Flashback on
Antes do namoro
Eu não sei se estou realmente gostando dele mas não vou permitir que ele fique com outras. Ele é só meu
- Cristian sente aqui comigo.- digo a ele e o mesmo simplesmente me ignora
- Eu não tenho mais medo de você.- diz
- Se você não sentar aqui serão os outros a sofrer e eu acho que você não quer carregar esse peso.- digo
- E o que te faz pensar que eu me importo com qualquer um deles?- verdade todos zoam ele então porquê ele os iria defender?
- Porque dessa vez eu estaria os machucando por tua causa e acho que a tua consciência não te deixaria em paz.- digo, espero que dê certo.
- Tudo bem.- diz ele e eu quase pulo de alegria. Quase mas me contenho.
- Vamos ao jardim, não tem ninguém lá.- digo, na verdade eu mandei que tirassem todo mundo de lá
- Eu prefiro comer aqui.- diz ele
- Mas eu quero ir ao jardim então nós vamos ao jardim.- explico o óbvio pois a minha vontade é lei.
- Chata.
- Não te permito que me chames assim, peça perdão.
- Eu não farei isso.
- Você já sabe as consequências.
- Então vá fazer o que você quiser porque aí já é demais
- Tudo bem agora senta aqui.- digo apontado para o relvado. Me sento e fico esperando ele sentar mas senta longe de mim.- Sente mas perto idiota.
- Não me xinga.
- Então senta aqui.- digo dando pequenas palmadas num lugar ao meu lado.
- Tudo bem.- Ele se senta e nós comemos em silêncio. Depois deito minha cabeça em suas pernas e ele fica me olhando sem entender nada
- Me faça cafuné.- mando
- Aprenda a pedir.- diz ele e eu o olho seriamente e o mesmo entende o recado e começa a fazer um cafuné todo indelicado só para mostrar o quão desgostoso está
- Se for assim então pode parar - digo e tento levantar a cabeça mas ele me impede e passa a fazer um cafuné gostoso e carinhoso.- Achei que quisesse se livrar de mim
- E quero mas esse maldito sentimento não me permite.
- Como é que você consegue gostar de alguém como eu?- pergunto
- Quem disse que eu gosto de te?
- E não gosta?
- Não
- Então tá, está liberado.
- Não gostou de ouvir isso?
- Você já pode ir e amanhã volte aqui no mesmo horário.- digo
- Você tá falando sério? Qual a necessidade disso?
- Não te interessam os meus motivos simplesmente faça o que eu disse.
Dia seguinte no mesmo horário
Eu estava indo ao refeitório para levar o meu lanche e ir ao jardim mas vi uma cena que me irritou imenso, Cristian estava beijando a vaca da Pâmela. Eu vou lá e separo os dois bruscamente, e ambos me olham assustados
- O que você pensa que está fazendo?- pergunta ele mundando o semblante de susto a irritação
- Pâmela sai daqui agora.- mando e ela sai.- Você é meu entenda isso, não quero você com ela e com nenhuma outra entendeu?
- Não eu não entendo. O que você quer de mim? Você não tem esse direito eu fico com quem eu quiser e você não pode me impedir.
- Eu posso e vou porque você é só meu.- o beijo no mesmo instante sem dar chance dele dizer qualquer coisa e para a minha satisfação ele retribui o beijo ficamos assim por um longo tempo, aí beija meu pescoço e uma parte do meu ombro nu.- Viu eu disse você não consegue resistir a mim.
- Eu não consigo mesmo. Você é meu vicio e eu preciso me tratar.- diz tentado se afastar mas o impeço.- Para com isso, você não me quer por perto porquê faz isso? Me deixa seguir em frente.- diz ele
- O tratamento do seu vício sou eu mesma. E você não precisa se afastar de mim porque você não consegue. Você está preso a mim aceita isso.
- Então está bem, aceito que estou preso a te mas vou ficar com quem eu quiser e você não pode me impedir, quem sabe eu acabe preso a outra pessoa.- diz ele
- Você não vai fazer isso porque eu não permito. Entenda você é só meu.
- Então seja minha, fique comigo namore comigo. Seja apenas minha.- diz ele e eu gargalho.
- Você só pode estar zoando, quem gosta do outro aqui é você eu só estou te fazendo um favor. Eu sou de ninguém.
- Tem certeza?- pergunta se aproximando novamente e passa a distribuir beijos molhados em meu pescoço e inconscientemente acabo curvando o pescoço dando mais espaço a ele.- Tem mesmo certeza que não pertence a mim?- pergunta novamente entre os beijos mas não respondo então para e aquilo me faz uma falta, o olho incrédula.- Se quiser que eu continue terá que responder.- engolindo meu orgulho respondo
- Não tenho certeza de nada agora vem aqui.- o puxo e o beijo, eu não sei e nem consigo evitar. Ele me beija dessa vez carinhosamente, aperta minha cintura me trazendo para mais perto de si, um arrepio passa por todo meu corpo.
- Você também pertence a mim mesmo que não aceite isso.- diz após nos separarmos por falta de ar.
- Eu vou pra minha sala, já deve ter tocado.- digo e abro a porta da sala em que nos encontramos.
- A gente estuda junto esqueceu? E pelas horas eu acho que a aula deve estar quase no fim e a prof não te vai deixar entrar.
- Então eu vou ao refeitório não comi nada.- digo e abandono a sala porém ele me segue finjo não perceber isso mas é impossível pois ele entrelaça nossos dedos. Penso em soltar mas vejo que o refeitório está vazio então finjo não liga muito para aquilo. Mas internamente meu coração está batendo a mil quilómetros por hora.
- O que você quer comer? Posso pegar para você.- diz ele
- Bolo de chocolate, suco de maracujá, e uma maçã.- digo
- Espere um instante eu vou pegar.
Esse garoto só pode estar brincando, eu não posso cair nisso, tenho que aprender a me controlar. Mas eu também não quero ele com ninguém.
- Aqui está o que você me pediu.- diz ele.
- Você vai comigo hoje numa corrida de moto.- digo
- É um pedido?
- Não, é apenas um aviso pois já está decidido.- ele apenas assente concordando
- Teus pais permitem que você faça isso?
- Isso não é problema teu.
- Me calei.- diz mas volta a falar.- A que horas você vem me levar?
- Meia noite. Agora cala a boca porque eu quero comer
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Essa Rebelde Sou Eu
Ficção AdolescenteRebeca uma adolescente essentrica, cheia de sonhos mas muito encrenqueira, adora incomodar os colegas principalmente os nerd's, ela diz que eles estudam de mais e são uma seca mas tem um em particular que ela ama provocar, ela não vai a escola sem o...