Capítulo XIII

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Olá leitores! Como vocês estão?

Antes de iniciarem a leitura, eu gostaria de pedir a atenção de vocês um minutinho. 

Na verdade, eu quero agradecer a todos vocês que estão acompanhando a fic até aqui. Sei que pode parecer bobo, mas cada vez que o número de visualizações aumenta, eu não consigo disfarçar a animação. 

É incrível ver os comentários de vocês em cada capítulo, eu leio todos eles e fico muito feliz sempre que vejo as especulações, o carinho, a interação com os personagens e até os xingamentos hahaha. Quero agradecer de verdade, obrigada por isso. 

Espero que vocês estejam gostando!

Qualquer erro ortográfico, já peço desculpas porque não revisei. 

Boa leitura! 

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A Condessa Jauregui e eu ficamos conversando por horas ontem após nossa tarde de amor. Conversamos sobre diversos assuntos de forma descontraída. Falamos sobre sua infância, que por sinal, foi muito parecida com a minha. Relembramos as diversas aulas de latim, ensino religioso e até mesmo as aulas de cantoria que éramos obrigadas a participar.

Ela me contou como administra todas as terras deixadas pelo seu pai, e que quase sempre recebe alguma proposta de casamento. Falou também que antes de seus pais morrerem, ela estava prometida ao filho do Conde de Lennox desde antes do seu nascimento. Quando a doença do suor veio, e seus pais faleceram, os Lennox desfizeram o acordo, e acabaram fazendo uma aliança com outra família.

Lauren diz que era muito nova para entender o que tinha acontecido, mas que, quando o acordo foi desfeito, os Lennox não devolveram o dote que os Jauregui haviam pago pela união. Além de que, as terras que foram cedidas junto à quantia em ouro, acabaram não sendo remetidas, levando a um prejuízo muito alto ao patrimônio da família, assim como no lucro em que eles recebiam das safras provenientes naqueles locais. Ela se orgulha profundamente de ter reerguido o prestígio de seu sobrenome, mas me confidenciou que se vingaria caso tivesse a oportunidade.

Foi bom conhecer um pouco da história dela, e não apenas no que escuto dos murmúrios pela corte. Eu compreendo o motivo da desconfiança, realmente ela é incrivelmente influente dentro e fora da Inglaterra. Mas mesmo diante de tudo, estava lá, comigo, me respondendo tudo que eu perguntava.

Foi difícil me desvencilhar de seu corpo nu e assisti-la recolocando seu vestido quando ela disse que precisava ir embora. Meu corpo já estava acostumado a ficar apoiado em seu peito ouvindo seu coração bater enquanto ela falava.

Antes de sair do quarto, ela me disse que iria comprar a confiança do guarda que estava na porta. A condessa me mostrou um pequeno saco de moedas e perguntou se isso seria o suficiente. Certamente seria.

Depois que ela saiu, lembro que não demorou muito para que o medo me assolasse. Não que eu tenha me arrependido, pelo contrário, eu estava aliviada que essa parte tão importante de mim tenha sido entregue a ela, mas por outro lado, estava aterrorizada em pensar que agora, eu era uma pecadora, uma escória, e que a partir de hoje, Deus pode me abandonar para sempre, e sei que mereço sua ira.

Ao mesmo tempo que temo a Deus, temo a Francisco. Temo a meu pai, temo a Inglaterra e a França.

Enquanto espero nesta igreja fria e silenciosa, me pergunto se meu corpo sofrerá alguma mudança. Já ouvi falar que os seios crescem um pouco e acabam ficando mais flácidos. Algumas mulheres também afirmam que perdemos um pouco de peso após perder a virgindade. Não sei se isso é verdade, mas o medo de repararem em meu corpo e fazerem alguma pergunta me deixa nauseada.

Castle Walls - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora