Mirela
Burra, burra, burra, e burra para sempre.
Eu sei que não adianta ficar me lamentando por uma decisão já tomada, mas oque eu poderia fazer!? É claro que ele está confuso por essa convivência, e não gosta de mim como homem e mulher, mas pensa que gosta, aí depois eu que me decepciono.Estou bem assim, minha vida está andando e eu não quero carregar mágoas comigo.
Ele pode me chamar de imatura ou oque for, mas no momento eu não quero. Não acho que vá dar certo e não estou disposta a tentar para poder me foder.
Miguel ficou aqui com a gente a noite toda e até que foi bem legal. Ele é um amor e a Malu gostou dele, mas ficou a todo momento perguntando sobre o titio dela.
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Hoje estou indo para empresa mais cedo, não quero ouvir reclamações do meu patrão, acha mesmo que vou dar esse gostinho, a gordinha aqui sabe jogar também chefinho.
Hoje botei uma calça Skinner, com uma blusa social de seda vermelha, e um Scarpin branco. Não sou de me admirar, mas hoje eu estou até que bonita, essa calça é apertada e escondeu algumas gordurinhas e valorizou a minha bunda.
Chego na empresa e logo recebo olhares de algumas pessoas e em especial alguns homens, bem na cara de pau mesmo.
Entro na minha sala e o Maurício ainda não chegou, vou organizando algumas coisas e pedi o café da manhã do chefinho, mas antes vou ao banheiro.
Quando vou sair do mesmo, eu escuto uns murmúrios estranhos, parece um miado, ou seria um gemido?
Vão ficando mais altos e logo escuto a porta da sala sendo aberta e os murmúrios ou gemidos ficam mais altos, alguém da um gritinho e eu já estou tremendo, será que estão tentando matar alguém.
Fico quieta no meu canto, não quero morrer.
- Me chupa sua vadia - estremeço da cabeça aos pés ao escutar essas palavras e ainda mais por reconhecer a voz do Maurício.
Não acredito que ele está transando com alguém aqui.
- Nossa, que cabeça rosadinha, gostoso - uma voz extremamente melosa, seguida de risinhos fala.
- Então chupa com vontade sua safada - tapo minha boca após quase dar um grito de tão em choque que fiquei.
Oque eu vou fazer!? Não quero sair e pegar ela com a boca no negócio dele, muito menos ver os dois pelados. Minha única opção é ficar aqui e esperar essa transa acabar, isso não podia ficar pior.
Olha a situação que eu estou, só acontece comigo, eu tenho certeza que o destino me odeia.Se passaram umas meia hora de muito " mete com força " " selvagem" " sua puta " " tigrão tarado" .
E eu estou no chão completamento paralisada, eu não sei oque fazer e nem pensar. Eles não poderiam ser mais discretos.
- Vai embora, quando eu sentir vontade te chamo de novo - pelo visto, acabou.
- Como quiser, beijinhos - A "safada" diz e logo escuto a porta sendo aberta e fechada.
Como ele pode tratar uma mulher assim!? Achei os palavreado dele bem ridiculo, mas pensei que fosse no sexo, mas ele trata ela como se fosse um copo descartável, que idiota.
Escuto passos se aproximando e levanto em solavanco, logo a porta é aberta e eu paraliso sem ter tempo de me esconder no box, eu não acredito que isso está acontecendo, não acredito.
Mauricio me olha como se eu fosse um bixo de sete cabeças e a minha cabeça vai na direção do pinto dele e meu Deus, oque é isso? Tenho certeza que foi o Picasso que presenteou ele com essa beldade, se vi um ou dois pinto na minha vida, foi muito, mas esse com certeza é o mais bonito de todos desse mundo.
Não sei quanto tempo fiquei encarando o negócio dele, até ver o mesmo aumentando, mas gente!??? Até ficar completamente duro e meus olhos quase pularem.
- Não sabia que gostava de assistir sexo alheio - Ele diz com um sorriso nos lábios e cheio de malícia. Tento me recompor, como vou falar com ele com esse negócio me encarando assim. Já estou nervosa, ele ainda não ajuda.
- Eu não gosto, foi a primeira e última vez para o meu desprazer. - gargalha- eu vim ao banheiro e logo escutei gemidos de vocês, não tinha como sair e ver os dois fazendo sexo, que nojo - faço uma careta e ele gargalha mais ainda.
- Nojo pra você, porque para mim, como percebeu foi bem gostoso - sorri - pode me dar licença? Mas antes de sair pode tirar uma foto, se quiser - aponta para o seu pinto, depois de ver meus olhos desviando para o mesmo mais uma vez.
- Já vi melhores, mais bonitos, grossos e principalmente grandes - minto mas faço uma cara debochada. Mauricio fica sério mas logo disfarça.
- Interessante, agora sai daqui - saio em disparada, credo. Homem acaba de transar e fica em um humor desses.
Falando nisso quero chegar no nível dele, sete horas da manhã a pessoa já está com a corda toda transando!? Fala sério.
Vou para a minha mesa pedir o café da manhã dele, e logo a Mia entra na sala, mas esse povo é abusado em.
- Oi cunhada linda - vem em minha direção e me dá dois beijos na bochecha.
- Não sou sua cunhada Mia, para com isso, por favor - fiquei tão séria que até ela ficou também.
- Nossa, desculpa. É impressão minha ou estou sentindo um clima pesado aqui, meio tenso, seila - gargalho, com certeza está cheirando a sexo aqui e por isso o clima pesado.
- Deve ser porque o seu irmão acabou de transar com uma mulher aqui - arregala os olhos e cai sentada na poltrona que tem atrás dela.
- Vocês dois transaram? - abre um sorriso de orelha a orelha.
- Claro que não, ele transou com outra mulher, não eu, tá doida? - suspiro - mia você está muito estranha em, pelo amor.
- Eu vim aqui para falar que a minha mãe está super chateada com vocês, porque ela marcou o almoço e vocês não apareceram - cassete, esqueci completamente do almoço.
- Ai mia, pede mil desculpas, eu esqueci, fala para ela que na próxima eu vou sem falta - mesmo que eu não queira por causa do Maurício, eu vou. A mãe dele é tão gentil comigo mesmo sem ter me conhecido, tenho que retribuir.
- Tudo bem, vamos almoçar juntas, vou passar aqui - bate palminhas e parece uma adolescente - perai, como você sabia que meu irmão transou com alguém aqui!? E cadê ele?? - suspiro e mais uma vez vamos lembrar do sexo alheio.
- Porque eu cheguei primeiro, fui ao banheiro e quando ia sair ele entrou com uma mulher e a mesma estava gemendo, e eu não podia sair e ver os dois transando aqui, então fiquei no banheiro até que acabasse. - ela abre e fecha a boca várias vezes.
- Gente que babado, coitada de você Mila, ver sexo dos outros sem poder participar - arregalo meus olhos.
- Eu não queria participar Mia, que ideia - fico seria e ela gargalha.
- Estou brincando, mas que situação chata amiga, imagina o clima que vai ficar agora - cruza os braços e eu também.
- Clima nenhum, vim fazer o meu trabalho, nao ligo para as surpresas que aparecem. - queria ser forte assim como transparecia ser.
- Duvido, mas enfim, beijos até o almoço, que você tenha boas lembranças até lá - debocha da minha cara e sai da sala.
Logo a Manuela entra com uma bandeja em mãos e coloca na mesa do Maurício e olha para mim espantada. Mas antes dela falar eu murmuro um " depois". Pronto, com certeza ela ouviu e viu a mulher saindo, e me viu entrando aqui também. Vou ser motivo de chacota agora entre meus amigos do trabalho. Ótimo. Obrigada Senhor Maurício vou transar em qualquer lugar.
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Vidas Opostas
RomanceMirela é uma mulher independente, que viveu sua vida inteira no orfanato, sendo obrigada a deixar o mesmo quando completasse seus 18 anos de vida. Logo se viu desesperada, mas tinha ajuda de suas mães de criação, as mulheres do orfanato que a ajudou...