Que vergonha...

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Por mais intrigada que fiquei, fingi não ter percebido essa mudança repentina e entrei na cozinha

Mãe- ah que bom que chegou, iria te chamar agora, acredita que o bonitão sabe cozinhar? Hahahha (minha mãe o provoca, batendo a mão em seu ombro direito, enquanto ele tentava segurar o sorriso)

Eu- que legal, parece que estão se dando bem, principalmente porque você nunca me deixa usar esse avental (digo brincando)

Pai- deixa de ser ciumenta hahha, vamos ver se a comida é boa, VEM COMER FERNANDA (grita assustando todos nós)

Castiel- espero que sim (sorri para o meu pai meio sem jeito)

Ele sorriu? Meu Deus do céu, sorrio de verdade agora, que sorriso é esse!!! Mas o porquê de não sorrir olhando para mim eu não sei, eu sou tão feia assim? Qual o meu problema?

Fernanda desce serelepe, saltitando com um sorriso radiante no rosto, estranho, ri internamente, parece que alguém está apaixonadinha nele...

Sentamo-nos todos na mesa, e comemos a comida feita pelo ruivo com a participação especial de minha mãe, como ele mesmo disse. Não preciso nem dizer que estava uma D E L Í C I A.

Mãe- Onde aprendeu a cozinhar assim?

Castiel- Ah eu moro sozinho, tive que me virar ou iria comer fast food sempre hahah (ri discretamente)

Eu- realmente estava muito bom, parabéns (sorrio tentando ser amigável e finalmente ele me olha nos olhos e dá um mini sorriso, é melhor que nada)

Terminamos de comer, ajudo minha mãe a limpar as coisas e meu pai sai com Castiel a fim de arrumar a papelada de transferência para a nossa escola e disseram que só voltavam a noite.

Subi para o quarto, fiz minhas lições de casa, jantamos apenas eu, e Fê e mãe, e quando era por volta de 21 horas da noite, vejo pela fresta da minha porta, que ficava de frente para a dele, acesa, ou seja, eles haviam voltado e provavelmente comeram fora...

Brevemente considerei ir falar com ele e desejá-lo boa noite, mas desisti da ideia, espero que amanhã eu consiga conversar melhor com ele...

*dia seguinte*

Acordo com o alarme, tomo banho, coloco uma calça jeans, uma blusa coladinha branca de pelinho e tênis da Vans preto, pego minha mochila, acordo Fernanda, e paro na porta do quarto do Castiel, bato devagar, e logo o ouço baixinho

Castiel- Pois não?

Como aparentemente ele está distante da porta, encosto meu rosto na porta para ouvi-lo melhor

Eu- Só queria avisar que vamos tomar café e temos 15 min para sair (ele responde abrindo a porta com tudo, e como eu estava com a cabeça encostada na porta, fui bater direto para o peito dele)

Meu coração parou, minhas mãos que encostavam em seu peito quente, já começavam a suar e a única coisa que minha mente processava era "se eu pudesse enfiar a cabeça debaixo da terra, eu faria isso neste momento" ...

Intercâmbio e suas histórias de amor (AMOR DOCE) - CastielOnde histórias criam vida. Descubra agora