cap 6

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Cristian on

Eu não sei de onde tirei tanta coragem mas acho que foi o facto de eu achar que talvez ela tenha ficado com ciúmes, talvez até tenha mesmo mas acho que me precipitei e tô pagando bem caro por isso. Lembro da expressão de dor e angústia que vi em seus olhos ao ver Bruno bater em mim, mesmo que ela não admita foi difícil por isso ela o mandou parar bem no momento em que nossos olhares se cruzaram ela não conseguiu sustentar e desviou porque ela não consegui mais me maltratar como antes eu consegui ver isso em seus olhos mas vai ser difícil...

- Aí meu Deus, olha só o seu estado, ela pegou pesado dessa vez, isso não pode continuar assim.- diz Carol tentando me erguer do chão

- Não foi ela, eu acabei por cair e machuquei o rosto só isso.- minto e ela me olha de uma forma bem assustadora e eu desvio o olhar para qualquer lugar menos na sua direcção

- Não minta, eu sei que foi ela porque ela mesma me falou e pediu para eu vir aqui.- dito isso a encaro novamente mas dessa vez com um sorriso no rosto pois ela se preocupou comigo mas para minha desgraça Carol pressiona meu estômago e eu acabo soltando um grito de dor.- E tira esse sorriso do rosto porque você podia ter se machucado muito mais.

- Sim mas ela se preocupou comigo e mandou eles pararem.- digo já me erguendo com ajuda de Carol e logo atrás dela está Gui e está com um semblante misto de preocupação e irritação.

- Dessa vez você vai contar pro director o que ela fez porque isso não pode continuar assim.- diz ele e me segura do lado direito me apoiando a me manter em pé.- vamos para a infermaria

- Eu não quero ir lá, a Sr. Jéssica vai ficar fazendo muitas perguntas e eu não vou falar nada.- digo com uma certa culpa pois sei que eles estão preocupados comigo mas eu não posso e nem quero preojudicá-la, eu eu...

- Tudo bem, não irei insistir dessa vez pois estou cansado de mais, teremos essa conversa depois, primeiro temos que cuidar de te.- de lá saímos e fomos directo para minha casa Rafael nos ajudou, ele é o mordomo da família a anos e como meus pais não estão em casa não saberão o que aconteceu já pedi a Rafa para não contar nada a eles

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É de tarde e os meus amigos já voltaram para suas casas, bem eu tratei dos ferimentos e tomei um banho pra relaxar. Agora tô no meu quarto deitado na minha cama, encarando o teto branco com a TV ligada, tá passando um filme de super heróis é bastante legal mas acho que Beca ia me achar ridículo por ver desenhos com essa idade, tenho pipocas salgadas ao meu lado e como um punhado delas. O quarto está silencioso só se escuta o som das pipocas sendo mastigadas por mim e um pequeno ruído vindo da TV porque eu baixei o volume. Minutos depois escuto batidas na porta e sussuro um "entra" e a porta é aberta calmamente, não me mexo e continuo na mesma posição de a minutos atrás, suponho que seja Fernanda minha ama. Sinto o colchão abaixar e um cafuné gostoso, me permito abrir os olhos e dou um salto no mesmo instante que percebo quem está na minha casa, no meu quarto, na minha cama e mi fazendo cafuné com tanto carinho.

- Oi! Como se sente?- diz ela com a voz suave, nem parece ela

- O que você tá fazendo aqui?- pergunto ignorando por completo a sua pergunta

- Eu fiz uma pergunta não me faça repetir.- e cá está a grosseira de sempre.- Olha colabora tá.- diz e suspira.- Só me diz como você está.

- Eu estou bem e se era só isso você já pode ir.- o que foi que eu falei? Como assim já pode ir? Eu só muito tonto

- Muito gentil da tua parte.- diz com ironia.- Eu vim aqui te ver e você me manda embora, nem sei porquê vim mesmo mas tudo bem eu vou indo não vou te encomodar hoje.- diz isso e se levanta, caminha em direcção a porta e segura a maçaneta mas antes que se vá eu a impeço segurando na sua mão por cima da maçaneta impedindo que ela a gire e a porta abra.

Essa Rebelde Sou EuOnde histórias criam vida. Descubra agora