cap 18

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Eu não acredito que aquela filha da mãe foi fazer queixa ao director, ela vai me pagar bem caro. Quase fui expulsa tive que engolir o meu orgulho.

Flashback on

- Você não pode fazer esse tipo de coisa.- diz o director me fitando

- Eu não tive culpa, ela tava beijando o meu namorado. Eu não podia permitir isso.- digo extremamente irritada, eu já havia esquecido isso e agora essa imbecil me lembrou de tudo novamente queria apagar da minha memória aquele beijo asqueroso

- O teu namorado permitiu e não recusou o meu beijo, devia falar é com ele porque com certeza ele adorou.- eu me levanto bruscamente da cadeira e caminho em sua direção, como ela ousa.

- Você tem de aprender a se controlar.- diz o director me segurando fortemente. Que droga essa filha da mãe merecia uma ótima surra.

- Tudo bem mas se ela continuar o senhor sabe que não vai me deter.- digo e passo as mãos no rosto e de seguida nos fios dos meus longos cabelos

- Sr. Bruna, não está ajudando em nada com essa atitude. Eu quero que ambas peçam perdão uma a outra para que esse assunto seja encerrado.- após escutar isso começo a gargalhar de uma forma estridente, só para demonstrar o meu desaprovamento em relação a isso.

- Por mim tudo bem.- diz a sonsa

- Eu me nego a fazer isso.- digo olhando directamente para o director que me fita seriamente

- Você vai sim, não esqueça que já tem advertências o suficiente e se tiver mais duas será expulsa.- droga é verdade mas pedir desculpa a esse lixo humano? Não vai ser fácil

- Desculpe Rebeca.- o meu nome ela diz com claro desdém na voz

- Des-de-des-descupe...- digo num tom baixo mas audível e aquele saco de pulgas abre um sorriso vitorioso, mal sabe ela o que a espera.- lixo humano.- acrescento

- Bruna pode se retirar e Rebeca aguarde um instante.- diz o director e a cobra se retira da sala que estou habituada a vir

- Eu já fiz o que o queria, o que mais o senhor quer de mim?- eu tô cansada de estar aqui e estou extremamente irritada.

- Você vai começar uma terapia de controle da raiva.- diz ele e eu o olho incrédula.

- Como assim uma terapia de controle de raiva? Tá me vendo com cara de algum animal raivoso é? Eu não vou fazer isso e não há o que o senhor possa dizer que me faça mudar de ideias.- digo e saio da sala ouvindo ele me chamar mas nem ligo.

Flashback off

Me encontro com Amadeu no corredor e peço cigarro a ele que me dá sem protestar dessa vez até porquê ele já deve ter percebido meu estado e claramente notado que quem me desafiasse naquele momento iria parar no hospital.

Fui na parede atrás do colégio e comecei a fumar. Fumei um, dois, três, acho que fumei quatro ou cinco não sei, só sei que quando estava indo para o próximo Cris me impediu e eu quase bati nele mas aí ele me abraçou, me debate tentando sair daquele abraço porque eu estava irritada e fedendo a cigarro não queria que ele me visse assim, não ele.

- Não faz mais isso amor, por favor.- diz ele tirando o cigarro das minhas mãos, até pensei em recusar mas quando olhei em seus olhos pude ver tristeza e eu não quero que ele fique triste por mim, ele já tem problemas o suficiente.

- O que você viu em mim? Eu sou toda errada, já te fiz muito mal, não consigo controlar esse meu gênio, e ainda fumo.- digo e ele me olha seriamente.- Se você não quiser continuar comigo eu irei entender, juro que vou entender.- digo e abaixo a cabeça fitando os meus pés cobertos pelas minhas botas pretas com meio salto. Mas ele levanta o meu rosto me fazendo encara-lo

- Você é o errado mais certo da minha vida. Se estar contigo é errar, então eu vou errar mil vezes. Você é uma garota incrível, sei que não consegue se controlar mas se fizer terapia você consegue sim e se não quiser fazer sozinha eu vou contigo.- diz ele me olhando com ternura e carinho, isso me desarma, não consigo ficar irritada tendo ele ao meu lado.- E sabe porquê?- pergunta e eu nego com a cabeça.- Porque eu amo você, amo mais do que a mim mesmo, sempre amei desde o primeiro dia, eu sempre amei você.- diz ele e eu o abraço fortemente

