Essa Rebelde Sou Eu

capítulo 30

- Pode começar a contar tudo.- Carol diz assim que estamos devidamente apresentáveis para a festa de pijama, ela na sua querida camisola vermelha_ típico_ e eu no meu amado short preto e moleton (sim moleton) da mesma cor com um desenho de caveira na cor branca

- Contar o quê?- me faço de desentendida

- Olha Rebeca você pode achar que é uma caixinha de segredos mas não pode comigo. Eu sou detalhista e periférico.- a olhei sem entender pois realmente não entendi e a desgraçada revirou os olhos como se silenciosamente me chamasse de lerda vê se pode.- Primeiro: sorriso infinito no rosto de Cris mesmo você tendo faltado a escola hoje, eu poderia até dizer que ele te traiu se não o conhecesse e soubesse o quanto ele gosta de te. Segundo: você faltar a escola e se quer avisar nem a mim e nem ao seu querido namorado ou seja ele sabia de alguma coisa. Terceiro: você não cobrar nada dele, tipo um relatório para saber se alguma garota chegou perto dele. Quarto e não menos importante, o chupão no pescoço dele e entre os teus seios. Conclusão: vocês tranzarão.

É o queeeeeê? Com...como? Eu... Ela... Essa garota... Isso é... É tão... Carolina.

- Garota você já pensou em trabalhar para o FBI?- pergunto e ela se entusiasmou por confirmar suas suspeitas. Minhas bochechas devem estar vermelhas pois sinto que meu rosto está pegando fogo e isso é irritante, me sinto como essas garotinhas apaixonadas todas tontas argh, o que aquele imbecil, idiota, lindo, carinhoso, maravi... Nada, posso nem xingar que já tô logo elogiando

- Agora me conta como foi?- ela insiste

- Está bem sua doida. Foi legal.- digo e ela me fuzila como o olhar

- Legal? Conta outra Rebeca, foi a sua primeira vez, e você acha que eu vou cair nessa de foi legal? Se engane, pois você vai contar tudo.- coloquei minhas mãos sobre meu rosto escondendo-o

- Tá, foi tudo de bom, foi maravilhoso, ele é maravilhoso. Me fez sentir uma princesa, me tratou com tanto carinho e cuidado, sempre perguntando se eu me sentia bem, se eu precisava de tempo, tudo, foi tudo sua idiota. Foi melhor do que eu podia alguma vez ter sonhado.- aiii meu Deus estou me sentindo mais uma dessas idiotas mas eu não consegui evitar de esboçar um sorriso ao lembrar de tudo

- Nunca pensei que fosse ver você assim.- disse depois me deu um abraço

- Assim como?- realmente não entendi

- Seus olhos brilhavam enquanto você falava sobre isso, e esse sorriso que não abandona o teu rosto mostra o quão apaixonada você está e isso é tão surreal, nunca imaginei que fosse presenciar a isso - disse sorrindo. Eu estava sentada na cama até agora mas me joguei de barriga para cima encarando o teto do meu quarto

- Tenho medo sabe. De tudo isso acabar e me machucar como as outras idiotas lá do colégio. Tenho muito medo.- acabei de confessar algo que se manteve tipo a mil palmo do meu coração

- É normal sentir medo, mas estamos falando do Cris, você mesma disse o quanto ele te faz sentir bem. Você confia nele?- eu assenti e ela sorrio.- Então apenas seja feliz

- Tá bom. Chega de falar de mim.- ela se deita ao meu lado.- Como estão as coisas com Gui?- olhei para ela e vi um sorrio bobo se formar em seus lábios.

- Maravilhosamente extraordinárias, eu estou tão apaixonada, tão feliz, nunca me senti assim antes, nem como o Jack ou o Pedro.- parece que ela viajou nas lembranças sobre seus anteriores namorados, um a traiu e outro teve que se mudar com sua família para Canadá.- Eu estou óptima com Guilherme e não me arrependo de arriscar mesmo depois de ter quebrado a cara duas vezes.