Como (Não) Viver Com Park Jimin

(Não) Negue Seus Sentimentos Por Ele

Oi, oi, oi! Eu demorei, mas relaxem, eu sempre volto (um dia)!
Coisa importante: esse capítulo é o último da primeira parte da fanfic, o próximo é de transição e depois disso, começamos a segunda parte! Espero que gostem <3
Leiam com atenção, até mais! 💕
E leiam as notas finais!!!!!!!

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Bom, se você está lendo isso, é porque por algum motivo toda a minha trajetória com Jimin te cativou. Talvez você leve esse manual a sério quando/se encontrar um Jimin, ou talvez você só goste de ler as minhas patéticas tentativas de resistir a esse homem. E é, eu acabei cedendo. Você percebeu.

Quando você chegar nesse ponto, o ponto em que não adianta mais o que você faz, você não vai conseguir se livrar do Jimin ㅡ até por falta de vontade ㅡ, lamento te dizer, mas é a hora de aceitar. É hora de finalmente aceitar que você está loucamente apaixonado por ele e não consegue mais mentir; nem para os outros, e principalmente, nem pra você.

E essa também é sua última oportunidade de fugir, de negar e ir embora. Caso aceite e fique, meu manual nada mais pode te oferecer.

Depois que você aceita que quer Jimin com você, nada no mundo te faz mudar de ideia.

Nada no mundo separa vocês.

Quando eu acordei… Nossa, eu não conseguia descrever como foi acordar. Sério, acordar, simplesmente isso, foi… mágico. Foi mágico ver o corpo de Jimin colado ao meu, foi mágico ouvir a respiração dele, foi mágico ver a cama bagunçada e ter flashbacks mais que indecentes da noite passada, foi mágico lembrar de nós… lembrar de tudo. Foi simplesmente mágico. Jimin acordou um pouco depois de mim, talvez por eu estar brincando de passar os dedos pelo rosto dele, pra vê-lo fazer expressões fofas e barulhinhos. Quando ele abriu os olhos foi tipo... Wow. Ele olhou pra mim e parecia que estávamos mandando algum tipo de sinal um pro outro. Parecia que estávamos sentindo exatamente a mesma coisa e dizendo com os olhos: “Você também sente? Essa coisa estranha no peito? Essa vontade de sorrir e essa sensação de que tudo isso tinha que acontecer exatamente desse jeito?”. Nem eu nem ele dissemos nada, mas achei que não precisava. A gente sabia a resposta.

Fui surpreendido por um abraço apertado seguido de um beijo na testa. Fiquei totalmente sem reação e me senti ficar todo molinho.

ㅡ Dormiu bem? ㅡ ele perguntou carinhoso, ajeitando minha franja que estava na frente dos olhos. Eu me sentia tão pequeno nos seus braços. Me sentia frágil e indefeso, constantemente precisando dos carinhos dele. Ao mesmo tempo em que me sentir assim me deixava totalmente sem jeito, era indiscutivelmente bom.

ㅡ Uhum.

Eu só consegui murmurar; meus olhos baixos e meus lábios comprimidos. Sentia meu rosto com um leve rubor, não de constrangimento em si, era mais… Não sei. Aquela vergonha boa, sabe? Aquela que não te faz se sentir mal, só… dá um frio na barriga e é gostoso.

ㅡ Você está acordado faz tempo? Sabe que horas são? ㅡ Neguei com a cabeça. Ele esticou o braço e pegou seu celular na mesinha de cabeceira; olhou as horas e o deixou de lado novamente. ㅡ São 09:18 ainda. Podemos ficar na cama se você quiser. ㅡ Sorriu, voltando a mexer no meu cabelo.

Eu apenas movi a cabeça em confirmação e me ajeitei, me virando de lado, e puxei sua mão em sinal para fazer o mesmo. Ele se virou de lado também e me puxou pela cintura, colando minhas costas nuas com seu peito também nu. Suspirei surpreso quando nossas peles se chocaram, mas não tive tempo de me acalmar, pois logo seu rosto estava colado à minha nuca; ele cheirava meu cabelo e meu pescoço. Fez meu corpo todo arrepiar, meu coração disparar e até minha boca secou. Ele deixou um beijo na minha nuca e eu não consegui evitar suspirar alto e me sentir acanhado. Muito menos evitei de me aproximar ainda mais dele ㅡ se é que era possível nos colar mais ainda ㅡ e sorrir imensamente satisfeito ao ouvir sua risada abafada pela minha pele, antes de ele continuar me enchendo de carinhos.