Final

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(Seu nome) narrando.
Estávamos nos amando intensamente quando de repente Demi começa a gritar, levantei da cama, e ajudei ela a sentar na ponta da cama,já que ela estava agachada na borda da cama me dando prazer.
- Demi o que foi?
-Eu acho que a bolsa estourou.- Ela falou com uma expressão de dor, e no mesmo instante um liquido começou a escorrer de suas pernas molhando o piso.
-Meu deus do céu, vou te levar para o hospital agora.
Me troquei rapidamente e ajudei ela a se vestir.Coloquei seu braço ao redor do meu pescoço e ajudei ela chegar no carro. O desespero me invadiu porque eu não aguento ver ela com dor.
-Vai dar tudo certo. Vamos chegar rápido.
-Ela é bem impaciente era para ser mês que vem.
- É mesmo parece com a mãe.
-Eu com dor aqui e você me zoando quando eu parir vou te encher de porrada.
-Amor calma, logo as contrações vão para e a dor.
O caminho estava com pouco trânsito graças a deus, chegamos com facilidade. Eu liguei para os pais da Demi e para minha irmã que berrou na ligação.
Ela não parava de gritar, eu desesperada já mandei alguém na recepção trazer uma cadeira de rodas para ela. Rapidamente uma enfermeira pegou e foi até o carro ajudar ela a sentar na cadeira.
Mandei mensagem para Bob.
" Estou no hospital a Demi vai dar a luz, estou nervosa"
"Fica tranquila, vai tudo dar certo. Estou acabando de dar uma aula e já vou para ai"
"Ok , fecha a academia quando acabar por favor? "
" Sim, fica tranquila"
" Obrigada te amo"
"Eu também, você vai ser uma ótima mãe"
" Eu espero"
Em seguida coloquei o celular no bolso e segui para a sala onde estavam levando a Demi. Segurei em sua mão e falei que não ia deixa-la em nenhum momento.Chegando na sala de parto uma médica conversou um pouco com ela para tranquiliza-la. De acordo com ela iria ser parto natural já que já estava bem dilatada a vagina.
Depois de mais ou menos duas horas o neném saiu. Esta tão feliz mais também preocupada com a Demi, ela estava bem cansada o que não era para esperar menos, já que saiu uma criança de dentro dela.
-Posso segurar? -Perguntei para a enfermeira que estava limpando nossa princesa.
-Pode sim mais depois que vocês segurarem vou precisar colocar ela na maquina de oxigênio.
-Porque?- Demi já perguntou com uma voz desesperada.
-Calma senhora Lovato, a filha de vocês nasceu prematura é mais para garantir possíveis complicações no futuro ou mesmo ela não conseguir respirar sozinha.
Peguei ela no colo e levei para perto do meu amor, que estava deitada cheia de suor.
-Ela é linda amor, o que você acha?-Perguntei trazendo para mais perto dela.
-Aww ela é muito, deixa eu segurar.
-O nome vai ser aquele que combinamos?- Perguntei sorrindo.
-Sim vai ser ( nome que você daria) (seu sobrenome) Lovato.
-Eu amei como soou, te amo muito sabia, fico feliz de ver onde chegamos.-Falei beijando sua cabeça.
-Eu também, mas queria ficar com ela a noite toda.
-Logo vocês vão meninas.- A média que realizou o parto disse.
-Obrigada doutora por tudo, você é muito boa.
-Ah imagina quem fez quase todo trabalho foi a Demi. Agora você vai repousar e amanhã já está liberada,só para observação. Não houve complicações durante o parto, parece que você já estava relaxada antes mesmo da bolsa estourar.- Quando ela falou isso olhei para a Demi rindo baixo com um sorriso grande no rosto, ela retribuiu .
- Vamos ter que voltar para o Brasil, minha família está louca para ver ela.
-Isso não vai ser um problema, eu amo lá.
* 50 anos depois*
Demi narrando.
Nossa filha estava muito bem de vida, ela era advogada de defesa e estava noiva de seu namorado ironicamente brasileiro também.Acho que as mulheres da nossa família adoram um fogo latino.

Eu e (seu nome) estávamos bem empolgadas pelo casamento, nos mudamos para uma casa mais afastada do centro de LA, mais perto das colinas. E também a praia ficava bem perto, era muito tranquilo. Me peguei pensando em nossa trajetória, desde quando a conheci naquela festa de inauguração na sua academia.

-Amor te fiz um chá do seu sabor favorito. - Me assustei pois estava na varanda observando a paisagem da praia.
-Que susto quer matar a velha ?-Perguntei rindo.
-Nunca amor, toma aqui, no que está pensando?- Ela falou me dando a xícara e me abraçando por trás.
-Em tudo que vivemos amor, foi um longo caminho até aqui.
-Sim, mas me diga valeu a pena?- Ela perguntou baixinho no meu ouvido me fazendo arrepiar o pescoço.
-Claro, e você continua me fazendo me sentir tão bem.Sabe todos aqueles sentimentos e sensações de ansiedade, nervoso, tesão e etc?
-Sei, é tão bom saber que ainda faço você sentir essas coisas. Saiba que eu também sinto, nossa filha é linda demais assim como a mãe.
-Puxa saco. -Falei me virando para ela e colocando a xícara no chão.
-Eu sei que não foi fácil, todos problemas que passamos mais saiba que eu sempre vou proteger nossa família.
-Ainda bem que eu fui naquela festa, ainda bem que a Marissa rasgou meu quimono para começo de conversa.-Falei soltando um risinho.
-É mesmo, talvez eu nunca tivesse te conhecido. Por mais enrugada que nossas peles estejam, por mais que estivermos cansadas, eu nunca vou deixar de te amar e querer.
Cantei o refrão da música Tell Me You Love Me acapella para ela que sorriu e me beijou intensamente, e o vento do litoral fez nossos cabelos bagunçarem. Por mais que não somos jovens como antes o beijo e a sensação de ansiedade no estômago, eram iguais como nosso primeiro beijo naquele banheiro da balada.
Ela me agarrou  forte e eu agarrei de volta, com tanta vontade que achei que meu coração velho iria infartar. Mas toda aquela vontade e desejo era igual como se fosse a primeira vez.

Me Diga Que Você Me AmaOnde histórias criam vida. Descubra agora