Capítulo III

3.2K 301 155
                                    

Oi gente.
Eu ainda não tinha deixado nenhum comentário antes dos capítulos pois não sabia exatamente se iria ou não continuar a fanfic. Primeiro eu queria ver como seria a receptividade de vocês com essa experiência, e como foi boa, decidi que não seria legal simplesmente abandonar a história. Em segundo lugar, eu estava analisando se iria conseguir conciliar com a minha faculdade.
Esse segundo ponto ainda não está muito claro, mas acredito que eu consiga atualizar a fanfic uma vez por mês, ou duas, caso eu tenha tempo para escrever. Espero que vocês entendam e sejam pacientes.
Então é isso, espero que gostem e que se divirtam lendo. ❤️🏰✨
➸➷➸ ➷➸ ➷➸ ➷➸ ➷➸ ➷➸ ➷➸ ➷➸ ➷➸ ➷➸

– Vossa Alteza... Camila... Acorda, rápido!

Me revirei na cama e respirei fundo antes de abrir os olhos para encarar Mary, cuja voz soava animada.

– Por Deus Mary! O que foi? – Falei enquanto esfregava meus olhos. – Já está tarde?

– Já deve passar da metade da manhã, os servos não quiseram lhe acordar, mas eu não podia esperar sua boa vontade de levantar. – Ela me olhava sorrindo e inquieta.

– Ora, devo lhe agradecer por isso? Mal dormi esta noite.

Sentei na cama enquanto ela se levantava e ia em direção as janelas do quarto.

– Lamento Vossa Alteza, mas acredito que você vai adorar as notícias que trago.

Ela puxou as cortinas e a luz solar entrou em todo o aposento. Serrei os olhos para olhar para fora, o céu estava bonito apesar da temperatura ter caído.

– Então fale logo! – Disse já impaciente.

– Você fica muito rabugenta quando está com sono! – Ela respirou fundo e sentou na cama. – O Príncipe Francês lhe enviou a primeira carta!

– Ai meu Deus! Onde está? Como você sabe? – Falei empolgada.

– Seu mensageiro iria lhe entregar hoje pela manhã, bem cedo, mas eu acabei pedindo para lhe dar a notícia. Suponho que a carta já estava aqui por um tempo, ela jamais chegaria tão rápido.

Ela se levantou e foi até o quarto de entrada, onde fica a bancada de Luís, meu mensageiro. Provavelmente ela o tinha dispensado, já que não ouvi conversa nenhuma e em poucos segundos já estava de volta.

– Irei deixar Vossa Alteza sozinha, apesar de estar morrendo de curiosidade. – Ela sorriu me entregando a carta. – Mande me chamar assim que terminar!

– Mary, estou com medo. – Falei apertando a carta entre meus dedos. – Agora parece tudo muito real.

– É real, e você tem que ficar feliz por isso, dizem que ele é encantador!

Nós duas rimos e ela saiu do quarto me deixando sozinha novamente.

Agora era somente eu e a carta de meu futuro marido nas mãos.
Passei os dedos pelo selo francês vermelho em alto relevo por alguns segundos, até que finalmente criei coragem para abri–la.
Descolei cuidadosamente a marca da corte e desdobrei a carta.

Princesa Camila De Estrabão.

Revolvendo–me no meu pensamento o conteúdo desta carta, eu me acho na insegurança gigante dentro de mim. Por anos tentei fugir de meu dever com a França, mas agora preciso aceitar meu lugar como futuro Rei. Eu lhe suplico agora, com o mais intenso ardor, que se permita a me conhecer melhor. Sei que as circunstâncias não são as melhores, mas peço um esforço para que possamos nos aproximar, mesmo que por cartas. Sei que se me deres uma chance, eu terei êxito e acharei lugar no vosso coração e no vosso afeto. No futuro, talvez, estaremos unidos pelo casamento pelo bem de nossos países.
Eu lhe peço que deis uma resposta bem clara a esta minha carta, de modo que eu possa saber com que posso contar e até que ponto. Estou ansioso para lhe conhecer, sei que nos veremos em breve.
Sem mais, por medo de te cansar.
Escrito pela mão daquele que será de bom grado seu.
Príncipe Francisco de Artois.

Castle Walls - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora