- Você pode subir, querida. - Penélope disse sorrindo e Toni se aproximou dela, dando um forte abraço.
- Que saudade da senhora. - Toni disse sorrindo assim que encerrou o abraço. - Não tive tempo de vir aqui esta semana, sinto muito.
- Não se preocupe. - Penélope disse. - Oh, estou te preparando uns biscoitos incríveis, mais tarde pedirei para Cheryl ir te levar na sua casa.
- Se não é a melhor sogra do mundo, provavelmente a disputa será acirrada com a número um. - Toni disse rindo. - Muito obrigada.
- Não há de quê. - Disse acariciando a mão de Toni. - Agora suba, pois Cheryl fala de irem comprar esse carro desde a semana passada.
- Sim, eu iria com ela na semana passada, mas tive que trocar meu turno naquela semana. - Toni explicou. - Vou lá, com licença.
- Fique à vontade. - Toni ouviu Penélope dizer antes de subir as escadas. Caminhou até o quarto de Cheryl e deu três batidas na porta.
- Entre! - Ouviu a voz de sua namorada proferir e sorriu, fazia dois dias que não a via.
- É aqui que mandaram entregar uma namorada cheia de saudade? - Toni perguntou sorrindo e Cheryl a olhou com os olhos brilhando.
- TT... - Cheryl disse animada e se levantou, correndo até sua namorada e dando um abraço forte antes de colar os lábios em um selinho demorado.
- Heey, está fazendo mudanças, hm? - Toni disse ao reparar algumas coisas sendo tiradas das paredes do quarto de Cheryl.
- Sim, meu quarto não condiz com minha idade, mas não sei o que tirar, eu gosto de tudo. - Toni assentiu e puxou Cheryl pela mão, a fazendo se sentar em seu colo antes de envolver as mãos ao redor de seu corpo.
- Olha, você não precisa tirar as fadas por essa besteira de idade. - Toni alegou. - Eu mesma sou apaixonada por seres místicos e se pudesse teria um quarto igual ao seu.
- Sério? - Cheryl perguntou e Toni assentiu.
- Muito sério. Então se você quiser mudar o estilo do seu quarto porque enjoou eu até te ajudo, porém se for para se encaixar nos padrões da sociedade esqueça isso.
- Me ajudaria mesmo?
- Claro. - Toni disse e Cheryl sorriu. - Só não quero que aceite nenhum dos pôsteres da Veronica, vai ter mulher pelada neles, tenho certeza, e vou ficar com ciúmes. - Toni disse rindo e Cheryl abriu a boca surpresa.
- TT! - Cheryl disse antes de afundar a cabeça no pescoço de Toni.
- Só disse verdades. - Toni disse rindo.
- Já que entramos nesse assunto... - Cheryl começou, acariciando a clavícula de Toni um pouco sem jeito. - Eu consegui fazer sozinha. - Toni piscou lentamente até entender do que Cheryl se referia.
- Você não... não precisa me dizer isso. - Toni disse mordendo seu lábio inferior.
- Achei justo dizer, afinal eu pensei em você. - Cheryl disse e Toni podia jurar que havia um pouco de malícia na voz que geralmente saía inocente.
- Sua mãe pode aparecer, a porta está... - Toni começou, arfando e fechando os olhos lentamente ao sentir beijos suaves de Cheryl em seu pescoço. - Aberta.
- Você já fez isso pensando em mim? - Cheryl perguntou, lhe olhando antes de morder o lábio inferior de Toni.
- Já. - Toni confessou. - Mas nunca consegui terminar, você sabe... sempre alguém atrapalhava. - Revelou sentindo os braços de Cheryl se enroscaram em seu pescoço.
- Eu poderia te ajudar com isso, TT. - Cheryl sussurrou e Toni sentiu seu corpo esquentar de repente, fazendo sua respiração ficar descompassada.
- Você está se tornando uma provocadorazinha experiente. - Toni disse franzindo os olhos e Cheryl sorriu, assentindo.
- Estou, não estou? - Perguntou rindo, antes de acariciar a nuca de Toni e se inclinar, capturando seus lábios em um beijo manso.
Toni gemeu baixinho diante da saudade que havia sentido daquele contato; jamais se cansaria daquele beijo. Toni apertou as mãos na cintura de Cheryl ao sentir uma mão da garota descer e adentrar sua blusa, acariciando sua barriga.
- Senti saudade... - Cheryl sussurrou antes de voltar a aprofundar o beijo, fazendo o coração de Toni acelerar ainda mais quando uma mão da garota subiu por dentro de sua blusa. - Posso te tocar?
- A porta, amor... - Toni sussurrou quase sem ar e Cheryl se levantou, indo fechar a porta às pressas.
- Problema resolvido. - Cheryl disse antes de voltar para o colo de Toni. - E agora? - Perguntou enchendo de beijos lentos na clavícula de sua namorada.
- Pode... - Toni soltou em um fio de voz, sentindo a mão quente de Cheryl rodear seu seio no instante seguinte por debaixo da blusa e apertá-lo sem usar muita força.
A menor gemeu baixinho e sentiu seus seios entumescerem diante do toque.
- Eu adoro o fato de você quase nunca usar sutiã. - Cheryl disse baixinho. - Quase sempre consigo ver o formato deles. - Ela disse, voltando a beijar Toni de uma forma intensa.
Toni mordeu o lábio inferior de Cheryl e apertou mais sua cintura, porém seus olhos focaram no relógio no meio da parede atrás de Cheryl.
- Isso tudo está muito, muito gostoso, amor, mas precisamos ir comprar logo esse carro. Preciso ir trabalhar. - Toni disse com dificuldade, fazendo Cheryl retirar a mão de seu seio antes de lhe dar um selinho.
- Está bem. - Ela concordou, se levantando do colo de Toni e a puxando pela mão.
[...]
Toni ouvia atentamente o que o vendedor dizia sobre um dos carros enquanto tinha os braços passados pelo ombro de Cheryl, tendo uma de suas mãos entrelaçada com a de Cheryl.
- Como disse que se chamava mesmo? - Cheryl perguntou e o homem sorriu gentilmente para ela.
- Juan. - Ele informou e Cheryl assentiu.
- Então, Juan. Eu realmente não estou nada feliz de que você tenha dito que este é o modelo mais econômico e o último modelo lançado, sendo que você e eu sabemos muito bem que este modelo não chega a ser sequer econômico e ele tem um modelo que foi lançado depois dele. - Cheryl disse tranquilamente. - Então eu peço encarecidamente que não minta, porque minha namorada está disposta a comprar um carro para ela, praticamente de aniversário, e não ficarei nada contente se por ventura ela vir a odiar o bem que comprar. - O homem lhe olhou desconcertado e Toni a fitou boquiaberta.
- Eu... Eu sinto muito, senhorita. - Ele disse.
- Não sinta. Olha só, parece que temos outra vendedora logo ali, obrigada, não precisamos mais dos seus serviços. - Cheryl disse, puxando Toni em direção a outra vendedora.
- Como sabe tudo aquilo? - Toni perguntou baixo e Cheryl sorriu, lhe dando um beijo no rosto.
- No hospital só tinha revista de moda e de carro. - Cheryl disse rindo.
- Você absorve muito fácil o que lê, sabia? Não sei se tenho orgulho ou inveja. - Toni disse rindo, dando um selinho em Cheryl antes de se aproximar da vendedora.
- Pode ter os dois. Eu deixo. - E, diante do riso gracioso de Toni, Cheryl inevitavelmente sorriu junto.
-
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐥𝐢𝐧𝐤 𝐨𝐟 𝐚𝐧 𝐞𝐲𝐞 • 𝐜𝐡𝐨𝐧𝐢
FanfictionCheryl Blossom tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o cam...