lute como uma mulher

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Dean logo se recompôs quando ligou o rádio.

Sam está lendo algumas lendas e finge não notar o irmão .

Eu estou olhando pela janela e torcendo pra toda essa caçada passar logo.

Viajamos a manhã toda, Dean parou apenas para encher o tanque com um cartão falso.

Após mais duas horas dentro do carro paramos em um restaurante.

Quando ele estaciona eu pulo pra fora, meu Deus como odeio andar de carro . Que saudade da minha moto.

- Isso é um restaurante? - Pergunta Sam após abrir a porta.

- É poxa. Tem umas garçonetes que eu vou te contar. -Diz Dean saindo do carro .

Sam balança a cabeça e sai.

Caminho até o tal restaurante e entro, por dentro é bem rústico e cheio de coisas velhas. Todas as garçonetes aparentam ter minha idade, e pareciam mais modelos do que garçonetes.

- Poderia me dá o cardápio por favor?-Pergunto pra moça de cabelos loiros ondulados.

Ela sorrir pra mim e me entrega o cardápio, analiso as escolhas que não me agradam muito . Só tem hambúrguers e churros. Nunca vi Restaurante só com essas opções.

- Poderia me fazer o número dois e um refrigerante por favor. - Digo pra moça que logo anota meu pedido.

- Eu quero o mesmo por favor. - Diz Dean chegando por trás e falando bem perto do meu ombro fazendo meus cabelos se mexerem com sua respiração.

A moça da um sorriso malicioso pro Dean, o que faz todo meu estômago se revirar.

- E você Sammy? - Questiona Dean ainda atrás de mim analisando o cardápio .

- Por favor me trás aquilo mais saudável que você tiver . - Pede Sam com um sorriso forçado.

- Duvido eles terem algo saudável.-Fala Dean passando por mim indo pra uma mesa próxima. Sam vai logo atrás .

- Alguém sabe onde é o banheiro?-Digo atrás do Sam.

- Só ir reto na direção do balcão. - Diz Dean se sentando.

Passo por algumas mesas e vou pro banheiro. Como o de costume banheiro imundo e cheio de rabiscos.

Enquanto faço xixi, escuto alguns gritos . Visto a calça rapidamente e vou em direção dos gritos.

Perto do caminhão tem uma moça assustada sendo segurada por um homem.

Caminho mais de pressa.

- Ei, solta ela. - Ordeno pro homem que logo se vira mostrando seus olhos negros.

Não era um homem, não mais. Apenas uma carcaça onde habita um ser sobrenatural.

- Caçadora. - Ele diz com desdém,solta a moça  e começa a vim na minha direção.

Passo a mão na jaqueta e estou sem minha arma, sem qualquer coisa pra me defender. Olho pro lado e tem um taco de baseball jogado no chão.

Pego ele.

- Vem babaca.

Ele se aproxima o suficiente pra me dá um soco bem no rosto, mas consigo desviar .

Acerto um chute nas partes baixa dele que logo dá uns passos para trás.

- Corre . - Grito pra menina.

Ela acena com a cabeça e faz o que eu digo.

- Um rostinho tão angelical, uma pena que vou desfigurar ele. - Ele disse, se aproximando de novo.

A Caçadora PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora