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Mirela.

O almoço na casa dos pais do Maurício foi tão agradável, eles são uns amores e já amei de cara. Depois do episódio ridiculo daquela mulher, eu apenas ignorei o Maurício. Mas ele logo insistiu para nos trazer em casa.

Hoje é domingo e marquei de assistir um filme com o Miguel, ele tá vindo pra cá e vamos ficar aqui já que a Malu está com a Bia e Antônia no shopping.

Botei uma camisola de renda, não tenho a intenção de transar com ele mas eu preciso estar bonita e ao menos gostosa, mas se rolar, quem sabe, já passou da hora de tirar a teia. Estão batendo na porta e com certeza ele chegou, estou tão nervosa.

- Oi - digo ao abrir a porta e ver ele tão lindo encostado na parede.

- Oi - sua voz sai rouca e hipnotizante -  está linda - me olha de cima a baixo com um olhar de desejo.

- Obrigada, você também não está nada mal - sorrio.

- Obrigado, trouxe algumas coisas para comermos - levanta os braços e mostra as sacolas.

- Não Precisava, tenho muita comida aqui, venha - digo entrando e fechando a porta.

- Nunca é demais - me viro pra ele que está com um olhar de pura luxúria e eu não me aguento.

O agarro aqui mesmo, início um beijo tão gostoso e calmo, cheio de malícia e segunda intenção, ele segura na minha bunda e aperta me fazendo gemer. Eu não aguento e puxo ele para o sofá, vou por cima dele e ele puxa meus cabelos de um jeito tão gostoso. Alcança a alça da minha camisola e me olha como se pedisse permissão e eu dou, ele tira a alça e meus seios ficam amostra.

- Você é maravilhosa, Mirela - diz com uma voz rouca e gostosa e logo ataca meus seios.

Não paro de gemer um minuto, a boca desse homem é muito gostosa, por um momento imagino se o Maurício me chuparia assim, mas logo afasto esses pensamentos porque sei que isso é errado. O Miguel muda de um seio para o outro e solto outro gemido de tão bom que está, parece que estou nas nuvens, em um mundo só nosso.

- Que porra é essa Mirela? - miguel puxa sua cabeça imediatamente e me tira de cima dele, puxando minha camisola assim que percebe a presença do Maurício na sala. Eu estou em choque, não consigo me mexer.

- Não sabe bater cara? - bufa me escondendo e esta vermelho de raiva.

- Sei, mas eu tenho a chave, e infelizmente presenciei essa cena desagradável - cerra os punhos e eu me recupero, nem tanto mas consigo me mexer.

- As chaves são para casos de emergências, você não pode entrar e sair daqui a hora que bem entender Maurício - digo completamente envergonhada.

- Eu queria ver a moana e isso é uma emergência - sorri, cínico.

- Problema seu, que me ligasse, essa é a minha casa e a minha privacidade, a Malu não está aqui, então por favor Maurício pode se retirar - arregala os olhos.

- Está me expulsando? - arqueia a sobrancelha.

- Não, estou pedindo para se retirar já que não tem oque fazer aqui, quando a Malu chegar, você volta. Mas deixa que eu mesma vou avisar - me levanto indo em direção a porta.

- Tudo bem, que vocês aproveitem bem a tarde - diz vindo em direção a porta, mas antes de sair me olha de cima a baixo e sorri, conseguiu me transmitir um fogo só pelo olhar, oque foi isso?.

- Que incoveniente, porque você deu a chave a ele?, Se quiser ver a Malu tem que te pedir, você é a mãe - miguel cruza os braços. Fecho a porta e me viro para ele procurando paciência para explicar.

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