- Sim eu vou fazer a terapia e espero não atrapalhar nada teu porque eu quero sim que vá comigo, só você consegue me acalmar, um abraço teu é suficiente para fazer toda a raiva sumir, só você tem esse efeito em mim.- digo ainda no abraço.- E sabe porquê?- ele balança a cabeça negativamente.- Porque eu também amo você, eu nunca achei que fosse acontecer mas eu amo mesmo você. Amo tanto que estou disposta a parar de fumar e fazer essa merda de terapia. Amo você porque me faz bem, você consegue tirar o melhor de mim, só você.- digo tudo perto do seu ouvido e percebo que ele se arrepia não só pelas minhas palavras mas também pela aproximação e eu sorrio por saber que causo o mesmo efeito que ele causa em mim.

- Agora vamos para casa, esse lugar tá meio que fedendo a cigarro.- diz ele assim que nos separamos do abraço.

- E a tua namorada não se encontra diferente.- digo e ele solta uma gargalhada roca, eu amo essa gargalhada é o som mais lindo que já escutei

- Mas diferente desse lugar é que eu não me importo de ficar com a minha namorada e beijar ela mesmo assim.- diz e me dá um selinho e eu faço bico querendo mais do que isso e ele beija meu biquinho e gargalha quando o fito fingindo seriedade.

- Minha namorada fica tão linda quando faz biquinho, dessa vez apenas beijei mas da próxima vou morder. E não te irei dar o meu super beijo porque está de castigo.- diz e sai correndo eu vou atrás dele porque além de querer brincar disso, sinto falta do seu toque.

- Tá ficando mais rápido hein.- digo assim que o alcanço.

- Só por ter conseguido me alcançar merece... Deixe eu ver.- faz cara de pensativo e eu empurro ele de leve pelo ombro.- O que você acha de um beijo?- pergunta e eu apenas assinto mas ao invés do beijo que tô esperando ele beija minha testa e volta a correr.

- Cris isso é batota volta aqui.- grito entrando da garagem e percebo que ele já está no carro.

- Então vamos?- pergunta assim que eu entro.

- Não vamos não.- digo e me sento em suas pernas de frente para ele.- Pelo menos não antes do meu beijo.- digo e não espero uma resposta apenas o beijo e ele corresponde no mesmo instante. O beijo dele é viciante, afundo meus dedos nos fios delicados e curtos que se encontram na sua nuca e ele coloca uma das mãos em meu cabelo e a outra em minha cintura me trazendo mais para si. Sua língua pede passagem e eu cedo sem hexitar, e faço o mesmo exploro cada parte de sua boca me maravilhando com cada sensação e me aproximo ainda mais se é que isso é possível. Após seçarmos o beijo ficamos nós encarando, com as respirações de ambos ofegantes e o peito subindo e descendo de forma rápida. Ainda consigo sentir os seus lábios nos meus e preciso mais daquilo.

Ele me beija novamente dessa vez um beijo ainda mais quente e intenso, cheio de desejo. Assim que nos separamos eu volto a sentar no meu lugar

- Desculpa, eu não devia ter feito isso sinto muito.- ele me olha confuso.- O beijo você não tava afim e eu forcei a barra.

- Você não tem de se desculpar eu sou teu namorado e você não forçou a barra coisa alguma eu só não sabia se você queria assumir para todos o nosso namoro ainda.- diz ele e depois sorri amarelo

- Eu quero sim que todo mundo saiba que você é só meu, principalmente essas imbecis, não quero elas perto de você.- digo e ele sorri malicioso

- Minha namorada é ciumenta hein.- diz ele e eu bato de leve em seu ombro.

- Sou nada.- digo

- Então deixa eu descer e falar com a Pâmela faz tempo que não converso com ela.- diz ele e eu o fito seriamente

- Faz isso e esquece que tem namorada.- digo e ele gargalha

- Tô brincando linda. Agora vamos pra casa.- diz dando partida no carro.

Essa Rebelde Sou EuOnde histórias criam vida. Descubra agora