Capítulo 2 - Casa bonita

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Stiles

- Damon, Damon Salvatore - ele disse me encarando, parecia procurar algo.

- Damon eu juro que eu te atropelei... - disse o encarando.

- Você é um lobisomem - Damon se aproximando, ele parecia me cheirar - Mas isso não justifica o fato de não ter funcionado com você.

- Você sabe sobre os lobisomens - digo incrédulo - Espera... O que você é?!

- Não sente o cheiro que vem de mim? - Damon pergunta.

- Eu não sou um lobisomem, esse cheiro não é meu - digo revirando os olhos - Eu tenho amigos lobisomens.

- Isso explica muita coisa - Damon sorri - Eles com certeza te fazem ingerir verbena.

- O que é isso? - pergunto, ele só falava palavras complicadas.

- Uma erva, muito antiga e bastante conhecida por enfraquecer vampiros - Damon responde se aproximando - Ela deve estar fluindo por todo esse seu copinho magricela e frágil, me impedindo de controlar a sua mente.

- V-Você é um vampiro... - digo pálido e com medo - E está com fome.

- Basicamente sim - Damon responde outra vez.

Puxo as mangas da minha blusa e estendo o meu pulso para ele.

- Bebe um pouco - falo deixando minhas veias saltadas a mostra.

- Não, não vou fazer isso - Damon diz sério - Você está querendo me enfraquecer para me matar, o seu sangue contém verbena.

- Eu não ingeri a droga dessa erva, agora se você quiser beber um pouco do meu sangue e se afastar dessa cidade cheia de lobos, eu agradeço - digo irritado.

Damon não disse nada, apenas abocanhou o meu pulso e começou a sugar meu sangue, no começo foi um pouco dolorido, mas eu senti minha visão começar a ficar embaçada e simplesmente apagar.

Acordei com a minha visão embaçada como antes, mas assim que ela estabilizou, encarei o local onde eu estava. Parecia um quarto, eu estava deitado em uma cama de casal, olhei o meu pulso e ele estava enfaixado.

Me levantei da cama com cuidado e me sinto tonto, tombo, sentando na cama. Tento me levantar mais uma vez e consigo me equilibrar.

Abro a porta e me deparo com um enorme corredor, cheio de portas e rústico, lembrava á um castelo ou uma casa bem antiga.

Percorro todo o corredor e desço as escadas, era uma mansão, muito bem conservada.

Eu sempre tive uma paixão por coisas vintage.

- Gosta do que vê? - ouço uma voz e me viro, era Damon.

Aquele olhar penetrante e misterioso que me desconcertava.

- Uma casa muito bonita - digo observando seu abdômen a mostra.

- Eu pareço ser mais interessante - Damon se aproxima de uma forma tão rápida, julgo que é uma das habilidades de ser vampiro.

Damon estava dando em cima de mim, ou eu estava enganado? Eu ainda tenho sentimentos por um cara de olhos verdes, mas esse de olhos azuis na minha frente me causava arrepios que nem mesmo eu conhecia.

- É, você realmente parece ser mais interessante - sorri para ele e mordo os lábios.

- Chega dessa distância - Damon disse e me puxou pela cintura colando nossos corpos.

Eles encostavam seus lábios nos meus e desceu até o meu pescoço dando leves chupões, eu estava completamente arrepiado e com tesão. Agarrei minhas pernas em sua cintura.

Ele me deu um selinho, mas depois foi alongando e quando fomos ver, nos beijávamos loucamente, eu já podia sentir seu membro duro sarrando em mim.

Damon me ajudou a tirar a minha camiseta, ele revezava entre me beijar e chupar meu pescoço.

- Você é delicioso - Damon sussurrou e mordeu o lóbulo da minha orelha.

Eu estava ficando louco com aquilo.

- Damon... - gemi.

- Pode falar meu coelhinho - ele disse sorrindo.

- E-Eu quero que você me foda, forte... - esperei uma resposta, mas quando abri os olhos, estávamos no quarto.

- Você quem pediu - Damon sorriu maquiavélico - Eu vou te fazer gozar tantas vezes, que você vai implorar para eu parar.

Damon me jogou na cama e subiu em cima de mim, voltou a me beijar, desceu para o pescoço e foi descendo até chegar no meu abdômen. Ele puxou minhas calças com tudo, me deixando apenas de cueca, ele começou a massagear meu membro por cima da cueca.

Segundos depois, eu senti ele rasgando minha cueca, mas era a última coisa com que eu me importava, senti sua enorme mão pegando o meu membro e soltei um longo gemido quando ele colocou na boca.

- Oh! Damon... - gemi.

Ele parou de me chupar e me encarou.

- Geme o meu nome, vai - disse sorrindo.

- Vai Damon, não para! - gemi e ele voltou a me chupar.

Estava prestes a gozar, mas ele parou e interrompeu, subiu até mim e me beijou, era tão bom sentir a sua língua brigando com a minha.

- Agora é a sua vez... - Damon se ajoelhou na cama e abaixou a cueca.

Me ajoelhei e fui engatinhando, peguei o seu pênis e comecei a massagear e Damon ergueu a cabeça para trás. Coloquei a ponta da língua na cabeça e ouvi os gemidos que foram como incentivo, depois coloquei tudo na boca e comecei a chupá-lo.

- Que boquinha... - ele gemeu.

Senti a sua mão segurar o meu cabelo e começar a controlar os movimentos da minha cabeça.

Ele estava quase gozando, mas decidi me vingar e tirei o seu pênis da boca, ele abriu os olhos e me encarou irritado.

- Você quer, não é? - Damon perguntou sorrindo.

Eu apenas acenei com a cabeça concordando e sorrindo.

Ele usou sua velocidade e me colocou de quatro.

- Ei! - falei.

- Eu vou te foder com tanta força, que você só vai andar daqui a cem anos - Damon disse sério e com um tom sexy na voz, eu gostava daquilo.

- Está esperando o quê? - perguntei.

Klaus

San Diego, Califórnia

Terminei de tomar o sangue da garota e a joguei no chão, andei até o carro e me encostei na janela.

- Quanto falta? Estou quase indo andando - digo revirando os olhos.

- Mais algumas cidades e estaremos lá - Kol respondeu - Descobri que há lobisomens lá.

- Nosso pai os deixou bem protegidos, mas como agora eu sou um híbrido, não vejo problemas em arrancar umas cabeças de lobos - sorri para ele.

Olhos Azuis - StamonOnde histórias criam vida. Descubra agora