Conte Para Ele

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OLÁ!!! vim dar algum sentido a essa quarentena de vocês 😔😔

Eu não ia atualizar tão cedo, mas rolou umas coisa aí, e aqui estou! Leiam as notas finais porque eu tô divulgando coisas novas lá (uma que alguns de vocês pediram, inclusive). Se vocês derem uma olhada ficarei contente💗
Aviso: algumas pessoas que leram o capítulo disseram que tem cenas muito pesadas. Eu não tinha me dado conta de que o assunto que eu tratei poderia servir de gatilho ou algo assim. Peço desculpas e vim colocar esse aviso justamente pra que, caso você não tenha lido ainda ou for ler de novo, leia com cuidado e pule cenas que não conseguir ler. Fique bem e deixe esse capítulo ou cenas dele de lado se precisar. Espero que possa aproveitar a leitura, de toda forma.

e aliás... GENTE TEM CAPÍTULOS DAQUI QUE PEGOU MAIS DE MIL VOTOS????? MEU DEUS????? COMO ASSIM GENTE CARALHO EU AMO VOCÊS DEMAIS

OBRIGADA MESMO, GENTE, OBRIGADA!!! ESPERO CONTINUAR TENDO O APOIO DE VOCÊS. TÁ TUDO EM CAIXA ALTA, DESCULPA, EU FIQUEI EMOCIONADA

amo vocês, obrigada, obrigada


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Eu tive momentos ruins em minha vida, momentos em que não vi mais razão pra continuar. Acredito que todo mundo passa por um momento assim um dia. Nesses momentos faz muita diferença ter alguém ao seu lado. Ao menos, pra mim fez. E ao longo do tempo não é incomum que mudem as pessoas que oferecem amparo. Pelo menos, não pra mim.

Meu primeiro amparo foi minha mãe.

Meu segundo amparo foi Taehyung.

Meu terceiro amparo foi Hoseok.

Meu quarto amparo foi Jimin.

Todos me fazem um bem enorme até hoje.

Quase todos, na verdade. O primeiro deles foi tirado de mim sem aviso e sem volta. Precisei de todos os outros para lidar com a dor.

Me mexi novamente na cama. A posição anterior estava desconfortável. Não estava deixando Jimin dormir, eu sabia. Isso me incomodava e me deixava ainda mais inquieto. 

Hotel Rose Palace, 23:45 de uma sexta-feira, 17 de Janeiro de 2014. 

Me sentei na cama, suspirei e fui até a cozinha. Bebi um copo d'água e respirei fundo. Voltei ao quarto.

18 de Janeiro de 2014, 07:06 da manhã. Mansão dos Jeon. 

Já tinha me sentado na cama, estava ajeitando as cobertas quando Jimin se sentou também. O quarto estava escuro, tinha a luz do poste da rua que entrava pela janela. Eu podia ver apenas a silhueta de Jimin, mas sabia que ele estava tenso. Seu corpo parecia inquieto, mas também travado. Ele suspirou.

ㅡ Não consegue dormir? ㅡ Neguei com a cabeça e passei as mãos no rosto.

ㅡ Sempre acontece uma noite antes. Não consigo dormir nem ficar parado. Às vezes tenho dor de cabeça e vomito. Mas passa no fim do dia.

ㅡ Você toma algo pra ficar mais calmo? Um chá, remédio? Alguma atividade?

ㅡ Eu parei com remédios há uns dois anos. E normalmente eu passo essas noites sozinho, então eu fico acordado assistindo tv ou lendo, qualquer coisa. ㅡ Me deitei, encarei o teto. Jimin se levantou e acendeu a luz do quarto. 

ㅡ Você aceita tomar um remédio? É só um calmante, faz dormir. Não tem efeitos colaterais ㅡ sugeriu; assenti. Jimin foi à cozinha e voltou com água, pegou uma caixa de remédio da gaveta de sua cômoda. Se aproximou de mim com o comprimido e a água. Me sentei e tomei em um gole. ㅡ Se ajeite bem na cama. Daqui uns minutos você dorme.

Como (Não) Viver Com Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora