O Rei de Nova Orleans

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Já dá a estrelinha pra garantir o próximo capítulo girassóis.

Quando chegamos no bunker cada um foi pra um lado. Fiz café e sentei na sacada olhando o céu que esta amanhecendo.

A ficha ainda não caiu que minha mãe já não está entre nós, que nunca mais poderei abraça-la e sentir seu cheiro. Estou sentindo um vazio imenso, uma dor indescritível. Ela estava ali e eu a perdi novamente, dessa vez para sempre.

Uma lágrima escorre e me lembro dela dizendo que a vida é assim, um dia a gente perde e no outro ganha.

- Parece que tudo está desmoronando em cima de você, Alisson mas a dor vai amenizar com o passar do tempo.- Diz Sam escorado na sacada do meu lado.-Ela está em um lugar melhor.

- É, está sim. - Digo limpando a lágrima.

- O Dean recebeu uma ligação, parece que temos um caso em Nova Orleans. Você quer ir com a gente? Se não quiser ir, a gente entende. - Diz Sam se virando pra ir embora.

- Sempre quis conhecer Nova Orleans. - Falo dando de ombros.

Sam me dá um sorriso e entra no bunker. Fico mais alguns segundos olhando o dia amanhecendo e tomo o resto do café que agora está frio, olho uma última vez o horizonte.

- Eu te prometo que vou me tornar uma das melhores caçadoras mesmo  que isso custe minha vida. - Do uma pausa e olho para o ceu. -Eu te amo do tamanho da via Láctea, mãe.

- Ela pediu pra dizer que também te ama.- Vejo Castiel olhando pro horizonte.

- Obrigada. - Do um leve suspiro.-Próxima parada Nova Orleans?

- Eu vou ir encontrar a Mary e o Jack, estão voltando. - Castiel coloca a mão no meu ombro .- Se precisar é só me chamar.

E então ele desaparece, entro no bunker e vejo os irmãos arrumando bolsas.

- Acha mesmo que é uma boa idéia você caçar por esses dias?- Diz Dean arrumando a bolsa sem olhar para mim
.
- Enquanto estiver caçando vou estar ocupando a mente. - Digo colocando a xícara na mesa. - Então, qual é o caso?

- Algumas pessoas estão sendo encontradas mortas totalmente sem sangue. - Diz Sam. - Vou ir pegar balas batizadas lá em cima, já volto. - diz Sam saindo .

- Vampiros será? - Questiono já sabendo a resposta.

- Provavelmente. - Diz Dean que para de mexer na bolsa.- Fico feliz que tenha escolhido ficar. - Ele da um sorriso.

- Estão prontos?- Fala Sam na porta.

- Eu sempre estou . - Rebate Dean.

Ele me joga uma bolsa e espera eu passar na sua frente para fechar a porta.

Entramos no carro e nossas narinas são invadidas por cheiro de hambúrguer.

- Não é muito cedo pra comer hambúrguer?-Pergunto pro Dean que está dando partida no carro.

- Nunca é cedo pra comer, Alisson. - Ele me responde com o cenho franzido.

Sam balança a cabeça negativamente e liga o rádio que começa a tocar

- Empate, led Zeppelin ramble de novo?-Pergunta Sam incrédulo.

-  Regras da casa, o motorista escolhe a música, o atirador fica calado. - Dean diz fazendo uma careta.

Sam da um suspiro e encosta no banco olhando pela janela.

É melhor descansar, Nova Orleans é um pouco longe e eu nem fechei o olho essa noite. Me cubro com uma jaqueta que está no banco provavelmente do Dean e logo pego no sono com o cheiro agradável dele.

A Caçadora PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora