×ǝɔıoʌ ɹnoʎ ɹɐǝɥ oʇ פʋoן ı×

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Ş€ĆØŇĐ ĆĦΔƤŦ€Ř

A luz do Sol entrou fraca pela janela naquela manhã. As pequenas e dispersas, porém presentes, nuvens cinza indicavam que o dia seria, além de quente, provavelmente chuvoso. Mais uma manhã típica do verão sul-coreano.

Jimin acordou com a mesma facilidade de sempre. Escovou os dentes e tomou um banho frio, vez ou outra se lembrando da aula incrível que tivera no dia anterior — e alegrando-se minimamente por se lembrar de que, a partir de então, poderia presenciá-la cinco vezes por semana.

Vestiu a mesma roupa que usara para dormir e saiu do quarto, seguindo em direção à sala e sentando-se no sofá. Os pais bradaram um "bom dia" animado da sala de jantar, enquanto Mina foi até ele deixar um beijo no topo de sua cabeça.

Jimin sorriu fraco para a senhora e apenas continuou olhando fixamente para a televisão desligada à sua frente por mais alguns minutos, até que seu pai se aproximou e se sentou ao seu lado, abraçando-o pelo ombro.

— Marcamos a psicóloga pra logo depois do almoço, Jimin. — Dongsun falou, sereno como sempre. — Tome um banho e fique pronto antes. Não queremos nos atrasar, sim?

O menino meneou a cabeça para cima e para baixo duas vezes, sentindo logo um aperto maior das mãos do pai em seu ombro, descendo por seu braço e depois o soltando, antes de deixar um beijo leve em seu cabelo. Jimin amava quando o pai fazia aquelas coisas.

Jimin amava se sentir amado.

Quando a hora do almoço chegou, ele já estava de banho tomado e pronto para sair assim que os pais quisessem. Ajudou Mina a finalizar o japchae que estava preparando, fazendo um high-five com a moça ao perceberem que o macarrão aparentava estar delicioso.

— Meu Jiminie já pode casar! — Disse Mina enquanto abraçava o rapaz com força e sem ser correspondida, fazendo Jimin sorrir mesmo odiando quando ela falava aquilo.

Jimin não pensava nem em namoro, quanto mais em casamento. Credo.

Mina chamou o jovem para arrumar a mesa da sala com ela depois de finalmente o soltar. Os dois fizeram um bom trabalho e, pouquíssimo tempo depois, a família já estava sentada à mesa, apreciando o sabor incrível da comida caseira.

E, meu deus, estava incrível mesmo.

— O japchae está uma delícia, Mina! — Yangmi mantinha uma expressão suave no rosto, mas bradava sua admiração com vontade.

— Muito obrigada, senhora Son! — Mina reverenciou brevemente a mulher. — Mas Jimin me ajudou a preparar o almoço hoje, então dou o mérito à ele. O pequeno tem mãos abençoadas!

O casal se olhou incrédulo e logo direcionou os olhares ao filho, sorrindo cada um de orelha à orelha. Jimin sabia o que aquilo significava e já havia presenciado aquela mesma reação, pelo menos, umas 500 vezes. Dongsun e Yangmi esperavam sempre por uma melhora do filho, nem que fosse mínima; e alegrar os pais daquela forma meio que fazia Jimin se sentir suficiente e um orgulho na vida deles.

Aquilo trazia um conforto, e esse sentimento era bom. Park sempre desejava secretamente conseguir sentir aquilo mais vezes. Outras várias vezes.

— Bom, sendo assim, parabéns, Mina e Jimin. — Dongsun disse, alternando o olhar entre a moça e o filho. — Vocês dois formam uma ótima equipe.

TRIPPING • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora