Vidas Opostas

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Maurício

Ontem o dia foi cheio. Eu e Mirela quase tivemos nossa primeira noite mas ela estava insegura com seu corpo e eu não aguentei ouvir tanta bobagem, sei que é logo difícil para ela mas eu vou ajudar ela se livrar desses sentimentos ruins e insegurança.

Ela vai ter a primeira vez dos sonhos de qualquer mulher. Sei que Mirela é romântica, e ela merece cada esforço e demonstração de amor. É oque vou fazer.

Claro que não tenho experiência nisso então pedi ajuda a Mia e a Bia.

- Eu conheço a Mirela e tenho certeza que ela vai amar essa surpresa - bia diz me analisando.

- Tudo bem, vocês venceram, só pelo fato de eu não entender muito do assunto porque senão com certeza minha ideia seria melhor - provoco.

- Vai se foder Maurício, a gente te ajuda e você ainda se acha o poderoso, só estou ajudando porque é pra Mila, caso contrário que você se fudesse seu idioma - mia se levanta indo em direção a porta e eu gargalho.

Bia sai em seguida me dando língua e como sou tão maduro quanto ela, retribuo.

Mirela foi almoçar com o Lucas, as meninas tiveram que inventar algo pra ela e eu também. Oque foi super difícil já que ela sabe da minha agenda inteira, mas conseguimos e acertamos tudo para mais tarde.

Manuela adentra a sala fechando a porta atrás de si, fazendo uma careta estranha e antes de eu conseguir perguntar algo, ela começa.

- Eu tentei falar que o senhor não estava aqui porque eu sei que é isso que me mandaria dizer, mas ela além de me ofender, quase me bateu e não consegui chamar os seguranças, me perdoa mauricio por favor - dispara e eu me levanto.

- Se acalma e fala, ela quem? - seguro em seus ombros.

- Martina - diz e mordendo os lábios e eu suspiro.

- Não acredito que essa mulher está aqui - coloco as maos no rosto. E escutamos alguem bater na porta.

Abro e vejo martina com seu sorriso malicioso mas seus olhos transbordam raiva.

- Acho melhor você demitir essa menina, já é a segunda vez que eu me estresso com ela. - aponta pra Manuela e eu reviro os olhos sem paciência.

- Acho melhor você se por no seu lugar e quem sabe ter um pouco mais de amor próprio para não se sujeitar a tanta vergonha assim - escuto a voz de Mirela e a mesma entra na sala. Se antes não estava nervoso agora estou o dobro.

- E quem você pensa que é para falar assim com a mulher do dono dessa empresa ? - diz e eu gargalho. Só pode ser sacanagem.

- Eu sou a mulher do dono dessa empresa, já você é um caso antigo que ficou no passado mas só você não se deu conta disso - Mirela cruza os braços e vai para o lado de Manuela.

- Garota você não sabe nada sobre minha relação com o Maurício, e nunca vai saber - se aproxima e tenta tocar em mim mas me afasto.

- Martina, você vem na minha empresa, desrespeita a minha secretária e a minha mulher e ainda acha que vou deixar você me tocar? - suspiro - eu quero distância de você, se eu pudesse voltar no passado e não ter te conhecido, eu voltaria, você e nada para mim é a mesma coisa, conseguiu entender? Se respeite - vou em direção ao telefone para chamar meus seguranças.

- Não era isso que você dizia quando gemia meu nome e chupava meus seios com tanta força e ainda dizia o quanto eu era gostosa, o quanto eu era magrinha e linda, você amava - sorri e olha para mirela com desdém. Para mim já deu.

Vou em sua direção a pegando pelos braços e levando pra fora da sala.

- Você vai embora daqui agora, e nunca mais vai entrar aqui e desrespeitar a minha mulher, vá - faço sinal para que entre no elevador, quando os seguranças chegam no andar - levem essa mulher e deixem claro para todos que ela nunca mais pise aqui dentro. - eles assentem, antes de ir ela pisca e susurra um " até logo".

Eu mereço.

Volto para minha sala, Mirela está pegando suas coisas da mesa já que agora ela vai para sua outra sala, e a Manuela está pálida.

- Mauricio me desculpe mesmo, eu deveria ter sido mais firme com ela - diz e eu sorrio pra ela.

- Não se culpe manu, o culpado foi eu de ter me envolvido com alguém como essa mulher - assente, paro em frente a minha mesa e observo a Mirela que está emburrada.

- Não foi a primeira e nem a última - ela diz e eu reviro os olhos.

- Obrigado por me lembrar Mirela - da um sorrisinho sínico e volta sua atenção para seus pertences.

- Estou indo para minha sala, depois pego o resto das coisas - suspira - ou peço para alguém pegar.

Caminha em direção a porta e Manuela a segue, não vou tentar falar com ela agora porque sei que está de cabeça quente e isso só vai piorar. Vou guardar minhas palavras para hoje a noite.