Chegada dele...

45 4 0
                                    

Após um leve chororô e carinhos com meus amigos, que apesar de não ser o objetivo da nossa pequena festinha, eu estava precisando disso mais do que eu imaginava

Alexy- beleza, deu de tristeza, agora vamos mudar de assunto, e comer alguma coisa que eu estou morrendo de fome (fala batendo palmas como se quisesse dispensar o ar pesado que havia se instaurado pelo quarto até aquele momento

Eu e Rosa- boa ideia, passa o salgadinho...

E ficamos nessa até altas horas, rindo, comendo e aproveitando nossa festinha, mesmo sabendo que teríamos que acordar cedo no outro dia para ir à escola.

* uma semana depois *

Passaram-se alguns dias depois daquela conversa com Rosa e Alexy, pensei muito sobre e agora estou até animada para chegada dele, que na verdade, é hoje. Espero que pelo menos no tornemos amigos, já fiz planos para apresentar a cidade a ele, ajudá-lo com o inglês e tudo mais...

A Fê, apesar de no início ter sido bem contra a ideia, ao longo da semana, já aceitou mais, e em alguns momento, até pego-a perguntando quantos dias faltam para a chegada dele, claro que se eu perguntasse se ela está ansiosa, ela negaria até a morte.

Hoje acordei mais cedo que o de costume, apesar de ser segunda, e tecnicamente ter aula. Mamãe disse que seria um dia atípico para a gente, e como devíamos recepcioná-lo bem, ficaríamos o dia voltado nisso. Ajudei-os a fazer uma bela mesa de café da manhã, e fomos até o aeroporto para recebê-lo e levá-lo para nossa casa.

Saindo do carro, fomos para a área de desembarque, onde já era provável, pelo horário, que ele estivesse. Meu pai assisti muitos filmes e disse que todas as vezes que coisas assim acontecem, a pessoa que recebe faz uma plaquinha de bem-vindo com o nome da pessoa, não preciso nem dizer que ele fez questão de fazer uma para o Castiel.

Após cinco minutos esperando na frente de uma grande escada rolante, até que um rapaz de aproximadamente 1,90 de altura, ombros largos, cabelos longos na altura dos ombros, de um vermelho queimado impressionante, com músculos levemente acentuados pela jaqueta preta de couro que vestia, por cima de um blusão igualmente preto, além das calças jeans rasgadas e coturno, desce segurando as duas malas grandes, uma em cada mão, e a mochila pendura em um dos ombros.

Por volta de alguns segundos, eu desejei que ele não fosse o nosso Castiel, era uma tentação e tanto, mas não tive muitas escolhas quando ele começou a vir em nossa direção...

Castiel- Oi, vocês devem ser os Gomes, certo?

Mãe- Sim, somos nós, e você deve ser Castiel, eu sou a Georgia, seja bem-vindo ao Canadá!!! (Abraça ele, o que o faz ficar surpreso)

Pai- Olá, eu sou Oliver, e essa é minha filha mais velha Larissa (diz me abraçando de lado)

Congelei quando seus olhos pousaram nos meus, até tentei disfarçar, mas sei que todos perceberam...

Eu- oi, é um prazer conhecê-lo (abraço ele meio sem jeito)

Nesse pouco tempo em que nos encontramos, tive a sensação de que ele é, de certa forma, um tanto "distante", principalmente pela surpresa que ele expressou por esses pequenos gestos de carinho...Provavelmente é coisa da minha cabeça, e ele só está tímido e nervoso, o que é bem compreensível considerando o fato de ele estar indo para casa de estranhos em um país diferente que fala uma língua que não é sua.

Mãe- Vamos para casa, acredito que esteja cansado e queira já se instalar no seu quarto (com um sorriso meigo, ela usa uma das mãos para conduzir ele até o estacionamento, pousando-a nas costas dele e empurrando levemente)

Pai- Deixa que eu te ajudo com as malas (ele se põe na frente dos dois, e pega uma das malas que Castiel segurava, que apesar de tentar negar, é convencido facilmente com pelo rosto simpático de meu pai)

Enquanto voltávamos para casa, meus pais foram perguntando a ele milhões de coisas, que respondeu educadamente a todas elas. Eu preferi ficar observando, já bastava as questões dos dois. Além do mais, comecei a refletir porque ele me atraiu tanto, não somente pela aparência, que devo admitir ser exageradamente admirável, existia algo mais, como se meu interior dissesse que eu devia conhecê-lo, desvendá-lo...

.
.
.
.
.
Espero que estejam gostando!!
Até a próxima amorecos S2

Intercâmbio e suas histórias de amor (AMOR DOCE) - CastielOnde histórias criam vida. Descubra agora