(Não) Continue Vendo Ele Como Inimigo

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Oi, oi, nem demorei, né?
Temos aqui um capítulo quentinho :3
E eu não sei se devo avisar, mas... A partir de agora vai ter uma virada na fanfic, eu acho. Não sei bem como definir mas as coisas vão mudar e acho que o rumo não é bem... Previsível? Vamos chamar assim kkkkk
Até mais <3

§_________§

Caso um Jimin seja gentil com você ㅡ e em algum momento ele vai ser ㅡ, você tem duas opções:

1- Pode apenas ignorar e continuar com a rivalidade entre vocês, assim como os conflitos até que alguém desista.

2- Pode começar a ver ele com outros olhos, mesmo que pouco, e considerar ser mais gentil com ele.

A primeira opção é a que uma pessoa focada em ganhar um desafio e ciente da personalidade de Jimin escolheria.

E a segunda é a de alguém que se encanta fácil com atos gentis e age pelo impulso. 

E se você reparou no nome dessa história, sabe que eu não fiz a escolha certa

Eu estava tão confortável, nem a luz leve do sol que entrava pela janela faria eu me mover. Estava tão macio, me sentia em cima de uma nuvem. Abraçava um de meus travesseiros. Eu não costumava fazer isso, mas pensei que tinha o feito enquanto dormia.

Com o tempo eu adquiri uma mania, pode-se dizer estranha, de morder o travesseiro. Eu fazia isso quando acordava e podia passar mais tempo na cama. Puxava a fronha do travesseiro com os lábios e mordia. Repetia por minutos até ter vontade de levantar. 

Mas o travesseiro estava com um cheiro diferente. Parecia perfume, e até aí tudo bem, porque meu perfume às vezes ficava impregnado na cama, a questão é que não era o meu perfume. Tinha um cheiro diferente, era bom, mas não era o meu perfume. Achei que devia ser o sono que sempre me deixava meio confuso e ignorei. 

Mas por que a fronha do travesseiro não tinha textura de tecido quando eu a puxei com os lábios? Tinha uma textura diferente, mais macia e fofinha. Contudo, devia ser um tecido diferente, eu devia ter trocado de fronha e não lembrava. 

Mas... por que a fronha não tinha gosto de tecido? Tinha um gosto diferente, parecia hidratante. Tudo bem, eu usava hidratante e podia ser o gosto dele. Mas, mais uma vez, não era o gosto do meu hidratante. Meu hidratante era de morango e o gosto que eu sentia não era de morango.

Ignorei tudo isso, decidido a permanecer dormindo. Porém... por que o travesseiro gemeu quando eu mordi ele? Meu travesseiro não gemia. Travesseiros não gemiam. Então aquilo não pode ser um travesseiro. 

Abri meus olhos e vi que estava coberto; normal. Levei meus olhos ao que eu estava mordendo, um pescoço; normal. Levantei a cabeça pra ver de quem era, era Jimin; normal. Deitei a cabeça pra voltar a dormir e... Jimin?! 

Abri meus olhos, assustado, vi ele dormindo calmamente na minha cama, meus braços em sua cintura e uma marca vermelha em seu pescoço devido à minha mordida. Depois de cinco segundos analisando a situação, soltei um dos mais altos gritos da minha vida. Me sentei na cama, gritando, e Jimin acordou, assustado, sentou na cama, todo descabelado, olhando para os lados. 

ㅡ O que foi? O que aconteceu? ㅡ ele perguntava confuso, me vendo gritar. Eu parei de gritar, mas estava tão fora de mim que só gritei de novo e apontei pra ele. ㅡ Tem algo de errado comigo? ㅡ Ele começou a olhar sua camisa. 

Devia ser o sono misturado com o susto que me deixou idiota, já que eu, ainda gritando, empurrei ele da cama e levantei. Fiquei de pé e apontava para ele e para a cama, para a cama e para ele. "Ah, Deus, eu devo ter bebido ontem e o susto, o sono e a ressaca estão agindo juntos!" foi o que pensei. E estava certo. 

Como (Não) Viver Com Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora