dar uma abraço na sua mãe. - Cochicho no seu ouvido. - Não vou dizer a ela que você ama mais a titia Lya.

- Segledo. - Ele fala.

- O que é segledo? - Emília pergunta.

- Xiu. - Pisco para ela.

O coloco no chão, então Hugo corre até sua mãe e a beija e abraça. Ele faz o mesmo com Victor, em seguida também beija a irmãzinha.

Um Estranho Irresistível  (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora