Capítulo 12

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Quando cheguei a clínica do Frank com Anne, Alice já havia ganhado o bebê. Quando eu disse que minha amiga tem os filhos sem muito esforço, não estava mentindo.

Mary deve ter ameaçado Frank, para deixar o pessoal todo no quarto. Todo bebê que Alice e Kathe ganham, é a mesma discussão e ameaças. O coitado do Frank sempre cede com medo de perder o que tem no meio das pernas.

O quarto está cheio, enquanto Alice segura seu bebê nos braços. Mary e Steven se abraçam de um lado, Kathe e Philip do outro. Mark e Emília ainda não chegaram, só falta eles para completar o grupo.

Meu tio e Carmem estão viajando, e pelo que parece não estão muito afim de voltar para casa.

- Ele é tão lindo. - Mary baba no neto.

- A cara do papai. - Matt fala radiante.

Todos bebês recém nascidos não se parece com ninguém, mas já dá para perceber que Dylan tem uns traços da Alice, e não do Matheus.

- Não vai ser dessa vez que o bebê vai ser parecido com você Matt. - Digo.

- Ainda bem. - Alice revira os olhos.

A maioria dos filhos dos dois se parecem com Matt, quando um sai parecido com Alice ela fica toda feliz.

- É parecido comigo sim. - Matheus faz birra.

- Não é Matt. - Alice fala.

- Claro que é amor. - Ele retruca.

- Matt não discuta com uma mulher que acabou de dar a luz. - Steven diz sorrindo. - Você vai perder sempre.

Alice lhe oferece um sorriso largo, enquanto Steven retribui e lhe dá uma piscadela.

- Para não ter briga, o bebê se parece comigo. - Phil estufa o peito se achando.

- Até parece amor. - Kathe ri enquanto passa a mão pela barriga que começou aparecer. 

Não vai demorar muito Emília também terá seu bebê em seus braços, e são tantas crianças que acabo confundido os nomes.

- Por que está tão quieta Anne? - Alice pergunta.

- Ainda estou me acostumando com a loucura. - Ela sorri tímida.

- Logo se acostuma. - Steven diz. - Ou foge.

Todos sorriem, enquanto Anne começa a relaxar um pouco mais. Anne começou a sair comigo e as meninas não tem muito tempo, então ela não está tão acostumada com as loucuras que fazemos.

A porta do quarto se abre, e Emília e Mark adentram o ambiente. Minha alegria acaba assim que vejo Victor logo atrás deles.

Eles cumprimentam todos. Victor me olha com Malícia, enquanto chega para perto de mim.

- Desculpe a demora. - Emília fala. - O trânsito está um caos.

- Estava achando que não viria mais. - Alice fala.

- Bem capaz que eu iria perder o nascimento do vigésimo filho da minha amiga. - Emília lhe da um beijo em seguida no bebê.

Eu mesma já perdi as contas de quantos filhos Alice e Kathe tem, e Alice não está nem um pouco afim de fechar a fábrica.

- Que exagero. - Alice revira os olhos. - Ainda estou longe do vigésimo.

- Não tá não. - Mark fala.

- Decidimos que esse será o último. - Matt diz.

- Até que enfim. - Falo. - Já não consigo mais diferenciar seus filhos e o do Phil.

Um Estranho Irresistível  (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora