Cap 29

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Como sempre o galpão estava cheio de gente, uns bebendo, outros fumando, alguns se beijando e excedendo a linha vou nem detalhar

- Quanto tempo hein Rebeca.- o nosso querido anfitrião como sempre muito bem receptivo

- É, faz tempo mesmo mas como diz o ditado quem é vivo sempre aparece.- mantenho minha expressão séria. Sempre que estive aqui foi assim, nada de sorrisinhos, poucos papos apenas o necessário

- Ouvi dizer que o garoto da outra vez é seu namorado agora. Achei que já não fosse aparecer por namorar um riquinho.- trinquei meu maxilar no mesmo instante, eles têm investigado Cris, que merda é essa?

- Minha vida não é problema vosso, então faça o favor de anunciar a corrida e parar de xeretar o que não te compete.- falei ríspida talvez assim ele entenda e tire a merda do sorriso dele dos seus lábios

- Você que manda- apois anunciar a corrida, vieram mais três garotos e bem o percurso foi meio diferente e admito que não estava a espera disso, foi mais perigoso que das outras vezes além dos obstáculos de sempre dessa vez tinha gente lançando pneus incendiados na pista e devias desviar deles caso contrário quero nem imaginar, tinha também extensões de pregos imagina se essa droga fura meus pneus vai ser uma acidente e tanto

Ok! Isso foi divertido, todo esse perigo, coração a mil, pulsação acelerada, respiração descompassada, todas essa instabilidade, esse medo reprimido, waw eu senti falta disso. Não sei porquê mas eu adoro estar exposta ao perigo, a adrenalina, isso faz parte de mim

- Incrível como sempre, achei que não fosse se adaptar as mudanças tão facilmente mas vejo que me enganei. Você como de costume surpreendeu e calou a boca de todo mundo.

- É, eu calei a boca de todo mundo incluindo a tua. Passa minha grana que eu preciso ir.- olho para ele entediada mas meu coração ainda está acelerado

- Calma, não vai querer assistir as outras corridas não?

- Quantas vezes eu já assisti a outras corridas?

- Nenhuma.- ele sorri e pega meu dinheiro.- Quando te veremos de novo?

- Quando me der vontade de correr eu ligo.- monto em minha moto e bem, vou para uma varanda de uma certa casa que eu não deveria chegar tão cedo quanto mas tão tarde da noite, se pai dele me pega aí sim que vai proibir nosso namoro mas eu gosto do perigo.

Desliguei minha moto e a deixei encostada mais a frente, voltei e pulei o muro nada baixo da casa de Cris, percori o jardim imenso que wow é mesmo muito grande, para quê isso? Para minha felicidade tem uma mangueira bem grande do lado que dá para a varanda do quarto de Cris e eu claro escalei a mangueira e bem no topo tem um ramo que faz ligação com a varanda do quarto dele.

Atravessei o ramo e passei pela varanda e para a minha sorte as portas para o quarto estavam abertas, então entrei sorrateiramente, me aproximei da cama e me sentei ao seu lado.

Ele fica tão bonito dormindo e ainda mais agarradinho ao ursinho que eu dei, acareciei seus cabelos e beijei sua bochecha, ele se mexeu um pouco mas não acordou, beijei seu pescoço fazendo um pouco de pressão e foi então que ele abriu os olhos. Ele me disse que esse era seu ponto fraco, deve ser por isso que acordou.

- Oi.- sussurrei

- Uhmm oi.- diz manhoso e acende o abajur

- Eu vou já já só deu vontade de te ver e eu vim.- sorrio e ele também

- Você é muito doida. Não faça mais isso.- fico sem entender ele está me repreendendo com um sorriso fofo desse é para eu levar a sério?

- Como queira vou indo então.- me lento mas ele segurou minha cintura e me puxou para baixo me obrigando a voltar a sentar só que dessa vez no colo dele

Essa Rebelde Sou EuOnde histórias criam vida. Descubra agora