Espere Por Ele

30K 2.6K 5.6K
                                    

🍒🍒🍒🍒>>>>>> OI! LEIAM AQUI, RAPIDÃO! É IMPORTANTE! <<<<<<<🍒🍒🍒🍒🍒
Nesse capítulo o Jimin fala sobre o ex namorado dele e contém uma narração bem clara de relacionamento abusivo. Se isso for gatilho pra alguém, pulem, ok? Se atentem e pulem. Não quero ninguém passando mal.
Eu, particularmente, amei esse capítulo. Espero que amem também! Leiam as notas finais que eu explico mais coisas lá!
Até! 💙💛

&_______&

Já citei que Jimin tem muitas camadas, e como podem ver, ele demora a mostrá-las. Eu aprendi a esperar com o tempo. A entender o tempo dele e saber como era o tempo dele. Decorei o tic-tac do seu relógio e o som do seu alarme.

Eu esperei Jimin para poder escutá-lo, para poder entendê-lo. Para poder não só amar ele, mas dar a ele a certeza de que eu o amava. Para lhe dar segurança, carinho, apoio.

Eu esperei por ele e morri de felicidade quando percebi que ele também esperou por mim.


"TOC. 

Pensamentos excessivos (obsessões) que levam a comportamentos repetitivos (compulsões).

O transtorno obsessivo-compulsivo é caracterizado por pensamentos e medos irracionais (obsessões) que levam a comportamentos compulsivos. O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura.

Crônico: pode durar anos ou a vida inteira.

Geralmente diagnosticável pela própria pessoa.

Não requer exames laboratoriais ou de imagem.

O TOC costuma se concentrar em temas como o medo de germes ou a necessidade de organizar os objetos de uma maneira específica. Os sintomas geralmente começam de modo gradual e variam ao longo da vida.

O tratamento é feito por meio de cuidados individuais e paliativos. O tratamento inclui psicoterapia, medicamentos ou ambos."

Eram os resultados que o Google me dava quando eu pesquisava "toc". Pesquisava para entender Jimin melhor, para achar uma maneira de ajudá-lo. Mas os resultados da pesquisa mais me assustavam do que animavam. Claro que Jimin sempre foi minha maior fonte de informações, quem saberia mais sobre ele do que ele mesmo? Eu fazia perguntas, eu ouvia com atenção, mas às vezes nem ele sabia responder. E se nem ele tinha as respostas, como eu poderia ter? Ainda com esses obstáculos e parênteses, eu aprendi mais sobre Jimin e o mal que caía sobre ele. E, em certo ponto, sobre o mal que caía sobre mim também.

"Depressão.

É um conjunto de condições associadas à elevação ou ao rebaixamento do humor, como depressão ou transtorno bipolar.

A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas.

A base do tratamento geralmente inclui medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois. 

Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses tratamentos podem normalizar alterações cerebrais associadas à depressão."

Era o que o Google me dizia, mas eu passava meus olhos pelas palavras sem interesse. Eu as sabia de cor. Sabia o peso, cor, gosto e consequências delas. Gostaria de não saber de cor. Na verdade, gostaria de apagar. 

O tempo passou desde a visita ao túmulo da minha mãe. Jimin e eu ficamos mais próximos, conversamos mais. Eu não tinha reclamações quanto a isso. Nossa relação estava ótima e eu estava bem. Mas também estava inquieto. Já fazia um tempo que eu trabalhava com ele. Já fazia um tempo que eu não escrevia. 

Como (Não) Viver Com Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora