Adeus, infância.

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Dylan olhou pela última vez para a cama sob a meia luz. Ela tinha, cuidadosamente colocado um tubo de lubrificante ao lado da cama e estava agora vendo se tinha tudo que precisava. Bom, hoje ela precisaria mesmo do lubrificante. Ela sabia que haveria dor, e que Spencer se romperia nos seus dedos.
A ideia toda, apesar de erótica tinha uma responsabilidade enorme. Ela ia tirar a inocência dela. Toda.

O som de Spencer se secando no banheiro era quase ensurdecedor. Dylan enrolou os cabelos nas mãos e decidiu que era melhor ela tirar a roupa também, já que a menina viria só com uma toalha. A mulher tirou a roupa, metodicamente, e sentiu-se um tanto velha, enquanto colocava as roupas dobradas em cima da cama, e via, por cima do ombro, Spencer sair do banheiro, enrolada em uma toalha, com as bochechas vermelhas.

Ela era linda. Realmente linda.

- Você está nua. - Spencer constatou, olhando para Dylan com um tom de surpresa.

Dylan, com um ar maroto, deu uma voltinha no lugar, exibindo o corpo todo e sorriu para a menina que segurava fortemente a toalha. Se Spencer parecesse um pouco mais inocente do que isso, tirar a virgindade dela seria um crime.

- Viu só? Claro que estou. - Dylan brincou abrindo os braços e esperando Spencer caminhar até ela. - A mulher amparou Spencer pelos ombros, esfregando-os sob a toalha e esperou a menina a olhar nos olhos. - Você tem certeza? Eu posso esperar, Spencer.

- Tenho. - Disse Spencer abaixando a cabeça de lado, e encostando-a em cima da mão de Dylan que acariciava seu ombro. - Tenho sim.

- Ei...

Dylan pegou a menina pelo queixo, levantando seu rosto e inclinou-se para frente, dando um beijo simples sob os lábios dela. De novo, Dylan foi supreendida pela jovialidade de Spencer, que avançou-se um pouco, intensificando o beijo, e aproximando seu corpo. O beijo, antes muito mais um conforto, trocou-se para um beijo profundo, com línguas que invadiam, e mãos que buscavam algo.

As mãos da mulher mais experientes, enlaçaram Spencer pela cintura, puxando-a para se encostar dela e de leve, sem muita maldade, apertou-lhe a bunda sob a toalha. Neste momento, Spencer surgiu do beijo, buscando ar e olhou Dylan nos olhos, com um sorriso envergonhado e ansioso.

- Eu ainda estou de toalha.

- Sim... está. - Dylan concordou. - Que tal resolvermos isso?

Spencer viu as mãos de Dylan se aproximarem da toalha, e desfazerem o leve laço na altura dos seios, puxando a toalha para o lado. A consciência da nudez a atingiu no momento em que Dylan fez isso, sorrindo para seu presente sem embrulho agora e antes de Spencer abrir a boca para protestar vergonha, Dylan afundou-a em um beijo de novo.

Agora, com as duas nuas, o beijo desesperado de Dylan fez o seio das duas se baterem. Deus, a menina era macia como manteiga, percebeu Dylan. Os bicos dos seios ainda moles, recém-formados, e quando sua mão desceu e apertou-lhe a bunda de novo, ela teve plena consciência que ia gostar demais daquilo.

- Dylan... - Spencer disse com os lábios já vermelhos, de olhos fechados, arqueando por ar.

- Hum? - Dylan riu entre os lábios da menina.

- Eu quero... eu posso... - Ela buscou as palavras, e, ao invés disso, subiu a mão, e fechou-a sob o seio esquerdo de Dylan, roçando de leve a mão sob o mamilo dela, já endurecido.

Era uma descoberta, percebeu Dylan. A menina não sabia bem o que fazia, mas a delicadeza dos dedos dela ali, ainda incertos, fez os músculos de Dylan dispararem em todos sentidos.

- Vem aqui... - Dylan puxou a menina para si, apertando-a com força, e descendo a boca até o peito de Spencer, enfiando-o e puxando-o, sugando.

Spencer gemeu alto. Mais alto que Dylan achou que ela fosse para uma primeira vez. Ela lambeu-lhe os seios, depois a barriga e quando olhou para a menina de novo, percebeu que ela estava com um olhar um tanto diferente, um tanto mais... selvagem.

Ponte para lugar nenhumOnde histórias criam vida. Descubra agora