Capítulo IV

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Oi gente! Como estão vocês?
Este é o capítulo de hoje, postei sem revisão então qualquer errinho por favor me perdoem. Espero que gostem e boa leitura! ❤️🏰👑
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A carruagem balançava enquanto passávamos pelos buracos causados pela chuva da semana passada na estrada de barro. O sol tinha se posto há pouco tempo, e a lua já iluminava o caminho entre as árvores.

–  Eu não acredito que estamos fazendo isso. – Repetia Mary, enquanto apertava suas próprias mãos. – É loucura.

– Paguei algumas moedas ao cocheiro para que ele não dissesse nada. – Disse Charles enquanto colocava sua mão em cima das de Mary, na intenção de acalma-lá .

–  Obrigada, Charles. –  Falei olhando para ele, que estava sentado em minha frente.

– Mas gostaria de saber o real motivo disso, Vossa Alteza. – Completou ele. – Hoje foi um dia traumático para você, não entendo o motivo da pressa.

– Você acha que Lauren Jauregui tem algo a ver com o assassinato? – Disse Mary com os olhos arregalados.

– Tenho certeza que ela sabe de algo. – Falei enquanto me ajeitava no banco.

– Mas logo você tinha que vir? – Disse Charles. – Vossa Majestade poderia cuidar disso.

– Charles. – Falei calmamente. – Você conhece o rei. Se eu falasse que a Condessa poderia ter algo a ver com o ocorrido, mesmo que fosse uma suposição, ele iria tentar conseguir respostas do jeito dele. Não seria bom para os cofres do castelo prender uma das principais nobres do reino. Além do mais, se ela sabe de algo, prefiro descobrir agora, não quero esperar.

– Mesmo que ela saiba, como você ao menos sabe disso? Desde quando Vossa Alteza é próxima de Lauren Jauregui? - Falou Mary. – Até ontem você mal sabia quem ela era.

– Não somos próximas, apenas trocamos palavras no dia do baile.

–  Vossa Alteza, se você nem ao menos a conhece, estou começando a me arrepender de ter cedido ao seu pedido. – Disse Charles.

– Vocês dois podem ficar tranquilos. Eu não sou tola, muito menos ingênua. Sei que não corro risco algum indo a casa dela.

A carruagem começou a diminuir a velocidade enquanto o cocheiro pronunciava algumas palavras que não entendíamos, e em poucos segundos estávamos parados. 

Ouvi ele descer de seu posto e se afastar da carruagem. Logo a porta da casa se abriu e passos se aproximaram.

– A princesa está aqui. – Disse o cocheiro.

– Tragam mais velas! – Gritou uma voz feminina. – A princesa está aqui!

Diversos passos se aproximaram e logo a carruagem foi aberta. Os servos da casa já estavam postos para nos auxiliar na saída. Cerca de seis pessoas seguravam velas para que a iluminação fosse suficiente.

Tirei as luvas que estava usando e coloquei as joias dentro delas, para que pudesse esconde-las. 

Sai da carruagem com o auxílio das mãos da jovem que estava ao lado da porta. Logo em seguida vieram Mary e Charles.

– Vossa Alteza. – Falaram os servos enquanto prestavam respeito a mim, que retribuí com um sorriso genuíno.

Prontamente eles nos dirigiram à entrada da casa, e enquanto caminhávamos em silêncio, eu ouvia o cocheiro conduzindo os cavalos para o estábulo e nossos passos na grama úmida.

Castle Walls - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora